PALAVRAS FINAIS DO PRESIDENTE DA AHIMTB NO CPOR/RJ EM   30 de março de 2010

 

       É com grande satisfação que a Academia de História Militar Terrestre do Brasil comparece pela 3ª vez neste Centro Ten. Cel Correa Lima, homenagem ao.vitorioso idealizador  da formação de Oficiais da Reserva do Exercito, para aqui comemorar o seu 14º ano de existência profícua.

     Centro Ten. Cel Correa e Lima, hoje comandado pelo Cel Eng Antônio Procópio de Castro Gouvêa meu ex-cadete, ex-comandado  e ex- comandante como eu do centenário 4º Batalhão de Engenharia de Combate de Itajubá , onde ambos comandamos um núcleo de Formação de Oficiais de Engenharia R/2.que lá funcionou por longos anos.

        Hoje, em cerimônia histórica a Academia de História Militar Terrestre aqui inaugurou a cadeira especial Major R/2 Apolo Miguel Rezk, seguramente o maior ícone do que considero a  Reserva, coordenada  ativa, atenta e forte do Exercito , representada por todos os oficiais R/2 do Exército, desde 22 de abril de 1997 reunidos no Conselho Nacional de Oficiais R/2 do Brasil( CNOR) sugerida pelo hoje acadêmico emérito da AHIMTB,  vinculado a cadeira Marechal José Pessoa Gen Ex Gleuber Vieira então ultimo Ministro do Exército e Comandante do Exército que como chefe do DEP, Chefe do EME e comandando do Exército elevou a História do Exército ao patamar de prestigio onde ela hoje se encontra CNOR, funcionando nesta caserna histórica presidida pelo Ten. Art. / R/2 Sérgio Pinto Monteiro, acadêmico que hoje inaugurou a cadeira do Major Apoll, cuja vida e obra resgatou o que  foi a responsável por sua eleição como acadêmico e a criação da cadeira especial que hoje o Tem Monteiro inaugurou.

        Foi recebido em nome de nossa Academia pelo acadêmico General Ex. Paulo César de Castro, ocupante da cadeira Gen Estevão Leitão de Carvalho, historiador e memorialista fecundo , ,líder dos jovens turcos fundadores de A Defesa Nacional e que chefiou nos Estados Unidos durante a segunda Guerra Mundial a Comissão Militar Brasil Estados Unidos. Acadêmico general Castro que concluiu sua bela e profícua carreira como Chefe do novo departamento de Cultura e Ensino do Exército, onde implantou notáveis medidas de amparo a cultura militar o Exército.  .

        Cabe-me aqui exaltar por dever de justiça a Reserva repetimos coordenada ativa,  atenta  e forte que atua  unida pelo Conselho Nacional de oficiais R/2, entidade um ano mais moça do que a nossa Academia de História Militar Terrestre do Brasil, e já vem marcando notável presença, merecendo destaque, sua posição firme no 11º ENOREX em Brasília traduzida por sua vigorosa Declaração de Brasília que precisa ser mais divulgada e conhecida pelas Forças Armadas em seus relevantes propósitos, Declaração de Brasília versão contemporânea deste bela canção dos Oficias R/2 do que teu imortal exemplo o Major Apolo Rezk na Itália, a partir de hoje patrono de cadeira especial da AHIMTB

                        

                         Nos somos a reserva atenta e forte,

Em guarda à egrégia Pátria Brasileira;

Dispostos a lutar até morte,

Unidos em defesa da bandeira.

Reforçando os da ativa na batalha

Com glória, com orgulho excelso e ledo,

Iremos ao encontro da metralha,

Com viva fé, sem mácula e sem medo.

 

Eia, avante, com alma ungida e pura!

Em defesa da nossa Pátria amada,

Na honradez, no civismo e na bravura,

Afiemos nossa espada!

Assim na Declaração de Brasília OS OFICIAIS R/2 reafirmara a sua disposição em ombrear com as Forças Armadas do Brasil, em quaisquer  circunstâncias, se necessário,. para ajudar a garantir  os poderes constitucionais, a lei, a ordem e a soberania do Brasil. Como formadores de opinião, servirem de elo entre as Forças Armadas e a Sociedade Brasileira.Condenação ao o desapreço de integrantes dos poderes constituídos para com as Forças Armadas, por preconceitos e desconhecimento de sua missão. Servirem de embaixadores do Exército no meio civil, onde atuam. Apresentar as Forças Armadas como defensoras  da Democracia, verdadeira, da soberania nacional, do civismo e da igualdade social. Divulgar e exaltar na Sociedade Brasileira a participação das Forças Armadas em missões de Paz a serviço das Nações Unidas, destacando sua presença em missões de Paz em cerca de 27 paises, depois da Guerra Mundial. Rejeitar a Expressão, Sociedade Civil e em especial quando usada maliciosamente visando criar um fosso entre a Sociedade  e as Forças Armadas. Manifestar sua insatisfação com o desempenho da Administração Pública em alguns setores. Protestar contra a corrupção que vem aumentando Clamar contra os equipamentos absoletos de nossas Forças Armadas e lutar pela necessidade de reequipamento das Forças Armadas do Brasil, Pois o Brasil enriquece a olhos vistos e tem que ser forte com poder dissuasório compatível para defender e proteger as riquezas de sua Amazônia, Verde e Azul,e com suas riquezas alvo de ambições reais e potenciais crescentes. Reiterar a relevância de uma maior presença de nossa Forças Armadas na Amazônia

        E aqui se unem os objetivos do CNOR com os da AHIMTB que assim abordamos ao lançarmos no CML no Regimento Sampaio, no 65º aniversário do Combate de Monte Castelo, onde tantos oficiais R/2 se destacaram como heróis, assim como o Major Apolo – o nosso livro Bicentenário do Brigadeiro Antônio de Sampaio, o que aqui hoje realizamos neste Centro Ten. Cel Correa Lima. Obra com a qual a AHIMTB convocada a cooperar com o Exército nesta atividade, cuja  participação considerada de fundamental importância pelo Exército e com Diretriz que tem por objetivos:

 

a)    Preservar e divulgar o patrimônio imaterial do Exército, expresso em suas tradições, celebrações e valores militares;

b)    Difundir a vida e os feitos do Brigadeiro Sampaio, e estimular na sociedade brasileira o culto dos grandes vultos Nacionais, o que o CNOR poderá muito bem fazer como elo da Forças Armadas com o Exército .

 A Academia já conta em seus quadros como autores de obras de História do Exército e destacados, solidários  e exemplares membros atuante da Reserva, coordenada , ativa, atuante  e forte disposta conforme sua canção  “ a lutar até a morte. Unidos em defesa da bandeira, reforçando os da ativa na batalha, com Glória, com orgulho

São eles os acadêmicos Tenentes R/2 Israel Blagberg, autor de Os soldados que vieram de longe, o Ten R/2 Luiz Alberto da Costa Fernandes ( D. Beto, , autor da Trilha Genealógica Vilagran Cabrita, Cel Camisão e Cony e o Ten R/2 Sergio Pinto Monteiro autor de o  Resgate do Major  Apolo. E aqui como justiça histórica citar a contribuição do Ten R/2 Mergulhão com o seu precioso site . E que mais oficiais R/2 os reforcem nesta luta .

Por oportuno, recordo palavras nossas na posse como 1º Presidente de Honra da AHIMTB, do Exmo Sr. Gen Ex Enzo Martins Peri sobre os objetivos da AHIMTB:

“Cabe-me agradecer a V. Excia, General Enzo Martins Peri e ao nosso 3º Presidente de Honra o General Edson Leal Pujol, comandante da AMAN em compreender a relevância da contribuição da AHIMTB em sua cooperação para o Exército, conquistar seu objetivo estratégico cultural atual nº 1:

PESQUISAR, PRESERVAR, CULTUAR E DIVULGAR A HISTÓRIA, AS tradições E OS VALORES MORAIS, CULTURAIS E HISTÓRICOS DO EXÉRCITO”.

E, dentro deste contexto, a AHIMTB procura explorar criticamente suas experiências originais institucionais e operacionais embutidas em seu rico patrimônio cultural de 5 séculos, a serem resgatadas como atividade profissional militar, à luz dos fundamentos da Arte e Ciência Militar. Estes, a serem usadas para alicerçar a formação profissional de seus quadros em Arte da Guerra Brasileira, e contribuírem para a formulação de uma doutrina militar brasileira genuína, como a sonhou, em 1865, o Duque de Caxias, Patrono do Exército e de nossa Academia e pioneiro na exploração da História Militar Crítica do nosso Exército, ao realizar análise militar crítica da Batalha do Passo do Rosário, a pedido do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro do qual era sócio. Exemplo seguido pelo Marechal Floriano Peixoto como Ajudante-General e comandante do Exército, ao solicitar ao historiador Cel Emílio Carlos Jourdan que escrevesse a História da Campanha da Guerra do Paraguai, que ele vivenciara, para colocá-la à disposição dos alunos de nossas três escolas militares. Isto, para que estes conhecessem e se familiarizassem com as realidades operacionais sul-americanas. Mais tarde, o Marechal Castelo Branco, historiador militar crítico e pensador militar fecundo, e hoje patrono de nossa Escola de Estado-Maior sonhou com uma doutrina militar brasileira genuína, a qual ele denominou de Doutrina Tupiniquim.

E este é o sonho dos integrantes da AHIMTB, com o destaque especial o de explorar as vitoriosas experiências brasileiras genuínas de guerras de Resistência como a Guerra Brasílica (contra as invasões holandesas), a Guerra à Gaúcha (contra as invasões espanholas no Sul), a Guerra fluvial de Pedro Teixeira, na Amazônia, contra infiltrações alienígenas naquela área e mais as de Plácido de Castro e a do General Cabralzinho, ambas igualmente contra pret4ensas tentativas alienígenas de conquista de áreas da nossa Amazônia. 

Experiências que serviram para a formulação, com o concurso do GCentro de Instrução de Guerra nas Selvas (CIGS) de uma Doutrina de Guerra de Resistência na Amazônia, área alvo de ambições reais e potenciais alienígenas crescentes.

E a história militar das grandes nações, potências e grandes potências, que aprendemos e ministramos na AMAN, demonstraram que na ordem internacional o país rico deve ser forte. No caso do Brasil, desenvolver ao máximo o seu poder militar dissuasório. Este é o desafio para as nossas Forças Armadas e para o povo brasileiro e suas lideranças , e do qual elas são o seu braço armado.  Pois entre as nações e seus povos os interesses predominam sobre as amizades. Esta frase define isto: Entre nações não há amizades e sim interesses”.

                 Concluindo: História Militar Crítica é uma atividade profissional militar a ser exercida em especial por oficias da Ativa e da Reserva com o Curso de Estado-Maior.

Agradeço a presença de todos nesta histórica seção .  E em tributo a Disciplina e a Hierarquia fundamento do Ordenamento Jurídico do Brasil convido o presidente de Honra desta seção Gen Ex Gleuber Vieira para a encerrar  e com palavras de incentivo aos presentes

 

                Cel Cláudio Moreira Bento Presidente da AHIMTB