Há 70 anos ,de 9 de julho a 2 de outubro de 1932 ,o Brasil
foi sacudido pela revolução de 1932, liderada pelo
Estado de São Paulo contra o Governo de Getúlio
Vargas que assumira a chefia do Brasil em decorrência da
vitória da Revolução de 1930 que ele liderara
.
Até hoje não estão bem claras as razões
do envolvimento de São Paulo neste movimento que aqui evocaremos
do ponto de vista das operações militares terrestres
e aéreas que se desenvolveram nas diversas frentes de batalha
e das navais na Frente do Litoral .
E concluiremos das lições militares decorrentes
que a tornaram inclusive num laboratório para a formação
de lideranças do Exército e de nossa Força
Aérea que defenderam em 1944/45 a Democracia e a Liberdade
Mundial na Itália , sob ameaça do nazi fascismo.
Evento histórico em evocado com realismo e fidelidade pela
Rede Globo na novela ESPERANÇA de Benedito Rui Barbosa
.
Sobre de que lado estava a razão política ,se do
governo ou dos revolucionários, a História o dirá
numa análise isenta do episódio que esta muito cedo
para ser feita .
Ao historiador resta celebrar a coragem e patriotismo do heróis
que se consagraram entre os governistas e revolucionários
, em defesa do que elegeram, sinceramente ,como suas verdades
.Pois ninguém é capaz de arriscar sua vida em combate
se não estiver convicto da justeza da causa que abraçaram
.
Introdução à Revolução de
1932
A Revolução Paulista teve início em 23 maio
de 1932, sendo interventor de São Paulo, Pedro de Toledo,
que viria a abraçar o movimento.
O estopim foi o confronto ocorrido nesse dia, na Praça
da República, entre membros da Legião Revolucionária
Getulista, fundada por Miguel Costa, e populares contrários
ao que a Legião defendia.
Nesse choque, onde foram usadas até armas de guerra, morreram
os jovens paulistas Miraguaia, Martins, Dráusio e Camargo,
que dariam origem a sigla MMDC que congregou os conspiradores
revolucionários.
O levante teve lugar na noite de 9 de julho de 1932, unindo tropas
da Força Pública de São Paulo, algumas unidades
do Exército, e voluntários paulistas. Assumiu o
comando da 2ª Região Militar, em São Paulo,
o Coronel Euclides de Oliveira Figueiredo, na condição
de revolucionário. Mais tarde viria, para o comando das
operações, o general reformado do Exército
Bertoldo Klinger.
O General Klinger era filho de Rio Grande (RS). Fora colega de
Getúlio, na Escola Preparatória e Tática
do Rio Pardo (RS). Cursara Artilharia no Exército Alemão
(1910-12). Foi um dos idealizadores da revista A Defesa Nacional,
em 1913, tendo exercido grande influência cultural e doutrinária
no Exército até 1922, ano da vinda da Missão
Militar Francesa. Foi o maior representante da influência
militar alemã no Exército até esse ano. Atingiu
o posto de general em 1931, sendo logo a seguir reformado. O estudamos
em Centenário de nascimento do General Bertoldo Klinger
.A Defesa Nacional , n o 711,jan/fev 1984.
Euclides Figueiredo, carioca, cursou o Colégio Militar
do Rio de Janeiro (CMRJ). Fez o curso de Cavalaria no Exército
Alemão, de 1910 a 1912. Era veterano do Contestado. Chefiou
o Curso de Cavalaria da célebre Missão Indígena,
da Escola do Realengo. Participou da pacificação
da Revolução de 1923, no Rio Grande. Foi contra
a revolução de 30 , como comandante da atual 2a
Bda C Mec, Brigada Charrua em Uruguaiana ,cuja história
estamos resgatando dentro do Projeto História do Exército
na Região Sul .Ele comandou o atual Regimento de Dragões,
de Brasília, cujos históricos uniformes foram adotados
em seu comando. É pai do ex-presidente João Figueiredo.
Foi um dos 13 idealizadores da revista A Defesa Nacional,
junto com Klinger. O estudamos e o reverenciamos no seu centenário
e no IHGB em 26 out 1983.
Dessa forma, na condução militar da revolução,
os paulistas contaram com dois excelentes e renomados profissionais
militares, dos mais dedicados e produtivos de que o Exército
dispunha, integrantes do restrito e seleto grupo que passou à
história como Jovens Turcos.
Grupo constituído de tenentes que estudaram na Alemanha
ou na Escola de Guerra em Porto Alegre. Como instrutores e escritores,
através da histórica A Defesa Nacional, eles
revolucionaram a instrução e os costumes do Exército.
Paradoxalmente, porém, formados na doutrina militar alemã,
tiveram que empregar a Força Pública de São
Paulo treinada, desde 1909, por uma Missão Militar Francesa.
Forças em presença
A Revolução de 1932 desenvolveu-se em 6 frentes:
Frentes Leste, ou do Vale do Paraíba; Frente Sul, ou Paranaense;
Frente Mineira (menos Vale do Paraíba); Frente de Mato
Grosso; Frente do Litoral (entre a Serra do Mar e o litoral norte
de São Paulo) e a Frente do Rio Grande do Sul.
Frente Leste ou do Vale do Paraíba
Foi a frente principal para os revolucionários. Suas tropas
combateram entre as serras da Mantiqueira e do Mar, de Guaratinguetá
para o norte, até a fronteira São Paulo - Rio. Eles
atuaram ao longo da ferrovia e da antiga rodovia Rio - São
Paulo, integrando a 2ª DIO - Divisão de Infantaria
em Operações, ao comando do Coronel Euclides Figueiredo.
A 2ª DIO possuiu 5 destacamentos, atuando em eixos diferentes:
-Destacamento Coronel Andrade. Foi o principal. Combateu ao longo
da antiga rodovia Rio-São
Paulo;
-Destacamento Major Agnelo. Combateu ao longo da ferrovia Rio-São
Paulo.
Os dois destacamentos, este e o anterior, combateram na direção
do Rio de Janeiro, seu objetivo.
-Destacamento Coronel Sampaio. Com posto de comando em Cruzeiro,
atuou cobrindo o flanco
esquerdo do Destacamento Agnelo, dominando a ferrovia Sul-Mineira,
com postos avançados no
maciço do Túnel da Mantiqueira;
· Destacamento Coronel Abílio Resende, com posto
de comando em Piquete. Atuou ao longo da rodovia Piquete - Itajubá,
na cobertura do flanco esquerdo do Major Agnelo e controlando
a importante e estratégica Fábrica de Pólvora
do Exército.
· Destacamento Veiga Abreu. Em Reserva.
Nessa frente autuou a principal força governista, uma Divisão
de Infantaria da 1ª Região Militar, comandada pelo
General Pedro Aurélio de Góes Monteiro , tendo,
como chefe de estado-maior, o Coronel Pantaleão Pessoa.
Ela cobriu todos os setores do Vale do Paraíba e os que
para ele convergiam, quer no eixo Rio - São Paulo, quer
no de Minas e, mesmo, do litoral , de Angra dos Reis e Parati.
O posto de comando governista foi instalado em Resende, inicialmente,
e contou com o apoio de uma base aérea estabelecida na
esplanada da atual AMAN. Os aviões, conhecidos por vermelhinhos,
eram os Waco. Essas tropas foram sendo reforçadas por tropas
vindas do Norte, do Nordeste e do Sul. Elas contaram até
com canhões navais montados em vagões ferroviários.
O General Góes Monteiro foi uma das mais brilhantes cabeças
militares do Exército em todos os tempos. Foi estrategista
militar e político de raros méritos, além
de grande estudioso de Napoleão. Já havia atuado
em São Paulo, como chefe de Estado - Maior de força
que combateu, ali, a Revolução de 24. Como Tenente
- Coronel comandante de Regimento de Cavalaria em São Luiz
Gonzaga, foi guindado à liderança militar da Revolução
de 30.
É imensa sua projeção na construção
do Exército a partir de 1930, ao lado do General Eurico
Dutra, Góes Monteiro tem sido muito estudado por brasilianistas,
em função de sua importância.
Frente Sul ou Paranaense
Nesta frente, também muito importante, houve dois setores
para os revolucionários:
· Setor Baixo Paranapanema. Combateram ao longo da rodovia
e invadiram o Paraná por Cambará, indo até
Jaguariaiva, ao comando do intrépido e legendário
Coronel Pedro Dias, duble de historiador e soldado competente,
formado pela Missão Militar Francesa, da qual foi assessor.
Adquiriu grande experiência no combate à Coluna Miguel
Costa /Prestes no Oeste, em 1924-26.
(Hoje Miguel Costa e o Cel Pedro Dias de Campos são patronos
de duas cadeiras especiais da Academia de História Militar
Terrestre do Brasil e dois ícones da Policia Militar de
São Paulo , cuja História nós sintetizamos
em Sesquicentenário da PMSP .São Paulo:PMSP,1981.)
· Setor Itararé-Ribeira. Ao comando do Coronel Brasílio
Taborda, que enquadrou universitários paulistas de Engenharia,
Medicina e Direito, no 14º Batalhão.
Os governistas atuaram em dois destacamentos, ao comando do General
Castilhos Lima:
· Destacamento Central. Na ferrovia Paraná - São
Paulo, atuando sobre Itararé e Itapetininga, e que, desde
o início, penetrou em São Paulo, facilitado pela
retirada revolucionária da excelente posição
defensiva na barreira Itararé.
· Destacamento de Jacarezinho. Integrado por gaúchos
voluntários, ao comando do temível e experimentado
coronel João Francisco, "a hiena do Cati", que
se celebrizou na vigilância da fronteira Brasil-Uruguai
e cuja tropa, em 1893, matou em combate o Almirante Saldanha da
Gama, em Campo Osório.
Frente Mineira (excluído o Vale do Paraíba)
Os revolucionários exerceram fraca vigilância,
com esparsos elementos da Força Pública e voluntários
de São Paulo, no enorme arco balizado por Bragança
Paulista - Campinas - Ribeirão Preto - Uberaba - São
José do Rio Preto. A força governista, constituída
pelo destacamento Coronel Manoel Rabelo, tinha a missão
de isolar militarmente São Paulo de Mato Grosso de possíveis
reforços vindos via Santana do Parnaíba e Porto
do Tabuado. O destacamento era orientado sobre Ribeirão
Preto.
Frente do Mato Grosso
Os revolucionários mato-grossenses não conseguiram
unir-se aos paulistas. As tentativas foram impedidas em Porto
Murtinho e Coxim. As forças governistas eram constituídas
pelo destacamento do Coronel Rabelo (com atuação
também em Minas), de Foz do Iguaçu, na direção
de Ponta Porã e sobre Campanário.
Frente do Litoral (entre a Serra do Mar e o Atlântico)
Os revolucionários tinham, como missão, a defesa
do porto de Santos, como o forte de Itaipu e a cidade de Santos,
com o Batalhão de Caçadores e duas companhias do
Exército, e a defesa do flanco revolucionário, em
Cunha, contra a ação de tropas, particularmente
navais, lançadas a partir de Parati.
Os governistas tinham como missão o bloqueio de Santos,
inclusive com apoio aéreo. O destacamento terrestre, em
Parati, foi lançado na direção de Cunha,
com predominância de fuzileiros navais.
Frente do Rio Grande do Sul
Tropas da região da fronteira que foram levantadas sobre
a liderança do Dr. Borges de Medeiros, ex-presidente do
Rio Grande do Sul, mais com a finalidade de fixar tropas governistas
que pudessem ser enviadas para combater São Paulo, do que
para apoiar São Paulo, pois ficaram reduzidos a 450 combatentes
e, no combate de Cerro Alegre, de 20 de setembro de 1932, em Piratini
,numeraram 204. Este combate foi resgatado pelos acadêmicos
Cel PMRS José Luiz Silveira ,veterano dele e mais por Osório
Santana Figueiredo.
As Operações Militares
Na Frente do Vale do Paraíba
Os destacamentos Andrade e Agnelo progrediram na direção
do Rio, respectivamente ao longo da antiga rodovia Rio-São
Paulo, atingindo Formoso (Serro Frio), em São José
do Barreiro (SP), e ao longo da ferrovia Rio-São Paulo,
atingindo Salto, na fronteira Rio-São Paulo.
Ao tentarem progredir no Estado do Rio, foram barrados por governistas,
em Clube dos Duzentos, sobre a rodovia, e em Engenheiro Passos,
que o Major Agnelo manteve até o final de julho, dominando
a rodovia que dá acesso ao circuito das águas.
Os governistas, com posto de comando na estação
ferroviária de Resende, desfecharam uma contra-ofensiva,
em agosto, que obrigou os revolucionários a bater em retirada
e se entrincheirarem em Queluz.
Sobre o posto de comando do destacamento Sampaio, em Cruzeiro,
os governistas conduziram pesado bombardeio de Artilharia, do
qual participou a aviação governista com base no
atual Campo de Paradas da AMAN (Campo de Marte). Canhões
de Marinha montados em vagões ferroviários bombardearam
fortemente a estação de Vila Queimada.
Em setembro, os revolucionários se retiraram de Queluz
e ocuparam a linha de trincheiras Vila Queimada - Lavrinhas (ocupada
em 2 de setembro).
Na frente de Silveiras, os revolucionários, numa contra-ofensiva,
impuseram revés ao 19º Batalhão de Caçadores.
O espaço na região de Silveiras foi disputadíssimo,
com vitórias alternadas, até 12 de setembro (retirada
para Jatai).
No setor do Túnel da Mantiqueira, em Cruzeiro, os revolucionários
construíram uma linha de resistência balizada pelos
picos da Gomeira, Cristal, Itaguaré e Gomeirinha, acima
da boca do túnel voltada para Minas e nas escarpas.
A posição começou a ser disputada em 16 de
julho. E os combates prolongaram-se até 27, por 11 dias,
até a perda da posição pelos revolucionários,
após épica e memorável resistência.
Em 8 de setembro, os governistas atacaram fortemente o setor.
Os revolucionários foram obrigados a deixar o setor do
túnel, que caiu pela manobra governista que, de Resende,
atacou Cruzeiro.
Em Cruzeiro comandou os revolucionários o Coronel Sampaio
que, segundo consta, era da família do Brigadeiro Antônio
de Sampaio, atual patrono da Infantaria do Exército e que
teve atuação heróica na batalha de Tuiuti,
na Guerra do Paraguai, onde foi ferido mortalmente.
Combateu aí no setor do túnel, como médico
da Polícia Militar de Minas, aos 30 anos, Juscelino Kubistchek
cujo centenário se comemorou de modo notável em
setembro e foi eleito patrono de cadeira especial na Academia
de História Militar Terrestre , inaugurada pelo atual presidente
do IHGDF Cel PMMG Affonso Heliodoro .Juscelino encontraria mais
tarde sua morte em acidente automobilístico próximo
de Itatiaia .
Na área de Piquete foi mantida, em mãos revolucionárias,
a Fábrica de Piquete. No início de setembro os revolucionários
ocupavam a seguinte linha avançada: Piquete - Túnel
da Mantiqueira - Fazenda Boa Vista - Pinheiros -Lavrinhas -J atai.
Em 11 de setembro os revolucionários deram início
à retirada para Guaratinguetá, fato determinado
pela perda de Cachoeira Paulista.
Na Frente Sul ou Paranaense
Na frente Paranaense, na estação ferroviária
de Buri, ambos os combatentes escreveram páginas épicas.
Foi onde se verificaram os maiores choques.
A criatividade revolucionária idealizou e tornou realidade
um trem blindado tendo montado em plataforma um canhão
75mm.
Pressionados e em inferioridade numérica, os revolucionários
executaram uma manobra retardadora, trocando espaço por
tempo, em benefício da ação principal no
Vale do Paraíba.
A revolução do Rio Grande do Sul teve o mérito
de provocar a retirada de tropas governistas desta frente, vindas
do Rio Grande ,com João Francisco, para irem combater o
Dr. Borges de Medeiros, que se levantaria em favor de São
Paulo.
Na Frente Mineira
Os revolucionários haviam se organizado em Bragança,
Campinas, Mogi-Mirim, São José do Rio Pardo e Ribeirão
Preto.
Em 26 de agosto, foram obrigados, por falta de munição,
artilharia e por inferioridade numérica, a se retirarem
para a linha do rio Peixe. Em 30, se retiraram para Mogi-Mirim.
Aí destacou-se o Capitão Romão Gomes que,
recorrendo a guerra de guerrilha, conseguiu ganhar tempo nessa
frente, onde inclusive, em Barretos, os revolucionários
usaram minas nas estradas.
Na Frente de Mato Grosso
Foi notável a luta pela posse de Porto Murtinho, essencial
à revolução para a exportação
de café, uma vez que o porto de Santos estava sob bloqueio
naval governista
Somente em 12 de setembro os governistas conseguiram controlá-lo
e assim sepultar as últimas esperanças revolucionárias
de apoio em recursos externos.
Na Frente do Litoral
No setor de Santos não houve combates, somente divergências
entre autoridades revolucionárias por questões hierárquicas.
Registre-se, no Forte de Itaipu, um simulacro de canhão
de costa com um toro de madeira como se fosse um canhão
e que, como tal dizem, impôs respeito, da mesma forma que,
em algumas frentes, as matracas que simulavam metralhadoras.
Na Frente do Rio Grande do Sul
Os revolucionários em pequeno número, sob a liderança
de Borges de Medeiros, conseguiram fixar tropas governistas, evitando
que fossem usadas contra São Paulo e provocando, inclusive,
a retirada da Frente Paranaense de valorosas tropas gaúchas
para combater a revolução no Sul. Borges de Medeiros,
com um pugilo de revolucionários, se manteve em campo até
próximo do término da Revolução em
São Paulo, quando foi batido e aprisionado em Cerro Alegre,
em Piratini, em 20 de setembro de 1932. Cumpriu, num contexto
estratégico, sua ação diversionaria de alívio
da frente revolucionária paulista, o que nunca foi ressaltado
devidamente em São Paulo.
Meu pai Conrado Ernani Bento prefeito de Canguçu e ligado
a Borges de Medeiros do qual seu pai Cel Genes Bento fora chefe
de Polícia e Secretário, contrariando seus sentimentos
pacificistas dirigia-se para Piratini em companhia de um genro
,para incorporar-se as forças de Borges de Medeiros que
apoiavam os paulistas, quando conheceu em caminho que este fora
derrotado e preso e enviado para Pernambuco .
Possuíam os gaúchos que lutaram pela causa e em
condições dificílimas, uma certa mágoa
por não serem lembrados pelos veteranos paulistas de 32
em suas comemorações
Mais tarde brincando no porão de minha casa notei enterrado
no chão um embrulhos envoltos em jornal .E ao escavar o
solo dele recolhi 4 embrulhos que eram as armas que meu pai e
meu cunhado teriam usado nesta revolução se tivessem
se unido a tempo com Borges de Medeiros .O combate de Cerro Alegre
de 20 de setembro de 1932 teve lugar na estância construída
em 1852, a qual em data recente serviu de cenário, em Piratini
,da novela da TV Manchete Ana Raio e Zé Trovão.
Aviação e Marinha
A aviação governista do Exército e da Marinha
não impediram a ação da aviação
revolucionária. Os bombardeios foram inócuos. Os
aviões serviram para reconhecimentos e para o lançamento
de panfletos. Foi nessa época que, triste com o emprego
dado à sua invenção, Santos Dumont, o pai
da Aviação, morreu de infarto segundo seu atestado
de óbito e para outros suicidou-se ao ver o avião
que inventara ser usado como arma de guerra fratricida ..
A Marinha atuou com eficiência no bloqueio naval de Santos,
e seus fuzileiros navais desembarcados em Parati , atuando contra
o flanco revolucionário na direção Parati-
Cunha- Guaratinguetá, com muitos bons resultados e grande
rendimento e proteção da manobra que forçou
o Armistício.
A Pacificação
Por volta de 14 de setembro já se começou a falar
em Armistício, pelas seguintes razões, depois de
2 meses de intensa e brava luta, forçado pela insustentável
situação econômica de São Paulo e ;
falta de suprimentos e de munição, sendo que esta
vinha sendo pouca e de má qualidade produzida por Matarazzo,
numa emergência; abatimento moral do comando político
da Revolução, que percebia toda a triste realidade
na falta dos apoios prometidos, principalmente dos gaúchos,
em razão de Flores da Cunha, seu interventor, haver apoiado
o governo, e, finalmente, a inviabilidade de êxito militar
da Revolução.
A linha Guaratinguetá foi bombardeada fortemente, em 20
de setembro, por aviões e artilharia, no mesmo dia em que
Borges de Medeiros era batido e preso em Cerro Alegre, Piratini.
Com a perda de Cunha para os fuzileiros navais e a perda do túnel,
facilitando o livre acesso de governistas mineiros ao Vale do
Paraíba, o anel governista foi se fechando em torno de
Guaratinguetá, onde se concentraram as últimas esperanças
revolucionárias.
Em 27 de setembro, quando ia ser desfechada a ofensiva governista
sobre Guará, telegrama do Catete insinuou a negociação
de uma trégua.
Ela foi aceita e o chefe do Estado - Maior governista, Coronel
Pantaleão Pessoa, chefe e profissional de raros méritos,
mas muito discreto, redigiu a Convenção de Paz em
termos elevados e fraternos. A Convenção de Paz,
em seu artigo V, rezava, entre outras considerações:
" O reconhecimento da extraordinária persistência
e bravura com que se bateram as tropas paulistas, de um modo geral.
E, com esse reconhecimento, homenagear os nobres sentimentos daqueles
revolucionários que, doravante, quisessem contribuir à
união dos brasileiros e trabalhar para a extinção
das dissensões e ressentimentos políticos, restabelecimento
da coesão e disciplina das Forças Armadas".
Aceitas as condições propostas todos os comandos
governistas se empenhariam em limitar, ao mínimo, as apurações
das responsabilidades pela revolução, e na entrega
dos oficiais e praças revolucionários prisioneiros.
A pacificação teve lugar em Aparecida, no posto
de comando do General Pedro Aurélio de Góes Monteiro,
comandante governista.
O General Klinger enviou, até Cruzeiro, seus representantes
que não concordaram com a Convenção. No entanto,
os representantes da Força Pública de São
Paulo a aceitaram, depois de reunião em separado com o
Coronel Pantaleão Pessoa.
Houve discordâncias entre Klinger e Euclides Figueiredo.
Este declarou-se disposto a prosseguir, mas em realidade, ao que
parece, já não existiam condições
operacionais e logísticas para tal. teve fim o confronto
militar. Os paulistas, batidos militarmente, conseguiram uma vitória
política: a promessa de constitucionalização
do Brasil e a nomeação de Armando Sales para interventor.
São Paulo surpreendeu, nessa revolução, com
a mobilização de homens e mulheres, recursos financeiros
(campanha do ouro) e indústrias para o esforço de
guerra em prazos considerados impossíveis.
Improvisaram linhas de fabricação de armas, granadas,
morteiros, máscaras contra gases, munição
de artilharia, bombardas, veículos blindados, telefones,
capacetes, binóculos etc.
Produziram material de saúde, alimentos enlatados, precursores
das rações de campanha.
Mobilizaram, até o 3º dia, 50.000 homens que foram
organizados em 40 batalhões e que demonstraram grande vontade
do combater, mas que careciam de instrução, armamento
e chefes para enquadrá-los em quantidade necessária,
para atuarem num quadro de guerra moderna, como foi o caso dessa
Revolução.
Muito contribuiu no fortalecimento do moral dos revolucionários
a pregação pelo rádio de Cézar Ladeira
e o toque do dobrado Paris Belfort, que se tornou uma espécie
de hino de guerra revolucionária e que, até hoje,
causa arrepios nos veteranos paulistas.
As mulheres paulistas se mobilizaram e atuaram na mobilização
industrial, confeccionando uniformes, numa amostragem do que aconteceria
com a mulher americana na 2ª Guerra Mundial. As mulheres
mobilizadas foram em número de 72.000. São Paulo
emitiu bônus, dinheiro e selos.
Causas do insucesso militar
Interpreto como principais causas do insucesso militar
da Revolução de 32:
· Despreparo militar dos 50.000 voluntários recrutados
para a Revolução de 32;
· A falta de armamentos e equipamentos em quantidade e
qualidade adequados para o combate e a pouca instrução
de manejo dos existentes;
· A falta de oficiais e graduados profissionais das armas,
para adaptar e adestrar, em tempo recorde, os numerosos voluntários;
· Plano eminentemente defensivo dos revolucionários
ao invés de ofensivo, o que não poderia ser de outra
forma, dentro de suas possibilidades críticas de meios.
Não podiam tirar partido dos Princípios de Guerra
da Ofensiva, da Manobra e da Massa, como o fizeram da Segurança
e da Economia de Meios. Foi um plano, com boa viabilidade de sucesso,
caso tivesse recebido o apoio do Rio Grande do Sul, de Mato Grosso
e Minas;
· A ausência de ligações físicas
com os revolucionários gaúchos, mineiros e mato-grossenses,
o que os desestimulou os paulistas ;
· A improvisação na organização
das grandes unidades, do comando, do apoio administrativo e da
mobilização, muito aquém do necessário;
· A carência de comunicações entre
as frentes revolucionárias.
Causas do sucesso governista
· Envolvimento militar rápido de São Paulo,
por terra e mar, que determinou o seu isolamento de possíveis
apoios terrestres e navais vindos de Mato Grosso, Minas e Rio
Grande do Sul, e mesmo do exterior · Paraíba, a
Mineira e a Paranaense, sem poderem apoiar o flanco esquerdo em
Mato Grosso e Minas, fixar importantes efetivos governistas no
Rio Grande do Sul e darem segurança à retaguarda.
· Ação diplomática eficaz para prevenir
reconhecimentos internacionais.
· Descentralização das operações,
delegando aos subordinados a responsabilidade por elas.
· Adequado apoio logístico e rapidez na mobilização
e transporte de tropas nortistas, nordestinas e sulistas para
combater a revolução de São Paulo.
· Atuação política eficaz junto aos
governos do Rio Grande e Minas, no sentido de neutralizar os efeitos
da revolução naqueles estados.
· Conhecimento antecipado do plano revolucionário.
Conclusão
A Revolução de 1932 foi o maior movimento
armado interno no Brasil, com perdas em torno de 600 vidas humanas.
Os combatentes de ambos os lados superaram as expectativas em
valor, criatividade e elevação moral e espiritual.
É um episódio de ensinamentos militares que enriqueceram,
de muito, o patrimônio cultural militar brasileiro, que
estava prestes a enfrentar uma luta com algumas semelhanças
no Teatro do Mediterrâneo, com a Força Expedicionária
Brasileira e o 1o Grupo de Caça O Senta Pua .
A FEB foi integrada por brasileiros paulistas do 6º RI, Regimento
Ipiranga, o maior credor de duas glórias, em Castelnuovo
e em Fornovo, na captura de 25.000 alemães.
Em 1932, segundo Guilherme de Almeida:
"Marchou o soldado paulista, marcou o seu passo na História,
deixou na terra uma pista, deixou um rastilho de glória".
Em 1932 foi a segunda vez que o corredor Rio-São Paulo,
ligando essas duas megacidades, foi envolvido num conflito militar.
O primeiro foi em 1842 com a revolução que estourou
em 31 de maio em Lorena e se estendeu para Silveiras, Areias e
Bananal e que só teve fim com o combate de Silveiras de
12 de julho.
Movimento, de cujo combate o Barão de Caxias não
participou, e correu por conta da Polícia Militar do Rio,
após a região abrangida por Guará, Lorena,
Cunha, Queluz, Silveiras, Areais e Bananal ter sido anexada à
Província do Rio de Janeiro, de 18 de junho a 29 de agosto.
Trecho, aliás, que 90 anos após seria o centro de
gravidade da Revolução de 1932, ao contrário
da de 1842, em que o centro de gravidade se situou no triângulo
São Paulo - Sorocaba - Campinas e o objetivo, ao invés
do Rio de Janeiro, foi a conquista da cidade de São Paulo.
Enfim são dois eventos guerreiros ocorridos no Vale do
Paraíba ricos em ensinamentos para a segurança deste
agora mega - eixo, tão diferente dos anos 1842 e 1932.
Qual a significação histórica
da Revolução de 32 ?
Os que a fizeram justificaram-na com a necessidade
de fazer retornar o país à normalidade constitucional,
tachando de absolutamente ditatorial, unipessoal e um equivoco,
o governo dito Provisório instaurado pelos tenentistas
e os liberais de 1930.
Os que a condenam dizem-na revanchista, destinada a restaurar
no poder as oligarquias derrubadas em 1930.
O Gen. Espírito Santo Cardoso Ministro da Guerra, e tio
avô do presidente Fernando Henrique Cardoso, afirmou:
"... o povo de São Paulo está sendo iludido
e explorado pelas sereias da politicagem..."
O Mar. Cordeiro de Farias viu o movimento assim:
"Não foi um encontro ideológico. Foi uma
luta essencialmente política... O confronto era de natureza
política e não ideológica entre o Brasil
e São Paulo... não éramos inimigos mas adversários".
Juscelino Kubitschek, oficial médico atuante contra a revolução,
viu-a mais tarde por ótica especial:
"Foi uma daquelas causas pelas quais os homens podem viver
com dignidade e morrer com grandeza".
O Gen. Góes Monteiro, comandante governista na frente norte,
preferiu ser incisivo em Ordem do Dia:
"... obra demolidora de políticos facciosos, ambiciosos
e inescrupulosos".
O historiador das revoluções republicanas brasileiras,
Hélio Silva a exaltou :
"Pelo que ela representou de mobilização
de forças, dedicação à causa comum,
tenacidade e resistência".
Mas D. Alzira Vargas, auxiliar eficaz do pai na tarefa de comandar
a revolução entendeu de outra maneira:
"A Revolução Constitucionalista não
era nem uma nem outra coisa. Não era uma revolução.
Era uma represália. Não era constitucionalista,
pois apenas contribuiu para perturbar a constitucionalização
do país."
Da solidariedade mantida entre o povo paulista dá notícias
o Gen. Klinger:
"... os ricos entregam o seu ouro, com discrição
britânica e bravura romana; as senhoras despojam-se de suas
jóias; os bispos entregam o ouro das igrejas e as suas
próprias cruzes pastorais; os casais pobres levam à
coleta suas alianças; os advogados, os médicos,
os seus anéis...".
No terreno militar cabe a referência encontrada na História
do Exército Brasileiro:
"O nosso maior movimento armado. O valor e a capacidade
do homem, do brasileiro em face da adversidade superaram todas
as expectativas, não só no campo material, das improvisações
e imaginação, mas, também, no campo da elevação
moral e espiritual, diante da causa e motivação
para a defesa das suas convicções".
Seria obra da Frente Única, devendo irromper em vários
estados. Mas somente cumpriram o combinado São Paulo e
a parte sul de Mato Grosso, embora ocorressem pequenos levantes
no RS, no PA e em MG e pronunciamentos no AM e na BA.
Em SP uniram-se os dois partidos políticos - Republicano
e Democrático - com adesão popular total consagrada
pela ida aos postos de alistamento de 38.000 voluntários
e a oferta de 170.000 homens e mulheres para trabalhos auxiliares.
A mobilização da técnicas e da economia permitiram
o repentino invento e fabrico de armas, munições,
bombas, minas, tanques de guerra, trens blindados, morteiros,
granadas, lança-chamas.
Porém, tudo isso e um exército à base de
voluntários bisonhos estruturados ao redor de unidades
do Exército e da Força Pública não
bastaram para enfrentar o maior e mais poderoso complexo militar
até ali mobilizado no país pelo Exército
e Marinha .
O bloqueio do litoral, principalmente do porto de Santos, impediu
contato dos revolucionários com o exterior e frustrou as
poucas tentativas de fornecimento bélico.
Iniciada a 9 de julho, a revolução resistiu até
2 de outubro.
SIMPÓSIO 70 ANOS DA REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA
DE SÃO PAULO NO IHGB E IGHMB 10/12 SET 2002.
Participaram do Simpósio os seguintes membros
da AHIMTB: Patrono da cadeira Alte Hélio Leôncio
Martins, com A participação da Marinha. Acadêmico
Emérito Gen Carlos de Meira Mattos, com As causas do
ideário da Revolução Constitucionalista de
1932. Acadêmico Cel Manoel Cândido Andrade Neto
com As Operações Terrestres e o acadêmico
emérito Prof. Arno Wheling, presidiu Mesa Redonda. O acadêmico
Dr. Ernani Donato abordou o tema Razões da Derrota. Ele
é reconhecida autoridade no tema.
E registramos alguns dados que abordou como causas da revolução
e de sua derrota : "O queda da cafeicultura foi provocada
por geadas e agravada pela negativa do Presidente Washington Luiz
em conceder moratória; a falência de grandes fazendeiros
de café, com 73% de sua fazendas tomadas por bancos e loteadas
para agricultores, originando uma grande revolução
social.
Registrou que os revolucionários de 30 humilharam São
Paulo o transformando num Acampamento Militar e se esforçando
para destruir a hegemonia de São Paulo, cuja Polícia
Militar era constituída de 83% de nordestinos. E a única
solução de São Paulo foi apelar para uma
Constituição. E citou como causas de derrota militar
os desentendimentos entre lideranças civis e militares;
os revolucionários paulistas serem deixados sozinhos; excesso
de confiança ou ingenuidade dos revolucionários
e o governo estar bem informado de tudo do lado revolucionário,
para impedir seu sucesso."
NOTÍCIAS DOS MEMBROS DA AHIMTB
( A propósito dos 6 anos de existência da AHIMTB)
" CONSTRUIR É FAZER HISTÓRIA
, E SÓ RESISTE AO TEMPO A CONSTRUÇÃO QUE
TENHA SUBSTÂNCIA E VALOR. MAIS DO QUE APENAS CONTRUIR COM
CIMENTO E BLOCOS, É PRECISO CONSTRUIR COM ALMA, PARA QUE
O TEMPO COMFIRME A OBRA E PARA QUE A OBRA SUPERE O TEMPO. "
(Retirado da Associação Of. Reserva da PMSP).
A seguir notícias sobre atividades de membros da AHIMTB
que chegaram a redação de O GUARARAPES:
Presidentes de Honra
Gen Ex Gleuber Vieira: Mais uma vez reverenciou em Ordem do Dia
o Duque de Caxias, patrono do Exército e da AHIMTB na qual
destacamos este trecho:
".....Hoje, nesse novo milênio, o que veria Caxias
? Veria quanta resistência e quanta dificuldade ainda persistem
para as Forças Armadas se manterem e estarem preparadas
para o cumprimento da missão constitucional que lhes cabe.
Veria limitações financeiras que ciclicamente se
repetem e nos obrigam a reformular, com muito sacrifício,
os equilibrados planejamentos, reduzindo gastos estritamente necessários,
adiando programas bem elaborados, enfim, criando mecanismos que
atenuam as óbvias e indesejadas conseqüências.
Veria a pequenez de uma visão estratégica incapaz
de valorizar, em justa medida, a expressão militar do poder,
em harmonia com os demais campos, condição inerente
ao peso geopolítico do Brasil. Mas veria postos em prática
nosso imperecível espírito de luta, nosso otimismo
e nosso potencial criativo. Vibraria com nossa capacidade de luta
e coragem para enfrentar as incompreensões e os desafios.
Veria que nos animam a dignidade e o amor próprio, como
sentimentos de superação que reforçam a disciplina
e acentuam os valores morais ; que alimentam a alma do soldado
e ressaltam a sobrevivência da Instituição.
Nosso Patrono veria o Exército pautando suas atividades
pelo exclusivo compromisso com a missão maior e ouviria
seus soldados, homens e mulheres, bradarem em uníssono
:.....
Ö Gen Gleuber tem apoiado parte do custeio da AHIMTB através
do DEP por saber que ele trabalha dentro do Objetivo atual no
1 do Exército definido pelo Ministro da Guerra Gen Zenildo
de Lucena e por ele apoiado como chefe do DEP, do EME e agora
como Comandante do Exército.
"Pesquisar ,preservar ,cultuar e divulgar a memória
histórica , as tradições e os valores morais
,culturais e históricos do Exército"
Gen Ex Gilberto Barbosa de Figueiredo: Deu expressivo apoio
em dinheiro para custear as atividades da AHIMTB em 2002,através
da ECEME e da AMAN .Foi decisivo seu apoio para contratar como
professor do CMPA o Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis, que trabalha
intensamente no Projeto História do Exército na
Região Sul.
Gen Bda Reinaldo Cayres Minati .Prefaciou trabalho da AHIMTB Resende
História Militar.
Cel Antônio Esteves .Apoia em 2002 com bolsa de estudo a
secretaria da AHIMTB., na AEDB.
Patronos de Cadeiras em vida
Cel Jarbas Passarinho: É difícil relacionar
sua ativa participação cultural através de
artigos diversos como Mouros a Costa no Guararapes 34. A AHIMTB
agradece os estímulos morais que envia e financeiros para
o custeio de suas atividades a que não está obrigado
pelos estatutos, nem moralmente.
Cel Francisco Ruas Santos: Continua suas pesquisas em seu
Centro de Informações Culturais, fundado em 1974
e produzindo argumentos para filmes como O Escotismo no Brasil.
Alte Hélio Leôncio Martins: Continua produzindo
sobre a História da Marinha de Guerra no Brasil e valorizou
o Simpósio da Revolução de 32 com a abordagem
da Participação da Marinha.
Acadêmicos Eméritos
Vet FEB José Conrado de Souza: Colaborou nos livros
sobre as histórias da 6ª DE, 8ª Bda Inf Mtz e
4ª Bda C Mec e coopera com a AHIMTB para obter apoio pela
Lei Rouanet de obras da AHIMTB.
General Tácito Theophilo G.de Oliveira Em 17 Set
2002, lançamento do carimbo comemorativo dos 60 anos da
10a. RM em Fortaleza, o General Tácito Theophilo G. Oliveira,
ex Ministro Chefe do EMFA falou: "Devo confessar-lhes que
volto do Rio mais preocupado do que já aqui me encontrava,
no que diz respeito ao futuro do nosso Exército, melhor
diria, de nossas Forças Armadas, mesmo sabendo que a elas
estão ligados, por laços de família, nosso
Presidente ,bisneto, neto e filho de de generais e seu Ministro
das Finanças neto e sobrinho de generais. Julgo que algo
mais alto se alevanta, como diria o poeta, para pressioná-los....
....Já ouvi ,com tristeza falar ,na possível transformação
dos pequenos Exércitos em Guardas Nacionais como nos idos
de nossa nacionalidade Que não se esqueçam todos
que convivem com este instável equilíbrio de Nações
e de suas Forças Militares que o nosso Brasil não
é mais uma Nação inexperiente .Ao contrário,
já tem posição Internacional conhecida e
respeitada. Acredito que se um dia formos obrigados, saberemos
repetir "GUARARAPES", na nossa Amazônia.
É lamentável dizer que o 11 de Setembro de 2001
abriu uma nova embora hedionda, página na História
desta Civilização que já conheceu Bárbaros,
Gregos, Troianos e tantos outros, mas não aceita mais o
surgimento de outros tantos dominadores que esbanjam riquezas
e querem ser ouvidos pelo troar apavorante de suas armas atômicas
,das quais já não são mais os únicos
e privilegiados donos Esta nação, o Brasil de hoje,
de ontem e de amanhã, não pode assistir indiferente
à extinção de suas Forças Armadas
, guardiãs de seu território e da grandeza de seu
Povo. Senhoras e Senhores , o Brasil quer Paz. Seus militares
estiveram lutando na Itália; em missão de Paz, em
Suez e na República Dominicana e a serviço das Forças
de Paz da ONU, em muitos países. O soldado brasileiro quer
a Paz, porque conhece a guerra. mas quer a liberdade de sua de
sua Pátria acima de tudo !"
Cel J. V. Portella Ferreira Alves: Desenvolvendo trabalhos
na Associação Nacional de Veteranos do Brasil, em
auxílio ao General Plínio Pitaluga .
Cel Arivaldo Silveira Fontes: Sempre acolhendo e apoiando
trabalhos da AHIMTB na Fundação Osório e
secretariando com muita dedicação a Comissão
de Pesquisas Históricas do IHGB.
Cel Amerino Raposo Filho: Animando e realizando relevantes
estudos no Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos a
que se dedica de corpo e alma .
Gen Carlos de Meira Mattos: Primeiro ocupante da cadeira
Mal Mascarenhas de Morais, foi homenageado pelo novo ocupante
da cadeira o General Domingos Ventura Pinto Junior, na sessão
da AHIMTB no 1º BPE em 23 de agosto. Prefaciou a obra do
Cel Bento, Inspirações geopolíticas de Portugal
e do Brasil no Prata e suas repercussões no Rio Grande
do Sul. Foi conferencista no Simpósio Comemorativo da Revolução
Constitucionalista de 1932 em 10 de setembro na BIBLIEx
Cel Cláudio Moreira Bento: Com atividade intensa.
Lançou em 2002 a História da 3ª Bda C Mec;
Inspirações geopolíticas de Portugal e
do Brasil no Prata e suas repercussões no Rio Grande do
Sul e preparou para lançamento a História da
6ª Bda Inf Bld e 2002 -Os 175 anos da Batalha de Passo
do Rosário. Fez entrega a ECEME das pesquisas Brasil
- Lutas Internas, Brasil - Lutas Externas e última
a História Militar Terrestre da Amazônia etc.
Professor Arno Wheling: Com atividade intensa na presidência
da IHGB. Presidiu Mesa Redonda de Encerramento em 12 de setembro
do Simpósio sobre a Revolução de 32 no IHGB.
Gen Plínio Pitaluga: Lamentavelmente, este incansável
guerreiro e defensor dos interesses dos Veteranos de Guerra do
Brasil, encontra-se baixado no HCE. Votos de pronta recuperação!
.
Cel Celso Rosa: Deu expressivo depoimento para a História
da 2ª Guerra Mundial, Exército Brasileiro, e a Revista
do Clube Militar reproduziu trecho expressivo de seu depoimento.
Gen Arnaldo Serafim: Delegado da AHIMTB em Brasília
- Delegacia Mal José Pessoa em notável atividade
cultural e inclusive como 2º Vice Presidente da AHIMTB.
Gen José Carlos Albano do Amarante: Dando continuidade
em suas horas de lazer a sua pesquisa sobre a História
da Engenharia Militar do Brasil. Serve no Ministério da
Defesa em Brasília.
Cel Germano Seidl Vidal: Completou 80 anos comemorados
com missa na Igreja Santa Cruz dos Militares, cujo texto com fotos
expressivas enviou a AHIMTB. Elevado a acadêmico emérito
por ser ex-combatente da FEB foi elogiado no 1º BPE por seu
sucessor, o acadêmico general Ventura, que lembrou sua notável
participação na Artilharia da FEB e recomendou seu
excelente livro A Guerra Proscrita. Sempre auxiliando financeiramente
o custeio das atividades da AHIMTB.
Acadêmicos
Cel Luis Ernani Caminha Giorgis: 3º vice presidente
da AHIMTB e seu delegado do Rio Grande do Sul em intensa e profícua
atividade. Foi parceiro com o presidente da AHIMTB nas obras históricas
da 8ª Bda Inf Mtz, 3ª Bda C Mec e 6a Bda Bld. Foi contratado
como professor de História do CMPA, com apoio do Gen Ex
Gilberto Figueiredo Chefe do DEP e onde desempenha notável
ação como professor e auxiliar do Comando do CMPA
,no projeto História do Casarão da Várzea.
Gen Raymundo M. Negrão Torres: Delegado da AHIMTB
no Paraná e ajudando a obter subsídios para a projetada
obra História da 5ª RM/5ª DE. Tem elaborado artigos
esclarecedores que rebatem manipulações históricas
da Contra Revolução Democrática de 1964.
É autoridade no assunto. Lançou este ano valiosa
obra sobre o tema.1964 -Uma revolução perdida
.Curitiba,2002.
Gen Carlos Patrício de Freitas: Em Minas Gerais
sempre estimulando a AHIMTB e realizando conferências históricas
sempre que sua missão no governo de Minas Gerais o permite.
Major Luiz Prates Carrion: Homenageado pela Câmara
de Santa Maria em 18 de dezembro de 2001 como cidadão -
benemérito e como idealizador do Colégio Militar
local. Escreve nas orelhas da História da 6ª Bda Inf
Bld a ser lançada breve como historiador em Santa Maria
.
Cel José de Sá Martins: Pesquisando sobre
as guerras de Canudos, do Contestado e sobre a Inconfidência
Baiana e sempre enviando colaboração para o custeio
da AHIMTB.
Jornalista Hernani Donato: O benemérito autor do
excelente Dicionário das Batalhas Brasileiras e ora trabalhando
nas comemorações dos 70 anos da Revolução
Constitucionalista, como demonstrado neste Informativo.
Cel Davis Ribeiro de Sena: Acaba de lançar trabalho
muito oportuno, Exército Brasileiro Ontem, Hoje e Sempre,
Tomo II, dedicado a juventude brasileira. Reside hoje no Recife
,seu berço natal.
Sub Ten Osório Santana Figueiredo: Participou da
obra História da 6ª DE com uma retrospectiva
dos Batalhões de Voluntários da Pátria e
teve a seu cargo elaborar as orelhas da História da
3ª Bda C Mec. Seu original livro A Caserna de Bravos,
já caminha para mais uma edição.
Gen Paulo Cezar de Castro: Tem estimulado a AHIMTB e concebeu
como comandante da ECEME oportuno projeto com vistas a resgatar
a História da ECEME que completará 100 anos em 2005.
Projeto que muito promete com a participação de
alunos . Atualmente é o Diretor de Formação.
Gen Hélio Ibiapina Lima: Em intensa atividade cultural
escrevendo para o jornal Ombro a Ombro, Jornal Grupo
Inconfidência e Revista do Clube Militar. Participou
de reunião da AHIMTB em Juiz de Fora e no 1ª BPE.
A AHIMTB coleciona seus artigos e dele recebeu outros .
Cel José Spangemberg Chaves: Enviando bons subsídios
históricos a AHIMTB e principalmente sobre os veteranos
da Revolução de 1922, há 70 anos na Escola
de Realengo e, entre eles seu pai.
Cel Alceu Paiva: Presidente do Conselho Fiscal da AHIMTB,
acaba de publicar a plaqueta Eng, Tácito Vianna, O resendense
do século XX e sempre solidário na solução
de assuntos da AHMTB.
Cel Mário José Menezes: Parceiro na obra
História da 6ª Bda Inf Bld ,ao biografar seu patrono
o Cel Niederauer Sobrinho, cuja proposta foi de sua lavra e aprovada.
Ele é o historiador da 3ª DE - Divisão Encouraçado.
E todos os meses envia seu auxílio para o custeio da AHIMTB.
Cel Nilton Freichinho: Tomou posse com historiador no Instituto
San Martim e proferiu em 15 de setembro de 2001 palestra na ECEME
- Contribuição do Marechal Castelo Branco a formação
de Oficiais de Estado - Maior. No Instituto San Martim tomou posse
com o Dr. Célio Borja, e recebeu deste a seguinte mensagem:
"Honra tive em irmanar a minha a sua posse... Soldado exemplar,
historiador probo e douto, o Sr. honra os que eleva com a sua
amizade... "
Gen José Moretzonh: Animando as atividades da AHMTB
em Brasília, junto com o General Serafim. E sempre estudando
assuntos de interesse da AHMTB.
Cel Paulo Airton de Araújo: Delegado da AHIMTB no
Ceará e a incentivando e animando trabalhos de associados.
Gen Alberto Martins da Silva: Historiador do Serviço
de Saúde do Exército, acaba de lançar trabalho
sobre o assunto. Fez palestra na IHG Paraibano sobre médicos
paraibanos.
Eng Christovão de Ávila Pires Júnior: Exercendo
a função de Delegado do AHIMTB no Rio de Janeiro,
tem coordenado excelentes seções na Fundação
Osório e no 1º BPE. Prepara as posses do General Rubens
Brochado, na cadeira Mal Bernardino Borman e a do professor no
IME Pedro Carlos da Silva Telles, na cadeira Professor Pedro Calmon.
Cel Manoel Sorlano Neto: Tem apoiado intensa e rapidamente
a AHIMTB o Projeto História do Exército na Região
Sul a cargo da AHIMTB Está alerta a problemática
de soberania do Brasil na Amazônia e em Alcântara
e enviando dados sobre o tema a AHIMTB.
Gen Jonas de Moraes Correia Neto: Foi o presidente de honra
da sessão da AHIMTB no 1º BPE em 23 de agosto, como
a mais graduada autoridade militar presente. Colaborou na História
da 3ª Bda C Mec, com informações sobre a Guarnição
de Bagé.
Ten Cel Antônio Carlos Esteves: Envolvido com suas
obrigações de professor na AMAN e Diretor da Faculdade
de Filosofia e sempre apoiando iniciativas da AHIMTB, em Resende
.
Cel Carlos José Sampaio Malan: Concluiu a ESG sendo
o encarregado da oração de formatura de sua turma.
Cooperou na História da 3ª Bda C Mec, como Chefe da
EM/6ª DE.
Cel Antônio Gonçalves Meira: Com ótimos
artigos no Jornal Ombro a Ombro e sempre cooperando com
a AHIMTB e divulgando seu precioso livro sobre Bandas Militares
.
Cel Jardro de Alcântara Avellar: Bastante envolvido
com a direção de seu colégio Pallas e socorrendo
sempre o custeio das atividades da AHIMTB, com generosas quantias
que envia.
Gen João Carlos Rota: Acaba de lançar seu
romance O Legado de Charlott e dirigiu em Porto Alegre
pesquisas para a exelente História do EB na II Guerra Mundial,
em 8 volumes.
Cel Paulo Cezar Menezes: Tomou psse em Juiz de Fora na
cadeira Dr. Eugênio Vilhena de Morais, por falecimento do
professor Antônio Pimentel Winz. Organiza a Delegação
de Juiz de Fora, que é muito promissora, inclusive com
destacados civis estudiosos de História Militar/
Cel Manoel Cândido de Andrade Neto: Colaborando com
excelentes artigos no Jornal Ombro a Ombro e apoiando com doação
financeira generosa o custeio da AHIMTB.
João Ribeiro da Silva: Acadêmico atuante entregou
a AHIMTB seu livro O Homem Brasileiro e em 5 de outubro
de 2001 foi agraciado com Diploma do Mérito Cultural pela
União Brasileira de Escritores e foi diplomado pela União
Brasileira de Escritores como Alto Mérito Sócio
Cultural. E sempre auxilia o custeio das atividades da AHIMTB.
Cel Luiz Carneiro de Paula: Presidiu duas mesas no Simpósio
A Revolução Constitucionalista de São Paulo
no IHGB em 11 e 12 de setembro e sempre enviando e.mail sobre
temas históricos importantes a AHIMTB.
Cel Luiz Casteliano de Lucena: Pesquisou e produziu para
o IME que editou seu trabalho muito oportuno Breve História
do IME. É um dos coordenadores da Delegacia da AHIMTB
no Rio.
Cel Paulo D' Artagnam M. Amorim: Tem apoiado como Diretor
do Arquivo do Exército, pesquisas biográficas sobre
comandantes de GUs do CML do Projeto História do Exército
na Região Sul.
Cel José Fernando Maia Pedrosa: Tomou posse na AHIMTB,
no Colégio Militar do Recife, inaugurando a cadeira historiador
militar Gen João Pereira de Oliveira, natural de Sergipe.
Gen Domingos Ventura Pinto Junior: Tomou posse na cadeira
Mal Mascarenhas de Moraes, em 23 de agosto no 1º BPE, com
emocionante discurso e concorrida assistência. Em seguida
lançou livro História da Polícia do Exército
Brasileiro. Seu discurso de posse foi publicado na Revista
Eletrônica da AHIMTB no site www.militar.com.br
em História e no PRAN em Resende /
Gen Edival Ponciano de Carvalho: Atualmente participa no
IME na direção da Fundação Ricardo
Franco presidida pelo General Rubens Bayma Denys.
Marcelo Peixoto: Sempre atuante, presente e reconhecido
por suas colaborações históricas. Admitido
na Confraria de Camaradas da Cavalaria, na Liga de Defesa Nacional,
na Irmandade N. S. das Dores da PMDF e agraciado com a Medalha
Avante Bombeiro e Colaborador Emérito da Associação
de ex-alunos do CPOR/RJ. Inaugurou a cadeira especial DR José
de Mirales. Apresentou a AHIMTB primorosos projetos de bandeira,
medalha e fitas para a insígnia que estão sendo
apreciada pela Diretoria.
Cadeiras acadêmicos especiais
Cel PM José Luiz Silveira: É
o mais velho membro da AHIMTB onde representa a Brigada Militar.
É veterano do combate de Serro Alegre em Piratini em 20
de setembro de 1932. Colaborou com apreciação como
historiador em Santa Maria nas orelhas do livro História
da 6ª Bda Inf Bld
CMG Dino Willy Cozza: Atuando na Sociedade de Geografia
do Brasil. Acaba de participar de Congresso de História
Militar nos EUA.
Cel Pedro Paulo Cantalhice Estigarríbia: Enriquecendo
a iconografia do Exército com suas belas pinturas. Elaborou
para a 3ª Bda C Mec em Bagé óleo sobre o Marechal
Patrício Correia da Câmara e entregue em 20 de agosto,
n a hora do lançamento da História da 3ª Bda
C Mec.
Cel Hermes B. Cruz: Atuante na Diretoria da Associação
de Oficiais da Reserva da PMSP que cultua a memória daquela
Polícia .Escreve ajudando a melhora racional da doutrina
da PMSP.
Alte Arlindo Vianna Filho: Fez entrega a AHIMTB de dados
biográficos de seu ilustre pai Cel Arlindo Vianna que se
destacou como engenheiro militar em Itajubá , na Fábrica
de Armas.
Cel PMRS Vidal S. de Barros: Sempre presente nas sessões
da AHIMTB no Rio e agora estudando a Revolução Farroupilha
na obra do Cel Bento - O Exército Farrapo e seus chefes.
Cel PMSP Edilberto Oliveira Mello: Preside superiormente
a Associação de Oficiais da Polícia Militar
de São Paulo e enviando a AHIMTB o jornal de sua Associação
no qual sempre aborda aspectos históricos da PMSP.
Cel Affonso Heliodoro: Acadêmico ocupante da cadeira
especial Cel Médico PMMG Juscelino Kubischek a que se ligou
por fortes laços de amizade e evoca seu patrono no Boletim
Informativo do IGHDF nº 7 e se destaca nas comemorações
do centenário do construtor de Brasília.
Prof. Frederico Pernambucano de Mello: Assumiu cadeira
especial que tem por patrono seu tio José Antônio
Gonçalves de Mello. Até o presente tem a AHIMTB
resposta das correspondências que e da insígnia que
lhe foram enviadas.
Cel Humberto José Corrêa de Oliveira: Está
distribuindo um folder sobre a importante obra que realizou sobre
a História da Guerra Eletrônica , no Centro Integrado
de Guerra Eletrônica em Brasília e prefaciada pelo
patrono de cadeira na AHIMTB ,Cel Art Ref Jarbas Passarinho.
Correspondentes
Ten Cel Antônio Cláudio Belém de Oliveira:
Ora servindo na 5ª Sec do CMS. Colaborou com a AHIMTB nas
obras da 6ª DE, 8ª Bda Inf Mtz e 3ª Bda C Mec.
Prof. Odilon Nogueira de Mattos: Sempre enviando a AHIMTB sua
preciosa revista que edita na PUC/Campinas e entre seus artigos
está sendo de grande utilidade a relação
de obras escritas sobre a Amazônia.
Gen Nialdo de Oliveira Bastos: Delegado em Campinas da
Delegacia Mal Mário Travassos onde em ligação
com a Escola Preparatória de Cadetes que comandou divulga
estimula estudos de História Militar Terrestre do Brasil
naquela guarnição.
Cel Rui Duarte: Sempre noticiando sobre atividades da AHIMTB
em sua excelente e talvez única e original Coluna Social
da Família Militar Brasileira Polainas e Charlateiras do
Jornal Ombro a Ombro e redigindo o utilíssimo Informativo
O Clarim do CML.
Cel Walter Albano Fressati: Continua dinamizando como presidente
a SASDE que edita sob sua orientação a primorosa
Revista SASDE que registra a futura História da 2ª
DE e de suas unidades e tem divulgado trabalhos do presidente
Cel Bento sobre os patronos no Exército.
Major Ângelo Pires Moreira: Sempre estudando e divulgando
a História Militar Terrestre em Pelotas e demonstrando
que o primeiro Estado - Maior no Exército Brasileiro foi
instalado em Pelotas, em 1826 ,sob a chefia do General Henrique
Brown.
Heloisa Assunção do Nascimento: A AHIMTB
lamenta o covarde assalto de que foi vítima de parte de
criminosos que invadiram sua casa e em sua presença realizaram
roubos. Ela como esposa de militar conhece a História Militar
de Pelotas e a divulga em jornais e livros .
Prof. Flávio Camargo: Foi co-autor do livro junto
com o general Ventura, História da Polícia do Exército
Brasileiro ,lançado no 1º BPE em 23 de agosto, ocasião
em que representou a AHIMTB na recepção, como acadêmico
,do General Ventura. Coopera com o presidente no livro 2002 -
Os 175 anos da Batalha do Passo do Rosário que prefacia,
é autor da capa e o prepara para edição.
Ten PMSP Hélio Santos: Correspondente ora servindo
no Timor Leste ,de onde envia informações para a
AHIMTB do que lá acontece e que subsidiará livro
histórico que foi encarregado de fazer. E temos certeza
que será excelente!
Sgt Carlos Fonttes. Escrevendo e ilustrando em Uruguaiana ,as
histórias de estâncias locais.
2 o Sargento Nelson Soares: Correspondente no PDC, representou
a AHIMTB na oração de recepção do
primeiro correspondente estrangeiro o Sub Oficial Antonio Lucena
E. do Carmo do Exército de Portugal. Contribuiu com dados
biográficos complementares de alguns generais que comandaram
as 2ª e 3ª Bdas C Mec e sobre o engenheiro construtor
do QG da 6ª Bda Inf Bld.
Sub Oficial Antônio Lucena do Carmo: Escreveu Amazônia
Brasileira, mitos, realidades e cobiça internacional, na
Revista Boina Verde, nº 199 jan/mar 2002, em continuação
a texto anterior no número 198. Tenta obter em Portugal
para AHIMTB , para o livro História Militar Terrestre da
Amazônia, dados mais amplos sobre Francisco Xavier de Mendonça
Furtado e Lobo da Almada que lideraram de 1756 a 1761 a consolidação
da conquista da Amazônia.
CT Alfredo Canellas: Correspondente junto ao site www.militar.com.br
onde introduziu em História, a Revista Eletrônica
de História Militar Terrestre da AHIMTB já bastante
enriquecida com trabalhos de membros da AHIMTB. Contribuição
relevante de valor crescente junto com a Internet.
CF Carlos Norberto Stumpf Bento: É o administrador do site
da Academia. Está no momento realizando viagem no Navio
Escola Brasil, como encarregado de navegação. Seu
trabalho vem sendo executado em caráter provisório
pela Resenet que hospeda o site. É contribuição
relevante de valor crescente junto com a Internet. E vale a pena
repeti-lo www.resenet.com.br/users/ahimtb.
Gen José Mauro Moreira Cupertino: Promoveu Simpósio
Pensando o Brasil no século XXI, em Juiz de Fora , de 23
a 27 set como delegado da ADESG/JF . Continua na página
Ten Alvino Brugalli: Publicando com apoio da Universidade
de Caxias do Sul trabalho focalizando a figura do Duque de Caxias
na Guerra do Paraguai. Aguarda ocasião oportuna para assumir
cadeira como acadêmico da AHIMTB de que é o seu Delegado
em Caxias do Sul.
Prof. Odilon Cezar: Dinâmico e incansável correspondente
em Sorocaba ,enviou a AHIMTB sua oração de posse
na Academia Argentina de História onde homenageou o General
San Martim. Preside o Instituto Histórico e Geográfico
de Sorocaba e a SOAMAR/Sorocaba que envia seus excelentes informativos
onde publica artigos como Lord Cochrane e Violência Instigada
.
Acadêmicos Senior
Henrique Vasconcellos Cruz: Cursando Faculdade de História,
participou da cerimônia de Posse do Gen Ventura no 1º
BPE, explicando aos presentes em que consiste a AHIMTB.
Luiz Felipe Resende de Ávila: Participou da posse do Gen
Ventura, representando o correspondente Flávio Camargo
nos EUA na leitura da oração de recepção
do novo acadêmico.
Esta é uma amostra , para julgamento se válida ,do
que vem realizando a AHIMTB em apoio ao Objetivo atual do Exército
relacionado com a sua História ,Tradições
e Valores .
PS: Solicita O Guararapes que os srs delegados enviem noticias
dos integrantes de sua Delegacia.
PUBLICAÇÕES RECEBIDAS
Livros: Um estranho oficial de Infantaria, de José
Marques da Cunha. O Homem Brasileiro, do acadêmico Cel João
Ribeiro da Silva. A Defesa Nacional, diversos de Olavo
Bilac. Cel Arlindo Vianna (conjunto de seus trabalhos doados pelo
acadêmico Alte Esqd Arlindo Silva). Uma visita ao patrimônio
do Exército de Portugal, do Coronel Rui Costa.( Trabalho
precioso capaz de orientar esforço idêntico no Exército
do Brasil) . E o Exército Brasileiro - Ontem, Hoje e Sempre,
do acadêmico Davis Ribeiro de Sena.
Informativos e Revistas :Informativo do IEV, nº 134 a 140.
Noticiário do IHGB, nº 158 a 166. Boletim do IHGSC,
nº 44 a 53. Informativo IHG Paraibano, nº 110 a 112.
Clarinadas da Tabatinguera, nº 130 a 139. Jornal do Grupo
Independência, nº 43 a 48. NOTANF, abr/jun e jul/set
2002. Boletim da AN/FEB, fev. O Clarin, nº 48 a 51. Lança
Partida, nº 27 a 30. O Encouraçado, nº 1. Revista
do Clube Militar, nº 391 a 397. Notime, nº 23 e Informativo
Cultural, nº 7. AMIR Resende, nº 67 a 70. Revista Unidade,
nº 46 da PMRS. Notícia Bibliográfica e Histórica,
nº 182, 183, 184, 185 e 186 (de responsabilidade do sócio
correspondente em Campinas Odilon Nogueira de Matos, onde merece
destaque no nº 182 seu artigo Estrangeiros que escreveram
sobre a Amazônia); do correspondente J. E. O. Bruno, A Província
Resende no nº 185 e , Inconfidência Baiana de Leda
Boechat Rodrigues. Revista Hyloea 2001 do CMPA. Revistas da SASDE,
todos o números e, a RIHGMT, v. 59 com artigo do presidente
Cel Bento - Cândido Mariano Rondon, o guerreiro da paz.
DIVERSOS
-Programa do Simpósio Pensando no Brasil da ADESG/JF.
Conferencistas: Gen Ex Alberto Mendes Cardoso - A lei Moral
no Estado Moderno. Emb. Marco Henrique C Côrtes - O
Panorama Geoestratégico no Limiar do Novo Milênio
.Dr Reginaldo Arcuri - Em tempo de globalização
: O Comércio Exterior Brasileiro e os blocos regionais.
Professor Carlos Lessa. - A Universidade Brasileira e a Questão
Nacional. Cel PMRJ Jorge da Silva -Criminalidade Organizada
x Sociedade Desorganizada. Cumprimentos da AHIMTB ao seu ilustre
correspondente General Cupertino ,e seu ex Presidente de Honra
que tanto a apoiou em Resende, por tão expressivo programa
que imprimiu a ADESG/JB ,como seu criativo Delegado .
-História da 6a Bda Inf Bld -Brigada Cel Niederauer
Sobrinho. Será lançada no final de outubro,
em Santa Maria ,como o 8 o volume editado pela Academia de História
Militar Terrestre do Brasil, dentro de seu Projeto História
do Exército na Região Sul e de autoria dos coronéis
Cláudio Moreira Bento(organizador) ,Luiz Ernani Caminha
Giorgis e Mário José Menezes ,o historiador da 3a
DE- Divisão Encouraçada e com o concurso de outros
membros da AHIMTB.
-2002-Os 175 anos da Batalha do Passo do Rosário
.Este é título de livro a ser lançado pela
AHIMTB este ano, de autoria do Cel Bento e a colaboração
do correspondente Prof Flávio Camargo, que produziu junto
com a acadêmico Gen Domingos Ventura Pinto Junior o livro
História da Policia do Exército. O livro sobre Passo
do Rosário aborda a opinião do Duque de Caxias sobre
a batalha feita a pedido do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro de que era membro e aborda as marchas estratégicas
dos exércitos para a Batalha e analisa os fatores da Decisão
Militar Missão, Terreno ,Inimigo e Meios na batalha deixando
ao leitor a decisão sobre o resultado da Batalha: Vitória?
Derrota ? ou Indecisa? Biografa o Marechal José de Abreu
,morto nesta batalha e reproduz o conto Anjo da Vitória
de autoria do escritor regionalista Capitão da Guarda Nacional
J. Simões Lopes Neto .Termina relacionando as fontes brasileiras
e argentinas sobre a batalha para apoiar estudos futuros, no sentido
da consolidação de conhecimentos de Arte Militar
.
2003-Bicentenário de nascimento do Duque de Caxias em
25 de agosto . A AHIMTB lançará em 2003 . obra
de autoria de seu presidente Cel Bento , em homenagem ao Duque
de Caxias , patrono da AHIMTB ,a obra Caxias e a Unidade Nacional
. Trabalho que atualiza expressivamente com novos dados surgidos
desde 1940 ,dada da publicação da obra sobre Caxias
do Gen Affonso de Carvalho ,a biografia deste grande brasileiro
,cuja obra transcende os limites do Exército .Esta obra
,se possível financeiramente ,publicará a iconografia
relativa a Caxias num total de mais de 100 gravuras .
A AHIMTB já abriu lista de contribuições
financeiras voluntárias de seus membros , a qual será
publicada junto como o livro , reeditando esforço de amigos
e admiradores de Caxias que em 1872 ,quando Caxias estava fora
do poder e como Presidente da Confraria da Santa Cruz dos Militares
foi atacado no tocante a seu comando na Guerra do Paraguai e ,
a sua defesa por seus amigos foi feita em livro .A Academia já
tentou todos os caminhos para publicar a obra ,sem conseguir patrocínio
e inclusive pelo Senado , o qual o Duque de Caxias integrou por
cerca de 30 anos representando o Rio Grande do Sul .
Assim resta a AHIMTB apelar para seus membros que podem enviar
desde já uma contribuição financeira específica
para que esta obra seja publicada .Apela a seus delegados que
tentem obter doações inclusive fora dos quadros
e elas serão registradas em livro próprio .Mas deve
a AHIMTB vencer este desafio e diria : Custe o que custar !E conta
com seus membros!
O trabalho esta pronto e será preparado para publicação
que será efetivada depois de revisão, em curso ,realizada
por especialista contratado .E se a AHIMTB for bem sucedida no
apoio que solicita a seus membros e no que for prestado por não
sócios desejosos de colaborar -Vitória!
- Os Arquivos da AHIMTB em ordem e em dia. Em seus quase
7 anos de atividades a AHIMTB se orgulha de haver mantido em ordem
em dia seus registros :Estão encadernados em mais de 30
volumes numerados e distinguidos por cores cada ano , as cerimônias
de posses de seus membros; os documentos recebidos e expedidos
;os exemplares de O Guararapes .Estão atualizados
os seguintes livros :Doações financeiras ,com doador,
n os da conta, banco , cheque e valor ; Apoios diversos recebidos
e com o nome do apoiador e descrição do apoio prestado;
Livros registro de destino de insígnias , diplomas , nome
do sócio ,sua categoria e n o de seu diploma ;Registro
de balancetes aprovados pelo Conselho Fiscal ;Livro registro dos
Estatutos da AHIMTB em Cartório e livro de presenças
em sessões da AHIMTB que registram todas as sessões
realizadas .Cada sócio possui uma pasta suspensa onde se
reúne a sua correspondência etc .O acervo da AHIMTB
em obras sobre História Militar Terrestre é seletivo
e muito expressivo e a ele se some arquivos relacionados com a
História da AMAN e de Resende Muito foi feito por muito
poucos ,num espaço muito restrito que a AHIMTB não
foi bem sucedida em seu esforço para aumenta-lo , em que
pese trabalhar com afinco e resultados em apoio ao Objetivo do
Exército relacionado com sua memória histórica,
tradições e valores morais ,culturais e históricos
nem sempre entendidos e prestigiados .Seu site possui 13.000 visitas
e a nossa luta continua! Não esqueça, se puder,
de envie sua contribuição financeira para o custeio
da AHIMTB, em cheque nominal ,de preferência , ou para a
CC da AHIMTB ,5.926-9, BB ,Agência 0131.