INFORMATIVO GUARARAPES

 

 

O GUARARAPES

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES DA

ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL

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Fundada em 1o de março de 1996

ANO: 1997                 MÊS:   JAN-MAR                       No 08


20 de FEVEREIRO 1997-170 ANOS DA BATALHA DO PASSO DO ROSÁRIO.

INTERPRETACÃO DESTA BATALHA PELO DUQUE DE CAXIAS,PATRONO

DA ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL

Em 20 de fevereiro de 1827 teve lugar próximo da atual cidade de Rosário do Sul a maior batalha campal travada no Brasil .Nela se enfrentaram forças terrestres do Brasil com forças terrestres argentinas e orientais e cujo resultado foi indeciso para uns,derrota brasileira para outros e vitória para outros tantos.

Em 28 ago 1854, decorridos 27 anos da batalha ,o então Marquês de Caxias ,sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro(IHGB) desde 11 mai 1847(sesquicentenário de ingresso em 11 mai 1997) respondeu a questionário de 9 quesitos que lhe dirigira o secretário do IHGB Dr Joaquim Manoel de Macedo.

Caxias recém egresso da vitoriosa campanha contra os ditadores Oribe e Rosas 1851-52 respondeu o questionário com apoio em dados que colhera in loco onde ,acampara por mais de 4 vezes e depoimentos de vários oficiais brasileiros,argentinos e uruguaios que participaram da batalha.Sintetizando o seu pensamento de como interpretou a batalha:

"O brasileiros dispunham de 5007 h(Cavalaria 2731h,Infantaria 2036h e Artilharia 240h).Os argentinos e orientais 10.557h(Cavalaria 8.379,Infantaria 1538 e Artilharia 600h).Não participaram da batalha 1720 brasileiros o que subiria o efetivo brasileiro na batalha para 6.627 caso tivessem combatido.

O movimento inimigo retrocendo através do passo do Rosário foi estratégico e poderia ter sido previsto e ,não o foi, por não ter sido levado em conta que um exército invasor e superior não poderia fugir à perseguição de um inferior numericamente e nem abandonar as posições que ocupara sem ter conquistado o fim a que viera.

O campo em que o gen Alvear esperou as tropas brasileiras que marchavam às cegas e sem ter informações seguras sobre o inimigo ,poude por ele ser escolhido e nele se exercitou por 2 ou 3 dias ,segundo ouvi de oficiais argentinos e uruguaios e inclusive do gen Eugênio Garzon que interroguei.(Este casara com antiga namorada de Caxias em Montevidéu durante a Cisplatina ,em cujo contexto ocorreu Passo do Rosário e combateu em Passo do Rosário como coronel comandante de um Regimento de Infantaria adversário Mais tarde aliados comandaram os exércitos do Brasil e Uruguai contra Rosas em 1851-52).Os brasileiros surpreendidos tiveram de aceitar a batalha no terreno para onde foram atraídos.A posição do inimigo de antemão escolhida ,forçosamente deveria ser muito favorável do que a deixada para os brasileiros.

Mas em abono a verdade ,não foi a posição favorável ao inimigo que lhe favoreceu na batalha.Se os brasileiros logo que tivessem reconhecido o inimigo mudassem a frente à direita ,mais para cima ,teriam anulado esta vantagem de posição,obrigando o inimigo a manobrar para combatê-lo e logo a seguir impedí-lo de adotar nova linha de batalha.

A surpresa impediu a reflexão(estudo da situação).E tudo foi confusão ao se avistar o inimigo onde ele não era esperado .O terreno ocupado pelo inimigo era mais própio à Cavalaria do que à Infantaria e dominava o terreno ocupado pelos brasileiros ,sendo assim mais favorável a sua Artilharia, superior a nossa quantitativa e qualitativamente.

Havia ente os Exércitos uma sanga sem água e que era um fosso enxuto que só dava passagem à Cavalaria em poucos lugares.E qualquer dos exércitos que a atravessase a vista do outro teria a dupla desvantagem de desfilar dominado pelas vista e fogos do outro ataque e ,na retirada em caso de insucesso.

O nosso general não levando em conta as vantagens do inimigo ,em efetivo e posição, ordenou o ataque. Adotou a Ofensiva quando julgo deveria ter adotado a Defensiva e assim esperando o inimigo na posição que os brasileiros foram obrigados a ocupar, compelindo o inimigo a atacar as tropas brasileiras e assim deixar a posição que vantajosamente ocupava.

As formações dos dois exércitos foram sempre paralelas .As tentativas de flanqueamento(desbordamento)só foram feitas com vantagem pelo inimigo.Pois no início da batalha conseguiram tomar-nos as bagagens e as munições de reserva ,só escapando as cavalhadas que seus encarregados sem ordens e por iniciativa as conduziram para São Gabriel.As duas divisões de Infantaria brasileiras permaneceram nas posições e só as deixaram mediante ordens.

A batalha durou 11 horas mais ou menos e durante este tempo as unidades sustentaram as posições que lhes foram designadas pelo general .A retirada foi competentemente ordenada pelo general -em-Chefe e muito bem aconselhada na falta de reservas:A de munições tomadas no início da batalha;a de cavalhadas evacuadas para São Gabriel e a de tropas que haviam sido engajadas na batalha se encontravam exaustas.

A ausência de 1200 homens da melhor Cavalaria ao mando do cel Bento Manoel Ribeiro ,destacada com o fim de observar o inimigo e com ordem de se reunir ao Exército, logo que ouvisse os primeiros tiros ,o que não cumpriu,não obstante ter ouvido os estrondos da Artilharia inimiga .E,antes,retirou-se para mais longe supondo o nosso Exército perdido.

É opinião geral de todos os oficiais práticos da natureza da guerra(guerra à gaúcha- vide o jornal Tradição 1996)que se faz nos campos do Sul de que os brasileiros não deveriam ter perseguido o inimigo que se retirava da frente do nosso .Não pelo receio de combater , por ser ele superior em forças-mas por estratagema (ardil).

A distância de coronel Bento Manuel quando teve início a batalha não passava de 6 léguas castelhanas.As baixas brasileiras foram mais de 200 e as argentinas e orientais em mais de 1000.(Foram baixas da Cavalaria contra os quadrados da Divisão do gen Calado).

Fez bem o Marquês de Barbacena em ordenar a Retirada em direção a São Sepé ,em razão dos brasileiros estarem faltos de munição logo no início da batalha,a Cavalaria quase inutilizada depois de 11 horas de batalha e no mesmo estado os muares da nossa Artilharia.Seria impossível ao Marquês de Barbacena tentar outra vez a sorte das armas enquanto não pudesse se refazer de munições e cavalhadas."

Esta abordagem inédita e inexplorada do Duque de Caxias esta a sugerir que ela seja analisada à luz das obras A Batalha do Passo do Rosário do gen Tasso Fragoso e Batalha de Ituizangô de Henrique O.Wiedersphan e ,estudos nossos sobre o mesmo tema publicados em A Defesa Nacional n os 672/ano1977 e 680/ano 1978.E votos de O GUARARAPES que isto ajude a retomar o prazer por estes estudos !

DEFESA DA ATUAÇÃO DO DUQUE DE CAXIAS NO PARAGUAI

Ela consta da seguinte obra rara mandada editar por admiradores de Caxias :

-BRASILICUS(LIMA,Patrício Augusto Cãmara).Manuscrito de 1869,ou

Resumo Histórico das Operações Militares dirigidas pelo Marquês

de Caxias na Campanha do Paraguai.Rio de Janeiro,Liv.e Litog. Po

pular de Azeredo Leite,1872.174 páginas.

Obra editada em 1872 quando Caxias era Provedor da Irmandade da Santa Cruz dos

Militares .Ela defendia a ação de comando de Caxias face às críticas que fora do

poder lhe foram feitas no Parlamento e,pela Imprensa brasileira e argentina.Seu autor

usando pseudônimo de BRASILICUS assim expôz a finalidade de sua obra:

"O fim em vista, apresentando um Resumo dessas Operações,foi o de estabelecer a verdade dos fatos ,tão adulterada por alguns escritores ,os quais, por espírito de Partido ,ou por qualquer outro motivo não menos censurável, tanto têm criticado os brilhantes feitos de nosso brioso Exército e o de seu ilustre e digno general.((Caxias)."

É obra de grande interesse para os militares do Exército ,por abordar e discutir aspectos de Tática ,Estratégia e de Chefia Militar, ao justificar as ações e comando de Caxias, nas mais brilhantes Operações Militares até hoje empreendidas pelo Exército Brasileiro e sob a liderança de seu atual patrono e também desta Academia(AHIMTB).

O livro foi mandado editar as expensas de 242 oficiais e alguns civis ,entre eles o mal Soares Andréa e Barão de Caçapava,o brig.João de S. Fonseca Costa (chefe de Estado-Maior de Caxias no Paraguai),cel Severiano M.da Fonseca,majores Pêgo Jr,Bernardo Vasques, Conrado Jacob Niemayer,Thomaz Cantuária (artilheiro da Retirada da Laguna), Roham, Camisão, Antônio Gomes Pimentel, capitães Taunay,Bibiano Costallat,Francisco de Paula Argolo,Diniz Santiago,Bernadino Borman (Aj. O de Caxias e seu biógrafo),tenentes Emílio Jourdan(historiador Guerra do Paraguai),alferes Gabino Bezouro,Thomaz Tompson Flores(morto em Canudos como coronel)e cadetes como Thaumaturgo de Azevedo.Enfim citados aqui nomes tornados asssinalados no Exército .

Estudo crítico sobre o autor da obra ,foi identificado tratar-se de Patrício Augusto Cãmara Lima, da estirpe militar dos Correia da Cãmara, iniciada por seu heroico avô, o Marechal Patrício Correia da Cãmara e 1 o Visconde de Pelotas.Patricio Augusto,nasceu em Porto Alegre em 1800 e foi funcionário da Fazenda.É possivel que ele traduzisse opiniões de assessores militares como o cel Fonseca Costa Chefe de EM de Caxias e dos historiadores e escritores Taunay,Emílio Jourdan(a quem Floriano encarregaria de escrever sobre as campanhas do Paraguai,"para subsidiar estudos dos alunos da escolas militares do Ceará, Porto Alegre e Praia Vermelha dentro das realidades operacionais sul-americanas.")e mesmo de Bernadino Bormann, genro de Patricio Augusto e biográfo e ajudante- de- Ordens Caxias.São possibilidades e não certezas !

Sobre a obra em análise assim se referiu Caxias em duas oportunidades em cartas ao Marechal Cãmara e Visconde de Pelotas,seu amigo e cuja capacidade militar admirava:

Em carta de 21 ago 1872: "Não há dúvida que este trabalho é do Patrício Cãmara.Não pode ser julgado um trabalho completo.Mas nem por isso deixa em alguma coisa dizer verdades,ainda que em outras improvisa um pouco."

Em carta anterior de 13 jul 1872 ao mesmo destinatário Caxias menciona :

"Lhe envio um folheto que um Patrício e ,até parente seu me ofereceu.Nele recorda nossas

Operações Militares praticadas no Paraguai.,durante o tempo em que comandei o Exército.E como V.Excia foi uma das testemunhas presenciais dessas Operações é bem competente para delas fazer o juízo(julgamento) que merecem."

Enfim trata-se de livro raro e precioso que talvez merecesse uma edição fac similar ou mesmo adaptada à linguagem militar corrente atual, por abordar as mais brilhantes operações até hoje realizadas pelo Exército e sob a liderança de seu patrono- O Duque de Caxias.Publicação dentro da linha preconizada pelo mal Ferdinand Foch professor de História Militar da Escola Superior de Guerra da França aonde foi buscado para comandar a vitória Aliada na 1a Guerra Mundial:

"Para alimentar o cérebro(comando) de um Exército na paz ,para melhor adestrá-lo para a eventualidade indesejável de uma guerra,não existe livro mais fecundo em meditações e lições do que o da História Militar."

Indiscutivelmente esta obra é preciosa por realista e se presta a infindáveis exercícios por alunos de nossas escolas militares ,nos mais variados níveis ,pelas meditações e lições que proporcionará, além de ajudar a resgatar o pensamento militar do patrono do Exército, tarefa ainda por realizar ,em razão da dispersão de seu arquivo pessoal após sua morte ,ao contrário ao do gen Osório que se encontra intacto e processado no Continua página 4

Continuação de O GUARARAPES ano 1997,jan/mar -número 008 página 4

IHGB, e já foi explorado por seu biógrafo cel J.B.Magalhães e pelo presidente da AHIMTB na Revista Cavalaria .AMAN,Esp.1979(centenário morte gen Osório) e pelas RIHGB v.325,out/dez 1979,pp.90-109 e na A Defesa Nacional n o,684,jul/ago 1979.

A AHIMTB dispõe de cópia xerox do livro em foco que foi cedido pelo historiador Corálio Cabeda junto a carta sua esclarecendo a identidade de BRASILICUS.

A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA MILITAR PARA OS CÉREBROS DOS EXËRCITOS,SEGUNDO UM INSTRUTOR DA MATÉRIA NO REALEGO 1920...

Os alunos da Escola Militar do Realengo dos anos 10 e 20 tiveram o privilégio de ter por mestre de História Militar o mais tarde coronel Mario Clementino de Carvalho, "Jovem Turco", autor em 1913 dos dois primeiros editoriais de A Defesa Nacional, revista de importância incontestável à Defesa Nacional nestes seus 85 anos de existência.Em 1931 ele editou a obra Lições de História Militar-Notas de Aula (Rio,EME,1931).E escreveu,exemplifivando o pensamento do mal Ferdinand Foch transcrito antes:

"Durante os períodos de paz mais ou menos longos,é do estudo meditado da História Militar que os comandos dos exércitos se preparam para as eventuais campanha futuras.E esse estudo é de tal forma proveitoso que se têm visto exércitos que durante largo tempo só estudaram a guerra nos livros ,baterem em campanhas recentes exércitos aguerridos,porém que deram mostras de menosprezo ao estudo teórico dos príncípios da Arte da Guerra.De 1815-1866 o Exército da Prússia não tinha ido à guerra.Entretanto venceu com notável maestria em 1866 o Exército da Aústria que vinha de realizar a campanha de 1859.O Exército do Japão só aprendeu a Arte da Guerra com a experiência alheia .E na Mandchúria revelou conhecimento completo da Arte da Guerra e fez campanha notável sob todos os pontos de vista.....Não se deve concluir disto que a mera acumulação na memória ,dos fatos da História Militar confira a capacidade para comandar exércitos.Se assim fosse seria fácil ser um general cabo de guerra.Mas não é isto !A Guerra é produto de um conjunto de circunstâncias múltiplas e várias ,e o que pode-se afirmar é que nenhuma campanha se reproduz da mesma forma no espaço e no tempo ,que possa ser copiada ou rigorasamente imitada de campanhas recentes.

O que interessa no estudo da História Militar ,no mais alto nível,é a capacidade de discernir ,destacar e isolar os princípios da Arte da Guerra que regem o fenômeno,da massa enorme de fatos que deles se despreendem ,como uma emanação espiritual.

E mesmo depois que se fez isso,depois que os Príncípios da Arte da Guerra foram isolados,destacados e compreendidos ,aqueles que aspiram as culminâncias da Arte Militar tem de ir um pouco além.Tem que penetrar-lhes (Príncípios da Arte da Guerra ) em seu senso filosófico e por vezes esotérico,sua estrema elasticidade diante das circunstâncias ,o seu relativismo inflexível,os seus conflitos mútuos-aparentes ou reais,os paradoxos a que eles por vezes conduzem e, ao lado disso , o seu carácter imutável e eterno, a sua incoercibilidade irredutível em determinadas emergências ,a implacabilidade de seus decretos ,as consequências desastrosas que às vezes acompanham as suas mais elementares infrações .Tudo isto deve o general discernir e compreender em meio do tumulto e do entrechoque dos motivos ,os mais diversos ,que entram no fenômeno da guerra:motivos/psicológicos,biológicos,industriais,geográficos,topográficos.climatéricos,místicos,políticos e outros....

A Arte da Guerra exclui qualquer esquematismo.E não há maior perigo do que se pretender querer conduzir uma campanha com régua e compasso ,como quem faz geometria.........."

Esta última observação era uma crítica ao bacharelismo que se implantou no ensino no Exército de 1774-1905 de os bacharéis em Ciências Físicas e Matemáticas procurarem nelas soluções para problemas de Arte Militar como a definiu Mário Clemetino,patrono de cadeira na AHIMTB a ser ocupada pelo historiador cel Nilton Freixinho.

A AHIMTB possui em seu acêrvo a obra em foco na qual talvez estudaram História Militar as gerações egressas do Realengo 1913-31.Enfim Nilton Freixinho irá resgatar a vida e obra deste pensador militar de tanta repercussão na Reforma Militar 1896-45.

PRÓXIMAS ATIVIDADES DA ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL(AHIMTB)

-Em 21 março 1997, na Caserna de Bravos -6 o BE Cmb em São Gabriel-RS.

Sera recordada a interpretação de Caxias em 1854 ,da Batalha de Passo do Rosário cujos 170 ano de ocorrência comemora-se em 20 fev 1997.

Serão empossados acadêmicos : O historiador militar e genealogista gen Mario Rêgo Monteiro na cadeira 20 ,que tem por patrono o seu pai e, filho de São Gabriel -cel Jonathas Rêgo Monteiro ,autor de Colônia do Sacramento e de Dominação Espanhola do Rio Grande do Sul 1763-76 etc ;o historiador militar terrestre brasileiro Osório Santana Figueiredo ,autor de História de São Gabriel e A Caserna de Bravos etc,na cadeira 13 que em por patrono o filho de São Gabriel ,gen João Borges Fortes,autor de História do Regimento Mallet e Rio Grande de São Pedro do Sul etc e , o historiador da Brigada Militar do Rio Grande do Sul,ten cel (PM) José Luiz da Silveira,talvez único veterano do último confronto militar no Rio Grande do Sul ,o combate de Cerro Alegre ,em Piratini ,em 20 set 1932 e na cadeira especial que tem por patrono o historiador da Brigada Militar -major Miguel José Pereira, autor de Esboço Histórico dsa Brigada Militar do RGS 1893-l9l7 .

-Em 19 abril 1997, nas Faculdades D.Bosco- Resende-A Cidade dos Cadetes.

Posse como acadêmico ,do historiador militar terrestre cel Art Nilton Freixinho autor de Os dificieis caminhos da Integridade etc e ,ex comandante do Curso de Artilharia da AMAN e na cadeira 24 que tem por patrono o cel Inf Mário Clementino de Carvalho um dos Jovens Turcos fundadores de A Defesa Nacional e professor de História Militar na Escola Militar do Realengo nos anos 10 e 20 e autor de Notas de História Militar(Rio,EME,1931)etc.

Palestra ,com apoio em vídeo, sobre a História da Casa da Torre de Garcia D’Ávila, na Bahia ,pelo historiador militar terrestre Eng Militar Cristovão Dias de Ávila Pires Jr, presidente do Centro Cultural e de Pesquisas do Castelo da Torre.Enfatizará a participação destacada do Castelo da Torre na Independência na Bahia ,razão de o primeiro título nobiliárquico do Brasil independente a ser conferido foi Barão da Torre.

A confirmar:Lançamento do romance O dorso da pantera,do ex professor de Direito da AMAN 1955-75- Oliveiros Litrento.Romance que se passa no Rio e em Resende-Itatiaia ,envolvendo como personagem Lygia, uma advogada com casa em Itatiaia e um coronel professor da AMAN.O prefacio é de Josué Montello.

Dia 10 mai 1997 na Fundação Osório no Rio de Janeiro(Dia da Cavalaria).

Posse do prof Arno Wheling, presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro na cadeira 25 que tem por patrono o também historiador militar terrestre brasileiro- prof Pedro Calmon, pesquisador e divulgador notável da História e Tradições das Forças Terrestres do Brasil.

Apresentação de Jogral pelas alunas da Fundação Osório contanto a bela trajetória da Fundação Osório e homenageando seus construtores.

Comunicação do presidente da AHIMTB, interpretando a muito positiva projeção no Exército da grande amizade entre Caxias e Osório- 1839-1877, por quase 40 anos.

Dia 28 jun 1997, nas Faculdades D.Bosco em Resende -A Cidade dos Cadetes.

Mesa Redonda a propósito da Guerra de Canudos, aberta a estudiosos do assunto, tendo por temáticas básicas:Lições e meditações que Canudos sugere à Sociedade Brasileira e se esta luta fraticida poderia ter sido evitada ? Caso positivo ! Como ? Inscrições para o endereço da AHIMTB nas Faculdades D.Bosco, para maj Antônio Carlos Esteves-Bibliotecário e Arquivista da AHIMTB e coordenador evento.

Dia 26 jul 1997 nas Faculdades D.Bosco em Resende -Dedicada ao Magistério.

Posse como acadêmico na cadeira 1 que tem por patrono o historiador militar terrestre brasileiro e professor da AMAN, gen Adailton Pirassinunga ,do também historiador militar terrestre brasileiro e ex professor de Direito da AMAN -cel prof Cecil Wall Barbosa,herói do Regimento Sampaio na conquista de Monte Castelo e membro acadêmico da Academia Resendense de História, autor de crônicas históricas sobre a FEB.

Posse como acadêmico na cadeira que tem por patrono o também historiador militar terrestre brasileiro e grande educador gen Liberato Bittencourt do historiador (ilustrador)militar terrestre brasileiro e notável educador e ex professor de Descritiva da AMAN- cel prof Geraldo Levasseur França, membro das academias Resendense e Itatiaiense de História.

Palestra do acadêmico e vice presidente da AHIMTB -cel prof Arivaldo Fontes sobre a projeção de militares e do Magistério Militar da AMAN no Vale do Paraiba ,com apoio em material colhido no XIII Simpósio de História do Vale-A presença militar ,realizado em jul 1996 nas Faculdades D.Bosco,AMAN e CRI.

Dia 23 ago 1997 nas Faculdades D.Bosco- Homenagem a Caxias patrono da AHIMTB,como determinação estatutária ,comemorativa de seu aniversário.

Posse na cadeira 18 que tem por patrono o pensador e historiador militar brasileiro cel Cav J.B .Magalhães autor de Osório e de Evolução Militar do Brasil etc ,do cel Art Amerino Raposo, ex-combatente da FEB,pensador e historiador militar terrestre brasileiro,alma do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos e autor de Caxias e a Doutrina Militar e A Manobra na Guerra etc(A AHIMTB atendeu seu pedido de adiamento de nov 96,pois era previsto sua posse junto com outros ex-combatentes FEB.

Palestra homenagem a Caxias pelo presidente da AHIMTB focalizando-A projeção da obra do Duque de Caxias como Ministro da Guerra( em 3 vezes , mais 6 anos).

ESTÍMULOS RECEBIDOS ÀS ATIVIDADES DA AHIMTB EM 1996

Do Exmo Sr gen Ex Zenido de Lucena-Ministro do Exército e 1o presidente de Honra da AHIMTB:"Acuso recebimento e agradeço a gentileza da remessa do opúsculo Academia de História Militar Terrestre do Brasil.Na oportunidade ,formulo votos de continuados êxitos ...dessa Academia."

Do gen Div Nialdo de Oliveira Bastos,vice chefe do DEP:"Parabens a Academia de História Militar Terrestre do Brasil pelo trabalho que vem realizando."

Do gen Div Agnaldo Del Nero, comandante da 5a RM/DE:"Cumprimentos em nome integrantes 5aRM/5DE à AHIMTB pelo seu frutífero trabalho nesse seu primeiro ano de funcionamento."

Do gen Div Carlos de Meira Mattos, acadêmico ocupante da cadeira mal Mascarenhas de Moraes: "Cumprimento a AHIMTB e louvo a sua tenacidade !!!"

Do cel Francisco Ruas Santos Diretor do CIC ,e consagrado historiador do Exército e patrono, em vida ,de cadeira na AHIMTB:"A AHIMTB esta de parabens pelo que vem realizando ,impressão que me transmitem expontaneamente diversos companheiros que tem acompanhado atentos os trabalhos da mesma .Parabens!"

INDEXAÇÃO E ENCADERNAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO DA AHIMTB

- AHIMTB indexou e encadernou 8 volumes da documentação produzida em 1996:

Volumes 1-4 -Posses dos generais Meira Mattos e Pitaluga;idem dos coronéis Elber e Portella;idem dos coronéis Bento e Arivaldo Fontes( reproduzida em plaquete pelo SENAI e distribuída);idem dos general Tácito Theophilo G.de Oliveira e ten cel W.Jansen de Mello.Volumes 4-7 Coleções de O GUARARAPES e 8 Documentos recebidos e expedidos em 1996.É o rastro que esta deixarndo aos pósteros!

APELO !Se puder e concordar com a cruzada da Academia de História Militar Terrestre do Brasil envie a sua contribuição em dinheiro que será registrada em Livro de Ouro e de preferência em cheque nominal à Academia de História Militar Terrestre do Brasil,enviado para o seu endereço constante etiqueta do remetente de O GUARARAPES.


 

"Para alimentar o cérebro de um Exército na paz, para prepará-lo para a eventualidade indesejável de uma guerra, não existe livro mais fecundo em meditações e lições do que o da História Militar."