AGRACIADOS E JUSTIFICATIVAS
COM A
MEDALHA DO MÉRITO HISTÓRICO
MILITAR TERRESTRE
DA ACADEMIA DE HISTÓRIA
MILITAR TERRESTRE DO BRASIL
NO 208oANIVERSÁRIO
DO DUQUE DE CAXIAS E 12o ANO DA AHIMTB
EM
NOME DA ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL (AHIMTB),
DEPOIS DE OUVIDA A COMISSÃO DE MEDALHAS DA MESMA, E NA QUALIDADE DE
GRÃO-MESTRE DA MEDALHA DO MÉRITO HISTÓRICO MILITAR TERRESTRE DA
AHIMTB E NA OPORTUNIDADE DO 205º ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO DO DUQUE
DE CAXIAS, PATRONO DA AHIMTB, AGRACIO COM A CITADA MEDALHA E NOS
GRAUS DE OFICIAL E CAVALEIRO AS SEGUINTES PERSONALIDADES, LEVANDO
EM CONSIDERAÇÂO OS CRITÉRIOS DE ESTÍMULO, SOLIDARIEDADE, APOIO
HISTÓRICO E DE CUSTEIO FINANCEIRO ÀS ATIVIDADES DA AHIMTB, TRABALHOS
EXECUTADOS EM PROL DA SUA CAUSA E PROJEÇÂO DE SERVIÇOS PRESTADOS
PELOS AGRACIADOS À PESQUISA, PRESERVAÇÃO, ELABORAÇÃO, CULTO E
DIVULGAÇÃO DA HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL.
Cláudio Moreira
Bento Presidente e Grão Mestre da Medalha
OFICIAL
Sra. CARMEN LÚCIA FERREIRA DA SILVA
Pela dedicação, esforço e abnegação demonstrados desde o
planejamento das comemorações relativas ao Bicentenário de
nascimento do seu trisavô, o Conde de Porto Alegre, sempre na
condição de Membro-efetivo da Academia de História Militar Terrestre
do Brasil (AHIMTB) e do Instituto de História e Tradições do Rio
Grande do Sul. Quando da elaboração do livro
O Conde de
Porto Alegre,
editado pela Bibliex e reeditado pela AHIMTB, com o patrocínio da 3ª
Região Militar, contribuiu para o alto nível da obra no que se
refere ao conteúdo. Participou com destaque dos trabalhos da Liga da
Defesa Nacional no triênio 2005/2007. Atualmente, na elaboração do
livro do História do Casarão
da Várzea,
contribuiu de forma notável elaborando uma retrospectiva sobre as
edições da Revista Hyloea.
A qual figura no livro História do Casarão
da Várzea 1885-2008
A par disso, sempre prestigiou as atividades da AHIMTB, auxiliando
na divulgação dos eventos, para o que valeu a sua formação em
jornalismo. Em reconhecimento a sua dedicação a Academia de História
Militar Terrestre do Brasil foi convidada a ser a 2ª acadêmica
feminina da AHIMTB que ocupará cadeira Conde de Porto Alegre em
cerimônia no Colégio Militar de Porto Alegre para cuja História
tanto contribuiu ao resgatar o conteúdo de sua
Revista Hyloea.
TENENTE R/2 DE ARTILHARIA ISRAEL BLAGBERG
.Acadêmico ocupante da Cadeira Cel Mario Clementino o autor do
Editorial do 1º numero da Revista a Defesa Nacional, surgida
em 1913 cuja biografia ele enriqueceu expressivamente, pois sua vida
era pouco conhecida e somente a projeção de sua obra interpretada
pelo acadêmico emérito Cel Nilton Freixinho que Israel substituiu.
Sua devoção a Academia tem sido tão expressiva que em reconhecimento
a esta dedicação em pouco tempo de acadêmico foi-lhe concedida a
medalha de Cavaleiro do Mérito Militar Terrestre e nomeado Delegado
da Academia no Rio de Janeiro Delegacia Marechal João Batista de
Matos , o historiador dos monumentos brasileiros e também como 3º
vice presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil
, funções que vem exercendo com notável competência e devoção pois
Israel Blajberg desfruta de merecido prestígio entre os oficiais
que estudaram nos CPORs e NPORs espalhados pelo Brasil conjunto que
ele denomina Reserva Atenta e Forte do
Exército. No momento prepara para edição seu livro Os
soldados que vieram de longe abordando os 43 militares
brasileiros de origem judaica que combateram o nazi-facismo na 2ª
Guerra Mundial no Exército, Marinha de Guerra e Mercante e na
Aeronáutica onde recorda que metade dos tenentes que lutaram na FEB
eram egressos de CPORs e que representaram a metade dos tenentes
mortos na Campanha da FEB na Itália em defesa da Liberdade e
Democracia Mundial. E entre os soldados descendentes de imigrantes
judeus destaca o ilustre Marechal Waldemar Levy Cardoso , hoje com
107 anos e detentor do Bastão de Comando da FEB e que o animou e
apoiou a validade deste seu trabalho que completa uma lacuna
histórica da FEB
CAVALEIROS
AQUILINO
BOUZAN
Professor de História do Colégio Militar de Brasília e membro da
Delegacia da AHIMTB em Brasília Delegacia Marechal José Pessoa
instalada no Colégio Militar de Brasília onde é o seu Diretor de
Divulgação . Notável colaborador do Delegado da citada Delegacia o
acadêmico emérito Gen Div Arnaldo Serafim. 1º vice presidente da
AHIMTB e especialmente na atualização dos audiovisuais Caxias um
herói da Pátria, Osório o Legendário e Cavalaria
–evolução , características e missões . Graças aos seus
profundos conhecimentos de Informática e Multimídia, somados ao seu
gosto especial pela pesquisa de história militar terrestre ,os
audiovisuais citados foram enriquecidos em qualidade de imagens e
técnicas .Meticuloso, inteligente , competente e dedicado , não
poupou esforços na busca dos melhores resultados , particularmente
na seleção de trechos de filmes destinados a exemplificar a atuação
das Cavalarias Hipomóvel, Mecanizada , Blindada e da sua nova
dimensão usando aeronaves de Asa Móvel. E sintetizou seu trabalho
reunindo em DVD à locução, fundo musical e as imagens de cada
palestra, dando assim notável contribuição às comemorações, em
Brasília, da Arma de Cavalaria e do seu patrono.
legendário
General Osório, bicentenário em 2008. Fotografo profissional
Aquilino Bouzan cobre gratuitamente eventos de interesse da
Delegacia Marechal José Pessoa. Foi efetiva a sua participação no
planejamento e execução do Museu Fotográfico da FEB da Associação de
ex combatentes da FEB em Brasília
CAIRO
MOREIRA PINHEIRO.
Acadêmico de jornalismo, animador cultural, coordenador das
Academias Canguçuense e Piratiniense de História, Delegado do
Instituto de História de Tradições do Rio Grande do Sul em Pelotas e
região e o atual Delegado da Academia de História Militar Terrestre.
Em Isto em razão de sua marcante contribuição na coordenação das
comemorações do Bicentenário do General Osório em Rio Grande no 6º
Grupo de Artilharia de Campanha Grupo Marques de Tamandaré e em
Pelotas na Câmara de Vereadores de Pelotas, a cidade adotiva do
General Osório e no Quartel General da 8ª Brigada de Infantaria
Motorizada, na qual participou com o Presidente da Academia de
História Militar Terrestre das comemorações do centenário daquela
grande unidade de nosso Exército e nesta ocasião coordenando
contatos com o Comando da 8ª Brigada e Câmara de Vereadores de
Pelotas com vistas às comemorações em Pelotas do Bicentenário do
General Osório
pela Academia
de Historia Militar Terrestre do Brasil e em Canguçu coordenando
medidas inclusive a participação da. Presidência em entrevista pelas
rádios locais focalizando o Bicentenário do General Osório
consagrado em Canguçu como nome de sua rua principal. Participou
ativamente da cerimônia de inauguração e Rio Grande pela Academia de
História Militar Terrestre do Brasil através de sua Delegacia Cel
Hon Antônio Carlos Lopes ,o criador do Tiro de Guerra no Brasil o
Memorial Brigadeiro de Infantaria José da Silva Pais com o apoio do
citado GAC comandado pelo Ten Cel Augusto Martins Oliveira
CORONEL HIRAM REIS E SILVA
Como professor do CMPA, Presidente da Sociedade Amigos da Amazônia
Brasileira (SAMBRAS), Membro-efetivo da Academia de História Militar
Terrestre do Brasil e do Instituto de História e Tradições do Rio
Grande do Sul, desenvolve um trabalho de alto significado no que se
refere à defesa da Amazônia. Colunista de diversos sites, divulga
freqüentemente artigos sobre as ameaças à soberania brasileira na
Amazônia, principalmente no tocante às raízes históricas daquela
região do país, a qual nos foi legada pelos bravos bandeirantes e
estradeiros portugueses, com destaque para o General Pedro Teixeira.
Palestrante amazônica, é seguidamente convidado para proferir
palestras sobre o tema em instituições públicas e privadas em razão
de seus profundos conhecimentos do assunto ,se destacando entre os
mais persistentes defensores do interesse nacional com vistas a uma
justa solução para os destinos da Reserva Raposa do Sol a ser dado
pelo Supremo Tribunal Militar sem prejuízo da integridade e
soberania brasileira ,ao contrario do ocorrido com a Planície do
Pirara que passou a integrar a Inglaterra por um cochilo diplomático
da Regência no Brasil , conforme focalizado por esta Presidência em
seu livro Amazônia Brasileira
´Conquista.Consolidação
–História Militar Terrestre da Amazônia 1616 2004,
bem como em outros trabalhos seus posteriores
Dr JOÂO MARINÔNIO CARNEIRO LAGES. Correspondente da Academia de História Militar Terrestre do
Brasil em Rio Grande-RS e seu Delegado da Delegacia Cel Honorário
,Antônio Carlos Lopes o idealizador dos Tiros de Guerra do Brasil
,idéia adotada pelo Marechal Hermes da Fonseca , próximo da 1ª
Guerra Mundial como solução de formar reservas para o Exército que
não as formava até 1916 , quando foi adotado o Sorteio Militar. Sob
a liderança cultural do Dr Lages atualmente exercida em Rio Grande
através da Academia de Letras de Rio Grande que preside e entidades
a ela associadas e aproveitando seus conhecimentos em História
Militar de Rio Grande, liderou equipe de civis interessados e com
apoio do 6º Grupo de Artilharia de Campanha Marques de Tamandaré
através de seu dinâmico comandante da época Ten Cel Art Augusto
César Martins Oliveira Delegado da de Honra da Delegacia Cel
Honorário Antonio Carlos Lopes participou de diversas atividades com
vistas a resgatar importantes eventos da História Militar Terrestre
do Brasil em Rio Grande, traduzidos entre outras pela demarcação com
obeliscos de locais onde no passado existiram fortificações que
assinaram a fundação portuguesa do Rio Grande do Sul e a assessoria
histórica com seu grupo junto com a Academia de História Militar
Terrestre do Brasil a o citado comandante para a construção na praça
Forças Armadas do Brasil do Memorial Brigadeiro José da Silva Pais e
mais ainda a coordenação e participação pelo Dr Lages nas
comemorações do Bicentenário do General Osório no 6 º Grupo de
Artilharia de Campanha que o homenageado mandara construir como
Ministro da Guerra
FALECIMENTO DE MEMBRO DA AHIMTB
PATRONO EM VIDA DE CADEIRA
CEL FRANCISC0 RUAS SANTOS 1914-2008
Faleceu aos 94 anos
no Rio de Janeiro o Cel Francisco Ruas Santos, natural de Belo
Horizonte e Patrono de Cadeira, em vida ,da Academia de História
Militar Terrestre do Brasil que foi inaugurada pelo Cel Manoel
Soriano Neto, Honraria que a Academia lhe
conferiu em vida pelos relevantes serviços que prestou a pesquisa ,
preservação, culto e divulgação da História do Exército E, em
especial, o planejamento coordenação e edição da História do
Exército em 1972, como Presidente da Comissão de História do
Exército do Estado - Maior do Exército 1971/74 da qual fomos o seu
adjunto e por ele encarregado de escrever o Capitulo sobre a as
Guerras Holandesas .
Como escoteiro
assistiu a tomada do 12º RI em Belo Horizonte na Revolução de 30 e a
Olimpíadas na Alemanha no Governo de Hitler ,o qual combateria cerca
de 14 anos mais tarde como Capitão na Defesa Territorial no Pará a e
como expedicionário da FEB do 11º RI de São João de Rei.
Como oficial, no
Serviço ativo realizou obra histórica notável como Comandante do
CPOR/RJ e instrutor de História Militar na Academia Militar das
Agulhas Negras onde elaborou vários livros texto . Desenvolveu
numerosos instrumentos de trabalho do Historiador Militar entre eles
o Sistema de Classificação de Assuntos de História das Forças
Terrestres do Brasil do Estado- Maior do Exército pelo o que o
considero autor da Teoria de História do Exército Brasileiro ,
instrumento que salvo melhor juízo raros exércitos dispõem. Em
nosso Manual Como pesquisar a História do Exército Brasileiro
editado pelo EME/AHIMTB 2ed aproveitamos a parte relativa ao emprego
da força para a pesquisar e depois concluir qual a doutrina
militar usada em cada intervenção
.Sonhava com uma
História Cientifica do Exército , nos moldes da que o Centro de
Documentação da Marinha realizou na administração do comandante Max
Justo Guedes ,
Hoje nos
preocupamos com a História Critica de intervenções históricas de
nosso Exército ao longo do processo histórico do Brasil para
concluir quais as lições concluídas da análise militar, a luz dos
fundamentos da Arte da Guerra sobre a forma de erros e acertos
visando com eles subsidiar o desenvolvimento de uma doutrina militar
genuína brasileira como sonharam o Duque de Caxias , O marechal
Floriano Peixoto e os coronéis J.B ,Magalhães, Amerino Raposo Filho
e Nilson Freixinho etc que fizeram o que lhes foi possível em seus
tempos .
Na inatividade
dedicava-se a seu Centro de Documentação particular no Largo do
Machado .Cel Cláudio Moreira Bento , homenagem que foi prestada no
Museu Naval em posse como acadêmicos da AHIMTB os AE FN Tosta e o
CA Max Justo Guedes seguindo a tradição da AHIMTB de evacr seus
membros falecidos na 1ª seção de posse de acadêmicos depois de seus
falecimentos.
Síntese biográfica
Nasceu . em
Belo Horizonte, MG (4de agosto de 1914 ). Filho de Vitoriano de
Barros Santos e Maria Augusta Ruas Santos.
Fez os cursos
da Escola Militar do Realengo (1937), da EsAO, da Escola de Comando
e Estado- Maior do Exército, da Escola Superior de Guerra (CEMCFA)
e, em Fort Canning, nos EUA, o curso avançado de Infantaria do
Exército.
Atingiu o
posto de coronel, por merecimento em 1964. Durante a carreira
militar, exerceu os comandos da Companhia Independente de Fronteira
1943/44 e do CPOR do RJ 1965/67. Foi instrutor, professor em
comissão e chefe da Seção de Ensino História e Geografia da AMAN;
chefe da 1-ª Divisão de Relações Públicas do Ministério do Exército
Brasileiro do Estado- Maior do Exército 1974/73, encarregada de
organizar a pesquisa histórica militar terrestre e responsável pela
elaboração da História do Exército Brasileiro, pelo Estado-Maior do
Exército em 1972. Montou o modelo reduzido de um centro de
Documentação militar terrestre, base para a criação do centro de
Documentação do Exercito. Planejou e coordenou a criação do Centro
de Informações Culturais do Museu Histórico Nacional.. Participou da
FEB na Campanha da Itália. Fundou e dirigia o Centro de Informações
Culturais, onde, durante muitos anos, desenvolvia sistemas e
técnicas da informação, sobre o que escreveu e publicou numerosas
comunicações, folhetos e Tesaurus.
Pertencia
ao IGHMB, ao IHG/SP, ao IHG/RJ. Foi eleito sócio honorário do IHGB
em 15/12/75, passando a efetivo em 17/12/77. renunciou à condição de
sócio em 1989. È patrono de Cadeira na Academia de História Militar
Terrestre do Brasil
Possuía a
Medalha Cruz de Mauá (Min. dos Transportes), a Cruz de Combate de
2-ª Classe (Campanha da Itália), Medalha de Campanha da FEB, Medalha
de Guerra, Medalha da Ordem do Mérito Militar (Grande Oficial),
Medalha do Pacificador, Medalha Rui Barbosa.
Além de
artigos, publicou: A preparação para a Escola do Estado-Maior do
Exército, SP, Livros & Publ. Milit. Ed., 1949 – Fontes para a
história da FEB,RJ, Bibliex, 1958 – Ensaios e estudos militares, RJ
Bibliex, 1959 – Coleção Bibliográfica Militar, RJ, Bibliex, 1960 –
Memórias de um mosqueteiro francês. Os holandeses na Bahia,
1624/1625, RJ, Record, 1964 – As forças Armadas no Brasil, RJ,
Record, 1964 – A segunda Guerra Mundial., RJ ECEME, 1967 – Osório,
RJ, Bibliex, 1967 – História da Guerra entre a Tríplice Aliança e o
Paraguai, do gen. A. Tasso Fragoso, notas e comentários, Bibliex,
1956, 5v. – Teoria e Pesquisa em História Militar, Resende, AMAN,
1961 – Marechal Castelo Branco: seu pensamento militar, RJ, ECEME,
1968 (organização e notas). De sua vasta bibliografia, constam ainda
estudos sobre guerras mundiais e localizadas para os alunos da AMAN,
e índices de várias revistas, artigos e conferências.
“Homem
profundamente interessado e conhecedor da História do Brasil e do
Exército Brasileiro, ajudou com suas obras e conselhos a muitos
estudiosos de Genealogia e de História do Brasil e de Portugal” (
Eng Te nR/2 Eng Luiz Alberto Costa Fernandes seu aluno no
CPOR/RJ).”
†
Coronel Francisco Ruas Santos
Capitão de Infantaria da FEB
Patrono em Vida da Cadeira n°. 33
Academina de Historia Militar
Terrestre do Brasil – AHIMTB
04 ago 1914 – 01 ago 2008
Eng
Ten R/2 Art Israrel Blagberg
Delegado da AHIMTB
Delegacia Marechal João Baptista de Mattos
Do Rio de Janeiro e
3³ vice presidente da AHIMTB
Natural de Belo
Horizonte - MG, era da turma de novembro de 1937 da Escola Militar
do Realengo. Em 1944 foi comissionado no posto de Capitão por ter se
apresentado voluntariamente para integrar a Força Expedicionária
Brasileira. Na guerra exerceu a função de Comandante da Companhia de
Serviços do 11o Regimento de Infantaria. Entre 1958 e 1963 foi
instrutor de História Militar da Academia Militar das Agulhas
Negras. Em 1964 foi promovido ao posto de Coronel. De 8 abril de
1965 a 31 agosto de 1967 comandou o Centro de Preparação de Oficiais
da Reserva do Rio de Janeiro. passou para a reserva em 1973. Pela
sua participação na Segunda Guerra Mundial recebeu a Cruz de Combate
de 2a Classe, Medalha de Campanha e Medalha de Guerra. Autor de
inúmeras obras sobre História Militar, sua contribuição é vasta e
amplamente difundida através da Internet nos catálogos das livrarias
especializadas.Professor Emérito da Escola de Comando e Estado-Maior
do Exército, Sócio Benemérito do Instituto Histórico e Geográfico do
Rio de Janeiro, Sócio Benemérito do Instituto de Geografia e
História Militar do Brasil, Sócio Efetivo do Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro e Patrono em vida da Cadeira n°. 33 da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil, cadeira esta
inaugurada pelo Cel Manoel Soriano Neto.Conforme declarou ao Projeto
de Historia Oral da FEB, sua motivação para integrar a FEB de forma
voluntária originou-se de uma declaração de Adolf Hitler, na qual
dizia que o Sul do Brasil produzia muito do que a Alemanha
precisava. Com esta afirmação o ditador insinuava pretender tomar
posse dessa região do País.O Cel Ruas Santos presenciou a morte de
Frei Orlando, Patrono do Serviço de Assistência Religiosa do
Exército. Na véspera do ataque a Monte Castelo estava em seu jipe,
acompanhado do motorista, de um pracinha e de um guerrilheiro
italiano, em direção à linha de frente, para levantar necessidades
da tropa – 11o RI – quanto a serviços. No caminho, ao deparar com
Frei Orlando sentado à beira da estrada, oferece-lhe carona. O
religioso se senta ao seu lado. De repente, o jipe bate com o
diferencial numa pedra e para. Saltam todos, tirando o jipe daquela
posição. Em seguida, O Cap Ruas pega a manícula da viatura a fim de
remover a pedra. O guerrilheiro italiano, no intuito de ajudar,
tentando retirá-la, bate com a coronha de sua carabina sobre a
pedra. Ela dispara e mata Frei Orlando. Quando o Cap Ruas tentou
pedir-lhe que parasse, a arma disparou.
Nas palavras do Cap
Ruas: “ ... foi muito rápido ... ele veio logo com a carabina.
Coitado! Como ele sofreu! Ficou abraçado ao corpo do Capelão,
chorando, porque tinha sido involuntariamente o causador daquela
morte. Era a bala que poderia ter morto... a mim também.”
Já com mais de 90
anos, o Cel Ruas muito valorizava as atividades ligadas à
documentação, são importantíssimas, dizia, enfatizando a
necessidade do domínio das fontes. Freqüentava com muita disposição
os Institutos a que pertencia, deslocando-se sozinho e ágil pelo
metrô, cujas escadarias transpunha com facilidade impressionante.
Intervia regularmente nos debates, com a voz muito clara e forte que
lhe era peculiar.Em princípios de 2008 sua ausência começou a ser
notada, preocupando a todos, até que nos chegou a noticia de que
havia partido.Repousa agora eternamente no Mausoléu da FEB, no
Cemitério São João Baptista no Rio de Janeiro, com os antigos
pracinhas o acompanhando na derradeira jornada, seus camaradas de
armas da Campanha da Itália. Missas de 7°. Dia foram oficiadas na
Igreja de Santa Teresinha na Rua Tonelero em Copacabana, próximo a
sua residência na mesma rua, a qual freqüentava, e na Santa Cruz dos
Militares.
O Exército e o
Brasil muito devem ao seu ingente trabalho no campo da
historiografia militar e da sistematização da Informação. Num dia de
1944 partiu ele com a FEB para o desconhecido, retornando coberto de
glórias. Foi um grande soldado.j
Tendo me ausentado
do Rio, somente hoje li as sua. Fui aluno do então Ten Cel Ruas
Santos em 1959, na AMAN, e com ele aprendi a abordar as campanhas
militares antigas e recentes com a seriedade e a abrangência
recomendadas pela metodologia na analise dos fatos históricos. Foi
um destacado orientador de jovens cadetes, amparado em suas
qualidades de chefe e na sua competência acadêmica. Em 1967, sendo
eu ajudante- de- ordens do Cmt da ECEME, tive a oportunidade de
observar meu antigo professor em ação...” Gen Ex Luiz Sheldon Muniz
Nota Disto resultou
o livro Pensamento militar do Marechal Castelo Branco do Cel
Ruas e Maia Pedrosa(Cel Bento)
Israel Blajberg
AHIMTB
Delegacia Marechal João Baptista de Mattos
Rio de Janeiro
Date: Mon, 11 Aug 2008 15:47:31 +0200. From:
vitoriano.ruas@upmc.fr.
To: iblaj@hotmail.com
Subject: Re: Cel Francisco Ruas Santos, ex-Cmt CPOR/RJ 1965-1967,
Prezado Senhor Israel Blajberg, Muito sensibilizado agradeço pelo
texto que me enviou, o qual
me reconforta bastante, após a passagem do meu amado pai> Esse
sentimento é realçado pelo fato de que, para minha grande>
tristeza..... Agora pretendo trabalhar junto com alguns membros da
família, dentre os quais o meu irmão Dom Luis Alberto, abade em SP,
a fim de cultivar a memória desse grande soldado e intelectual
que foi meu pai> Terei particular satisfação em manter informada
essa Academia> sobre esses desdobramentos, se assim desejar.
Atenciosamente Vitoriano Ruas
Professor aposentado. Pesquisador da UFF, da UnB e da Universidade
Paris 6.
Caro
Cel BENTO Presidente da AHIMTB
Fiquei
muito triste com o seu comunicado pois sempre reconheci na figura do
Cel Ruas um competente historiador e incansável batalhador pelas
suas idéias. Não sabia do seu falecimento .É mais do que merecida a
homenagem que pretende lhe conferir. Um fraterno abraço. Lessa
(
Acadêmico Gen Ex Luiz Gonzaga S.Lessa Acadêmico da AHIMTB, cadeira
Marechal Castelo Branco).
Cel
Bento! É com pesar que recebo a noticia do falecimento do Cel Rua
Santos. A Historia Militar Brasileira ficou mais pobre com a perda
de tão ilustre historiador. Não se faz mais homens dessa cepa.
Esperamos que a AHMTB possa continuar o legado de tão culto militar,
transmitindo às novas gerações as lições que em vida nos deixou.
Tenho
certeza que a AHMTB, que tão justamente o entronizou como patrono de
Cadeira (em vida), saberá na próxima reunião, destacar os feitos e
as contribuições do Cel Ruas Santos, honrando-as sobejamente. Um
abraço. Cap Armando (Colégio Militar de Curitiba)
PREZADO CHEFE E CAMARADA CEL BENTO, É IGUALMENTE TOMADO POR
PROFUNDO SENTIMENTO DE PERDA QUE ME SOLIDARIZO COM OS INTEGRANTES
DA AHIMTB, EM RAZÃO DA PERDA DE TÃO NOBRE EXPOENTE. A HISTÓRIA
MILITAR PERDE UM ÍCONE, MAS EFETIVAMENTE GANHA UM PATRONO. EM SUA
VIDA LONGA, A QUAL SABEMOS NÃO SER ETERNA A CONVIVÊNCIA TERRENA,
FOI PLENA DE ÊXITOS, PARTICULARMENTE NO QUE CONSERNA A UMA DAS MAIS
NOBRES MISSÕES QUE UM HOMEM PODE CUMPRIR: SERVIR E SERVIR BEM AOS
DEMAIS. O LEGADO DEIXADO PELO NOSSO QUERIDO HERÓI DA FEB É
GARANTIA PARA O SEU DESCANSO MERECIDO E REFERÊNCIA PARA QUEM FICA.(
CaP ANDRE DIAS Delegado da Delegacia da AHIMTB
na General Ernani Airosa)