INFORMATIVO GUARARAPES

 


5 ANOS

 

O GUARARAPES

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES DA

ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL

CGC 01.149.526/0001-09

HOME PAGE DA AHIMTB

http://www.resenet.com.br/users/ahimtb

E-mail: ahimtb@resenet.com.br

Fundada em 1o de março de 1996

ANO: 2001                 MÊS:   ABR/JUN                       No 29

 

SUMÁRIO

1- PALAVRAS DE POSSE NA ECEME ,em 1º MARÇO 2001,DO GEN EX GILBERTO BARBOSA FIGUEIREDO, COMO 2º PRESIDENTE DE HONRA DA ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL. P. 1

2- IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA MILITAR P. 2

3- SÃO GABRIEL - A ATENAS E ESPARTA GAÚCHAS P. 4

4 - NOTÍCIAS DOS MEMBROS DA AHIMTB P. 6

5 - NAPOLEÃO EM ARCOLE x CAXIAS EM ITORORÓ P. 12

  1. 150 ANOS DO ENSINO SUPERIOR E MILITAR ACADÊMICO NO RIO GRANDE DO SUL P. 12

  2. NOTICIAS DIVERSAS P. 13


 

PALAVRAS NA POSSE DO GEN FIGUEIREDO COMO 2º PRES. DE HONRA

DA ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL

Exmo Sr Oficiais-Generais.Ilmº Sr Cel R-1 CLAUDIO MOREIRA BENTO – Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil. Ilustríssimos Senhores Acadêmicos. Minhas Senhoras e Senhores.

Fruto de minha atual comissão de Chefe do Departamento de Ensino e Pesquisa, estou hoje sendo empossado no cargo de 2º Presidente de Honra desta já consagrada Academia de História Militar Terrestre do Brasil, fato que muito me honra e envaidece, não só pela importância e destaque do trabalho desenvolvido pela Academia, mas também, pelos laços que a une ao Exército.

Fundada em 1996, pelo Cel BENTO e outros ilustres abnegados, tem pautado suas atividades na pesquisa e divulgação dos fatos ligados à História Pátria e, em especial, à História Militar Terrestre Brasileira.

Sob a égide do DUQUE DE CAXIAS, nosso patrono comum, decidiu-se instalá-la em RESENDE. Feliz decisão que concorre para o aprofundamento do estudo de uma das mais importantes matérias curriculares da Academia Militar das Agulhas Negras.mCabe salientar, também, a seletiva escolha dos patronos de suas cadeiras, entre os quais encontram-se destacados chefes e historiadores militares.mO Órgão de Direção Setorial que ora chefio vem desenvolvendo, importante trabalho de modernização em todos os Estabelecimentos de Ensino e Organizações Militares vinculadas, são cerca de 90 (noventa) escolas, ministrando anualmente, 360 (trezentos e sessenta) cursos e estágios para aproximadamente 33 (trinta e três) mil alunos, qualificando-os para os gigantescos desafios do século atual.

Nas minhas diretrizes para o DEP, no ano em curso, fiz uma menção particular à área cultural que entendo ser oportuno ratificá-la neste momento.

Trata-se da sua associação com a ação educacional por serem faces de uma mesma moeda de altíssimo valor intrínseco – a harmonia do ser humano consigo mesmo, com suas tradições, com seus semelhantes e com o meio ambiente em que vive.

No bojo dessa menção, a História Militar tem renovada importância no contexto do processo de Modernização do Ensino, um dos componentes do núcleo de modernidade que serve de embasamento para a permanente atualização do próprio Exército.

A Política Militar Terrestre, parte fundamental do Sistema de Planejamento do Exército Brasileiro, fixa objetivos gerais, sendo um dos quais a preservação das tradições, da memória e dos valores morais, culturais e históricos.

No ensino de formação do Oficial do Exército, de cuja maior parte se incumbe a Academia Militar das Agulhas Negras, a História Militar se apresenta como veículo inovador num processo educacional diversificado e, principalmente, mantendo os laços de comprometimento com os valores basilares da Instituição, pois permite ao cadete constatar a perene presença do soldado nos eventos mais marcantes da formação, da consolidação e da afirmação da nossa nacionalidade e, ainda, o conhecimento inicial da arte militar.Tenho, pois, motivos para renovar agradecimentos pela deferência que me foi concedida, salientando que o Departamento de Ensino e Pesquisa continuará a concorrer para que a Academia de História Militar Terrestre do Brasil prossiga realizando estudos e trabalhos que permitiram uma melhor compreensão dos fatos notáveis de nossa História e que, por certo, contribuirão para a excelência do ensino no nosso Exército. Obrigado!

Gen Ex GILBERTO BARBOSA DE FIGUEIREDO Chefe do DEP

 


 

A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA MILITAR

Cel Manoel Soriano Neto (Membro acadêmico da AHIMTB)

Generalidades:A História Geral começa com a História Militar. Heródoto, o "pai da História", se revela ao mundo através de sua avaliação das guerras greco-persas. E vieram Tucídides, Xenofonte, Políbio, Plutarco, Tito Lívio e outros, todos historiadores militares do mundo da antigüidade clássica, antecedendo Júlio César, com o seu "De Bello Gallico";

Conceito de História Militar: Segundo moderno conceito, "a História Militar é a parte da História da Humanidade que nos permite reconstituir a História da Doutrina Militar. É mais a Ciência e a Arte da Guerra utilizadas pelos Exércitos a fim de se prepararem para a Guerra". Daí, podermos inferir, que a História Militar, inserta na História da Humanidade, não se isola, não se constitui em compartimento estanque da História inteira. Ela é abrangente, não se restringindo, como antigamente era correntio, ao estudo das Operações, da Tática, da Estratégia, etc.

Assim, a pretensão dos novos historiadores militares, de estudar, além dos assuntos eminentemente ligados à Guerra, as relações e os posicionamentos dos militares em face

das instituições cívicas, é, a nossa ver, bastante válida. Tal estudo tão somente enriquece a História Militar, toda ela superimbricada e inserida no contexto da História Geral;

A específica importância da História Militar:1) A História Militar é matéria propedêutica para o estudo da Tática , da Estratégia e da Logística .

É, hoje, uma disciplina que se estrutura cartesianamente, sendo ministrada de forma científica (ou crítica )e não apenas descritiva, cuja epistemologia se verifica por intermédio de registros, hodiernamente apoiados pela Informática, com vistas à verdade histórica, infelizmente assaz deturpada;

A propósito, é referencial o livro de autoria do Cel Cláudio Moreira Bento (Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil e do Instituto de História e Tradições do RGS), de título Como Estudar e Pesquisar a História do Exército Brasileiro. Obra mandada editar em 1978 e reeditar em 2.000 ,pelo Estado - Maior do Exército e que tem orientado por sua Metodologia de Pesquisa Histórica, trabalhos de alunos nas AMAN, EsAO e ECEME etc Tal obra, inclusive tem sido usada na parte de sua Metodologia de Pesquisa Histórica nas Faculdades de História do Brasil e mereceu do professor Arno Wheling Presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e professor de História , as melhores referências .

A respeito da importância da História Militar, matéria estudada, por civis inclusive em renomadas universidades estrangeiras (Yale, Princeton e Harvard, principalmente), são transcritos dois conceitos, da ESG e do EME, a respeito do assunto:

"O estudo crítico da História, particularmente da História Militar de uma nação, conduz a conclusões e levanta fatores capazes de influir na Expressão Militar. Caminhos normais de penetração, erros e acertos, tradições e culto de heróis, trazem reflexos na formulação da doutrina, no moral e nas estruturas militares como fatores de influência sobre o Poder Militar. Essas tradições históricas e militares que cumpre cultuar e manter, não devem, por outra lado, apresentar obstáculos intransponíveis à evolução e à tecnologia. (Manual Básico-ESG)".

"O conhecimento da História Militar não só desenvolve o raciocínio e o critério. Contribui para evitar a repetição de erros. Permite a identificação de conceitos básicos pouco mutáveis da Doutrina Militar e a identificação das características e peculiaridade do homem brasileiro como chefe e combatente" (Port 61-EME - Out 1977 - Diretriz para Atividades do Exército no Campo da História).

Doutrina Militar: "Conjunto de conceitos básicos, princípios gerais, processos e normas de comportamento que sistematizam e coordenam as atividades das Forças Armadas" (Manual de Campanha - C 20 - 230 do EME);

Ou, segundo o Cel Bento no citado Como estudar e pesquisar a História do Exército num conceito pragmático usado pelos exércitos das grandes nações ,potências e grandes potências :

"Doutrina Militar são as maneiras como um Exército é organizado, equipado, instruído, ,motivado ( para instruir-se e combater) e empregado."

Para o aperfeiçoamento da Doutrina Militar de um Exército, nada de mais importante do que o estudo da História Militar, como salientaram vários e eminentes Chefes Militares. Vejamos:

"Para sustentar, em tempo de paz, o cérebro de um Exército e prepará-lo para a guerra, não há livro mais fecundo em meditações do que o da História Militar". Mal Ferdinand Foch

 

"Quanto mais escassa for ao Exército a experiência da guerra, mais importa recorrer à História, como base dessa instrução".

Gen Peucker-Academia de Guerra de Berlim, 1868

"A pesquisa e o estudo da História Militar acompanhada de crítica sadia, é, na realidade, a verdadeira escola da guerra". Jomini.

"A ninguém é lícito ignorar a importância da contribuição da História no desenvolvimento nacional, como instrumento de ação, na elucidação de temas e na definição de alternativas prospectivas, assim como no encontro de métodos de análise dos conhecimentos, que sirvam ao individual e ao coletivo.

Aqui também podemos afirmar que não se governa sem História e sem historiadores. E nós, os brasileiros, podemos dizê -lo melhor do que ninguém, pois, pacificamente, nenhum país cresceu mais do que o nosso, pela pesquisa e análise de nossos historiadores, ..." Presidente Médice.

4) A Política de Ensino e Instrução", contida no atual SIPLEx-3, prescreve como um dos "objetivos de ensino": "contribuir para a formação e a consolidação do caráter do militar e para amalgamar à consciência do cidadão e soldado, os valores históricos da nacionalidade".

5) Camões o poeta soldado, segundo o Cel Claudio Moreira Bento na obra citada ,já salientava a importância da História Militar ao afirmar :

"Ä Disciplina Militar Prestante (entenda-se Doutrina Militar ) não se aprende senhores na fantasia ,senão vendo (estudando a História Militar ) tratando ( realizando manobras ) e pelejando (combatendo) ."

5) Curiosidade

INTRODUÇÃO DA CADEIRA DE HISTÓRIA MILITAR NA ACADEMIA REAL MILITAR, RAIZ HISTÓRICA DA ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS EM RESENDE-RJ.

Título Segundo

Logo que possa formar-se uma Biblioteca Científica, e Militar para esta Academia, haverá um lente de História Militar, que servirá de Bibliotecário; e que no oitavo ano explicará a História Militar de todos os povos, os progressos que na mesma fêz cada Nação; e dando uma idéia dos maiores Generais Nacionais e Estrangeiros, explicará também os Planos das mais célebres Batalhas, o que acabará de formar os Alunos, e os porá no caso de poderem com grande distinção ser verdadeiramente úteis ao Meu Real Serviço, em qualquer aplicação, que Eu seja servido dar-lhes.

(Transcrito da CARTA DE LEI de 4 de dezembro de 1810, na qual o Príncipe Dom João há por bem se estabeleça na sua Côrte do Rio de Janeiro uma Academia Militar Real).


 

SÃO GABRIEL A ATENAS E ESPARTA GAÚCHAS

O consagrado escritor regionalista , historiador militar e tradicionalista Osório Santana Figueiredo, que consideramos o mais dedicado ,constante, inspirado e destacado tabelião dos gloriosos tempos históricos da terra e gente gabrielense ,em seu excelente Terra dos Marechais(Santa Maria: Graf. Ed. Pallotti, 2000) confirma o título do presente artigo.

Atenas rio - grandense, por berço dos inspirados escritores Alcides Maya, Assis Brasil, João Borges Fortes, Jonathas Rego Monteiro, Ptolomeu Assis Brasil e hoje de Osório Santana Figueiredo entre muitas outras vocações literárias de filhos daquela bicentenária e estratégica guarnição do Exército .

Esparta rio - grandense ,principalmente ,por haver sido berço, nato ou adotivo, de grandes soldados, como os que o autor focaliza em seu citado livro como figuras exponenciais: Os marechais João Nepomuceno Medeiros Mallet e Hermes Rodrigues da Fonseca, os maiores reformadores do Exército no período 1898-1920; João Batista Mascarenhas de Morais, o comandante da Defesa Territorial no Saliente Nordestino na 2ª Guerra Mundial e depois o comandante da vitoriosa Força Expedicionária Brasileira, que liderou na Europa, em defesa da Democracia e da Liberdade Mundial ,em atuação que coroou , brilhantemente ,a Reforma Militar 1898-1945 ,liderada e infra - estruturada em grande parte pelos seus citados conterrâneos marechais Hermes e Medeiros Mallet .Reforma que ajudou a arrancar o Exército, dos ultrapassados padrões operacionais  revelados no combate a Guerra Civil 1893-95 ,na Região Sul, combinado com a Revolta na Armada 1893-94 e por fim no combate a guerra de Canudos em 1897.

Padrões ultrapassados por culpa do equívoco do ensino militar classificado de bacharelismo de 1874- 1905 e não de profissionalismo militar que até hoje se sustenta .

E ,mais ,o Marechal João Propício Mena Barreto, veterano combatente das Guerras do Sul, 1825-65, culminando com o comando do Exército do Sul que conquistou Paissandú, ocupou Montevidéu e concorreu para a deposição de Atanázio Aguirre , após o que solicitou dispensa por grave doença ,sendo agraciado Barão de São Gabriel com Grandeza . Chefe que se caracterizou por estes pensamentos de que deu exemplo : "O dever acima de tudo". " Mesmo moribundo, o soldado não tem o direito de negar a pátria, em seus dias mais difíceis, os serviços reclamados por ela". Pensamentos imortalizados pelo 9º RCB de São Gabriel do qual é patrono.

E finalmente ,o Marechal Fábio Patrício Azambuja com uma vida militar singular por afastado como capitão do Exército de 1899-1918, por reformado, por sua participação na Guerra Civil 1893-95 ao lado de Gumersindo Saraiva. Chefe que ao retornar ao seu serviço ativo ,como coronel, atingiu o generalato em 1822, exercendo interinamente o comando da 3ª RM, durante a Revolução de 22.

Como comandante do 2º DC (atual 2a Brigada de Cavalaria Mecanizada),em Alegrete, durante a Revolução de 23, simpático à causa revolucionária, manteve sua tropa neutra como o Exército . Mas influiu na escolha e aclamação de Honório Lemes como general para liderar a revolução em sua área e em especial na serra do Caverá.

Foi prestimoso auxiliar o Ministro da Guerra General Setembrino de Carvalho para pacificar a Revolução de 23, em Pedras Altas, dada a sua capacidade de dialogar com os revolucionários, de cuja causa era simpatizante e até a influenciou nos bastidores .

O Marechal Fábio deixou o Exército em 1924 e dedicou-se as atividades de estancieiro ,colaborador em projetos s de obras públicas, tendo sido provedor assinalado da Santa Casa .de São Gabriel . Faleceu em janeiro 1955, aos 93 anos ,dos quais 35 de assinalados serviços a sua terra natal . Osório Santana o Figueiredo que o conheceu o classificou "como homem simples, bondoso, alegre, gracioso de uma simpatia atraente e amável. " Na Esparta gaúcha nasceu Plácido de Castro, o conquistador do Acre .

A Terra dos Marechais é rica em preciosas lições de vida e profissionais deixadas por estes ilustres soldados gabrielenses ,cujos retratos ornam o gabinete do Comando do 6º BE Cmb, na Caserna de Bravos. Este, título de outra excelente obra de Osório Santana Figueiredo que ali viveu longos anos de soldado a subtenente , e obra já em sua 3ª edição.

Como historiador militar terrestre muito aprendemos com Osório Santana Figueiredo com as vidas e obras dos marechais ,das quais conhecíamos expressivos fragmentos, a exceção do Marechal Fábio. O Mal Hermes o estudamos para argumentar proposta vencedora para sua consagração como denominação histórica da 3ª Região Militar .E sobre ele o autor fez o mais expressivo trabalho. Mascarenhas de Morais já havíamos estudado para sermos o orador indicado por Pedro Calmom ,na comemoração de seu centenário pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, e trabalho publicado na RIHGB,v.344.

De João Propício Mena Barreto abordamos a sua significação histórica na História da 3ª RM, v,1 como o seu comandante em 1864-65, em operações de guerra no Uruguai contra Aguirre.

João Nepomuceno Medeiros Mallet e ponto obrigatório de passagem para quem estuda o Exército no início do século e já estudado por P.J .Mallet Joubin. Pois se consagrou como o criador do Estado - Maior do Exército e da Fábrica de Pólvora sem Fumaça em Piquete - SP, a primeira da América do Sul, e que seria inaugurada em 1909, por Hermes da Fonseca.

A obra A Terra dos Marechais consagra o historiador militar terrestre brasileiro Osório Santana Figueiredo por rico ,repetimos ,em lições de vida e profissionais deixadas por cinco chefes exponenciais do Exército que enriqueceram sobremodo o patrimônio militar terrestre brasileiro .

Assim, livro que merece ser lido por profissionais militares, pois segundo o general Patton, "A leitura objetiva da História Militar é condição de êxito para o militar que deve ler biografias e autobiografias de chefes militares, por quem assim proceder concluirá que a guerra é simples".

E é justamente nesta linha que se agiganta a contribuição expressiva de A Terra dos Marechais de Osório Santana Figueiredo.

Merece destaque em sua obra o trato da figura humana do Marechal Hermes e seu histórico e feliz casamento com Nair de Tefé, filha do Almirante Barão de Tefé e neta do Alferes e conde von Hoonholtz que sobreviveu depois de lanceado e queimado no incêndio do campo de Batalha do Passo do Rosário em 20 fev 1827, como integrante do 27º BC de Alemães.

Osório faz um paralelo entre a eximia amazona Nair de Tefé com a sua grande amiga e modelar campeira , Maneca Pereira, filha do legendário campeiro Maneco Pereira que ele estudou e imortalizou em sua obra regionalista Maneco Pereira, o homem que laçava com o pé(Santa Maria, Ed. Palloti 1996 2ª ed.).

Ao finalizar sua modelar biografia do Marechal Hermes, o mais exponencial militar gabrielense , Osório reproduziu a seguinte expressão do Mal Hermes ,resultado de suas incursões na política e em especial a tentativa de implementar as Políticas de Salvação Nacional em 1912 ,para combater as oligarquias.

"Tarde reconheci o mal enorme que representou para mim a minha boa intenção de ferir de morte as oligarquias. Passei pela triste decepção de verificar que amigos meus o eram mais das oligarquias".

Mais tarde as oligarquias o prenderiam, por largo tempo e fechariam o Clube Militar que presidia. Eventos que serviram de estopim para as revoluções tenentistas de 1922 e 1924-26 ,vitoriosas na Revolução de 30 e que levaram a bom termo a sua frustada tentativa em 1912, com suas Políticas de Salvação Nacional

Sintetizando ,A Terra dos Marechais é um grande livro que o subtenente reformado Osório Santana Figueiredo dedicou a memória dos heróis que fizeram o passado das Forças Armadas, aos militares do presente que preservam e cultuam este patrimônio cultural, com devocional patriotismo e dedicação estremada e, aos militares que no futuro vierem a se sacrificar pelo Brasil, se nuvens sombrias toldarem o sol da paz da nação brasileira.

Conclui-se que na iniciativa do Marechal Hermes das Manobras de 1904 no Curato de São Cruz ,ele dava continuidade de 19 anos mais tarde, a iniciativa do Conde D’Eu ,de que foi Ajudante de Ordens em 1884-85 ,das manobras em 1885 ,no Curato de Santa Cruz, no campo da Redenção em Porto Alegre e em Saicã.

Osório Santa Figueiredo nosso dedicado companheiro nos projetos do Instituto de História e Tradição do Rio Grande do Sul e da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, com A Terra dos Marechais deu expressiva contribuição para a conquista do objetivo atual n o 1 do Exército relacionado com "a pesquisa ,culto e divulgação da memória histórica , da tradições e dos valores morais culturais e históricos do Exército ." É só conferir ! ( Claudio Moreira Bento Presidente da AHIMTB e IHTRGS).


 

NOTÍCIAS DE MEMBROS DA AHIMTB

A seguir o Guararapes apresenta uma visão de conjunto dos trabalhos de seus membros ,em beneficio da pesquisa, culto e divulgação da História Militar Terrestre do Brasil .E mais notícias teria a dar, caso seus membros ajudassem o Guararapes, dando conta de seus trabalhos e atividades .De alguns sócios cujos nomes foram omitidos nada nos chegou para noticiar. E aqui vale lembrar que o continuado sucesso da AHIMTB na conquista de seus objetivos é obra do esforço e interesse de todos os seu membros .E se todos entenderem isto e lutarem pela AHIMTB, seguramente ele poderá vir a ser um espaço cultural comparável ao da nossa Academia Brasileira de Letras .E isto depende da vontade cultural de todos Do contrário seguiremos o triste exemplo de muitas entidades que existem de nome e sem nenhuma presença efetiva no cenário cultural por sem recusos e somente como balcões de honrarias a enganar vaidades ,talvez uma marca cultural brasileira .É um quadro que precisa ser revertido ! É assunto para pensar! É só conferir a realidade das entidades dedicadas a História ,assunto vital para a consciência da identidade e perspectiva históricas brasileiras , vitais nestes tempos de globalização .

Presidentes de Honra

Gen Ex Gleuber Vieira - 1º Presidente de Honra :Intimamente ligado nas funções de Chefe do DEP e do EME e como Comandante do Exército, às diretrizes de valorização da História , Tradições e Valores Culturais Morais e Históricos do Exército ; à potencialização do ensino de História e agora ao resgate da história oral da Contra revolução de 64 e da Participação do Exército na 2a Guerra Mundial

Gen Ex Frederico F. Sodré de Castro - 2º Presidente de Honra. Transferido para o comando do COTER .Deu expressivo apoio moral e material a AHIMTB como chefe do DEP,ncuja Diretriz de ação foi publicada pelo Guararapes .

Gen Ex Gilberto Barbosa Figueiredo - 2º Presidente de Honra .Fez expressiva oração de posse ao assumir a 2a presidência de Honra da AHIMTB publicada neste número

Gen Div Domingos Carlos Campos Curado .Deu grande apoio moral e estímulo às atividades da AHIMTB ,tendo mandado reformar a cobertura da sede da AHIMTB ,junto a AMAN .abrigando assim melhor seu acervo das chuvas que se infiltravam ameaçando o seu precioso acervo de História Militar Terrestre do Brasil.

Gen Bda Reinaldo ..Cayres Minati 2o Presidente de Honra .Será empossado em 23 de abril no aniversário da AMAN .

Cel Antônio Esteves. Dando prosseguimento a sua obra na Associação Educacional D.Bosco que o consagra como o Pai do Ensino Superior Civil em Resende ,deu grande apoio à AHIMTB ,ao assegurar uma bolsa de estudos no Curso de Informática, a jovem Dhalila Miranda ,esforçada e dedicada secretária da Academia e a qual muito se deve a organização e bom funcionamento da Academia de Historia Militar Terrestre do Brasil .

Patronos de cadeira em vida

Gen Umberto Peregrino ;Afastado por idade e saúde .Acaba de ser lembrado como grande biógrafo do Mal Hermes da Fonseca e por Osório Santana Figueiredo na obra A Terra dos Marechais.

Alte Hélio Leôncio Martins :Acabou de representar o Brasil na Argentina em evento cultural sobre Cartografia .Prestigiou cerimônia da AHIMTB no Clube Militar .

Cel Francisco Ruas Santos ;Continua em intensa atividade no desenvolvimento de seu Centro de Estudos Culturais no Largo do Machado .

Cel Jarbas Gonçalves Passarinho : Em intensa atividade cultural e prestando valiosos e categorizados depoimentos sobre a Contra revolução de 64 e seus desdobramentos para contrabalançar a onda de manipulações satanizadoras do movimento que estrategicamente assegurou a Liberdade e a Democracia brasileiras ameaçadas pelo MCI , antes da queda do Muro de Berlim e ,pela corrupção ,fatos hoje esquecidos como se nunca tivessem existido e, por razões políticas .Mas já disse alguém –"A verdade é filha dos tempos e não da autoridade ."

Acadêmicos Eméritos

Vet FEB José Conrado de Souza, divulgando a saga da FEB no Jornal Tradição do MTG e fez o elogio de recepção ao novo acadêmico Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis.

Gen Ex Tácito Theóphilo G. de Oliveira, sendo biografado pela AHIMTB para a História da 8ª Bda Inf Mtz que comandou em Pelotas.

Cel J. V. Portella Ferreira Alves, Com dificuldades de dar continuidade a seu jornal Letras em Marcha. Os pêsames da AHIMTB pela perda de seu irmão Cel Iônio que o ajudava a manter aceso e vivo o LM fundado por seu outro irmão Neomil ,hoje consagrado patrono de cadeira na AHIMTB .

Cel Arivaldo Silveira Fontes apoiando com sua Fundação Osório a posse do acadêmico CelJosé Spangemberg Chaves e secretariando a CEPHAS do IHGB. Homenageado como acadêmico emérito na ECEME por seu sucessor na cadeira Mal Leitão Estevão de Carvalho ,o acadêmico Gen Paulo Cesar de Castro , atual comandante da ECEME.

Cel Elber de Mello Henriques Escrevendo à AHIMTB estimulando-a e lamentando não poder ajudar mais por limitações físicas, mas já fez muito pela História Militar Terrestre como combatente na ELO /FEB e como historiador militar .

Cel Amerino Raposo Filho continua com seu apostolado no CEBRES, onde é o cérebro e motor. Em artigo do presidente da AHIMTB na Defesa Nacional Caxias e a Doutrina Militar, ,foi recordado seu pioneirismp no tratado do assunto.

Gen Carlos de Meira Mattos Sempre produzindo. Teve participação destacada nas comemorações do centenário do Mal Castello Branco na Vila Militar, no Centro Português de Leitura e através de artigos evocadores e de livro relançado pela BIBLIEX.

Cel Cláudio Moreira Bento pronunciando palestra Amazônia e seus desafios no IHGB e ADESG Porto Alegre e desenvolvendo o plano História do Exército no RGS, em parceria com outros acadêmicos .Foi eleito sócio dos institutos de História de Petrópolis e Distrito Federal e desenvolvendo trabalhos Brasil –lutas externas e Lutas externas para o CPREP/ECEME etc. Vem usando intensamente as facilidades oferecidas pela INTERNET , na difusão de trabalhos ..Sonha com uma Revista Eletrônica para a AHIMTB.

Professor Arno Wheling promoveu em parceria coma AHIMTB, Clube Militar, IHTRGS e Federação das Academias de Letras do Brasil Congresso sobre a Amazônia .Letras em Marcha jul/ago . Publicou seu discurso de posse no IHGB e a Defesa Nacional 788 ,O IHGB –Sociedade do conhecimento

Gen Plínio Pitaluga. Atento na defesa dos interesses dos veteranos de guerra no Brasil. Hoje é um momento que caminha. Esperamos que vire o velocímetro.

Cel Celso Rosa. Ex combatente da FEB, autor de O Pracinha na Guerra, foi elevado a acadêmico emérito como todos os acadêmicos ex-combatentes. Prepara trabalho sobre os expedicionários da FEB de Brazópolis-MG, sua terra natal que contribui com 22 expedicionários.

Acadêmicos

Cel Reginaldo Miranda. Lamentamos comunicar seu falecimento antes de tomar posse na cadeira 2. Residia em São Paulo.

Gen Div Carlos Patrício de Freitas, sempre enviando de Minas Gerais o estímulo as atividades da AHIMTB.

Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis. Escrevendo no Tradição e em parceria com o Presidente a História da 8ª Bda Inf Mtz .Lançou plaqueta focalizando a legislação do ensino militar no RGS 1851-Atualidade ,como capítulo da História do Casarão da Várzea. Assumiu a Delegacia Gen Rinaldo Pereira da Câmara da AHIMTB no RS e a 1a Vice Presidência do IHTRGS .

Cel Tiago Castro de Castro. Preparando sua posse em Brasília, na cadeira Gen Augusto Tasso Fragoso, enfatizando a participação deste chefe no levantamento cartográfico da nova capital.

Cel Celso Pires, eleito para ocupar a cadeira Barão do Rio Branco em cerimônia de posse em local a definir .

Cel José de Sá Martins prossegue com suas pesquisas sobre a Guerra de Canudos e Contestado .

Jornalista Ernani Donato, entrou na luta em defesa da nossa soberania na Amazônia em artigo contundente no Informativo da Academia Paulista de História. É o autor do clássico

Dicionário de Batalhas Brasileiras em reedição pela BIBLIEx.

Cel Davis Ribeiro de Sena. Continua seus estudos sobre a Guerra do Contestado e elaboração de publicação do ME para a qual solicitou do Presidente da AHIMTB trabalho sobre o Mal Rondon. Publicou sobre 31 março 1964.

Gen Paulo César de Castro, grande estimulador da AHIMTB quando na DEPA e dos Clubes de Histórias nos CMs .Tomou posse na AHIMTB em 1º março 2001 na ECEME. Ocupa a cadeira Mal Leitão Estevão de Carvalho.

Sub Ten Osório Santana Figueiredo, acaba de lançar o festejado e muito apreciado A Terra dos Marechais e reeditar atualizado a 3ª edição de A Caserna dos Bravos.

Gen Arnaldo Serafim. 2º Vice Presidente da AHIMTB e seu delegado em Brasília tem movimentado a Delegacia, com a promoção de vários eventos cujo realização futura dependerá de apoio solicitado do comandante do CMB.

Gen Raimundo Negrão Torres brindando os jornais Letras em Marcha e Ombro a Ombro com excelentes e bem fundamentados artigos .Seu artigo Castelo Branco e o Ministério da Defesa esta no Portal www.militar.com.br .

Ten Cel Waldir Jansen de Mello com seu famoso Manual do Graduado agora a venda na AMAN e trabalhando a despeito de dificuldades físicas.

Gen Hélio Ibiapina Lima. Tomou posse na cadeira Mal Humberto de Alencar Castello Branco, quando em elogio ao patrono produziu valioso e original depoimento ,. É presença constante e sempre muito esperada em artigos no Letras em Marcha , Ombro a Ombro .Jornal do Grupo Inconfidência etc .

Gen Hans G. Haltenburgo. Prepara-se para tomar posse em Brasília, na cadeira Cel J. B. Magalhães. Enviou a AHIMTB ,que está desenvolvendo a História da 3ª Bda Mec, valioso documentário fotográfico sobre o seu comando daquela GU.Tomará posse em breve.

Cel Germano Seidl Vidal. Eleito acadêmico irá ocupar a cadeira Marechal Mascarenhas de Moraes. É autor do excelente Guerra Proscrita e tem sido muito solidário com a sua ajuda bem vinda , à AHIMTB. Seu artigo Tribunal Penal Internacional foi colocado no Site www. militar .com.br .

Cel José Spangemberg Chaves. Tomou posse na cadeira Cel Jonathas Rego Monteiro ,tendo produzido precioso e muito amplo resgate deste grande historiador em cerimônia na Fundação Osório e do Gen Mário Rego Monteiro em sessão no IME .

Gen José Carlos Albano Amarante, como Delegado da Delegacia Mal João Baptista tem apoiado diversas reuniões com a presença de alunos. Reuniões nas quais são abordados assuntos históricos relevantes para os futuros engenheiros. O Gen Amarante sempre enriquecendo a sua pesquisa sobre a História de Engenharia Militar no Brasil. Saudou o acadêmico Gen Castro enfatizando ali na Praia Vermelha a AHIMTB possuir como seus acadêmicos os comandantes da ECEME e do IME .

Cel Alceu Paiva, Presidente do Conselho Fiscal por falecimento do Gen Ex Luiz Pires Ururay .Esta ,sentida perda pelo apoio e estímulo que sempre deu em vida a AHIMTB. O Cel Alceu assumira cadeira 25 Gen Liberato Bittencourt em substituição ao falecido Cel Geraldo Levasseur França .

Cel Nilton Freixinho, sempre escrevendo. Em pouco tempo 5 livros. O último lançado na Academia Brasileira de Letras .Tem sido um grande estimulador desde a primeira hora do projeto AHIMTB .Saudará o acadêmico Germano S.Vidal ,em nome AHIMTB.

Ten Cel Paulo Sérgio Muniz Costa. Depois de 2 anos na AMAN partiu para a missão nos EUA. Ocupava a cadeira Gen Pedro Cordolino de Azevedo, privativa do chefe da Cadeira de História e que será ocupada pelo Ten Cel Amauri Leite .

Cel Mário José Menezes. Cooperando com a AHIMTB, como Historiador da 3ª DE - Divisão Encouraçada ,para História da 8ª Bda Inf Mtz. Continua orientando a juventude do CMSM

em pesquisas na Biblioteca do CM e atualizando a História da Guarnição do Exército ,em Santa Maria .

Gen Jose Moretzon .Prepara sua posse em Brasília na cadeira Gen Raul Silveira de Mello, vaga por elevação a acadêmico emérito do Gen Plínio Pitaluga . Proferiu em Brasília, pela AHIMTB, palestra sobre a FEB, uma especialidade sua.e a repetirá no IHGDF .

Cel Paulo Ayrton de Araújo. Movimentando a Delegacia da AHIMTB em Fortaleza e o tradicional e bem estruturado Instituto do Ceará, para cuja presidência foi reeleito.

Cel José Maria de Souza Nunes. Proferiu palestra Fortificações coloniais na Casa da Cultura em MS ,representando a AHIMTB. Prefaciou a obra inédita De Francia e Lopez 1823/1865 do correspondente Acyr Vaz Guimarães.

Gen Alberto Martins da Silva. Prossegue com seus estudos sobre o Serviço de Saúde do Exército.

Eng Christóvão de Ávila Pires Júnior. Feliz com o desenvolvimento da Casa da Torre na Bahia , uma luta vitoriosa em que tem se empenhado em defesa da memória de seus ilustres antepassados ,como o Barão da Torre seu trisavô Seu filho Luis Felipe ,tetraneto do Barão da Torre de Garcia D Avila é o único acadêmico junior para orgulho do pai ,dinâmico coordenador da Delegacia da AHIMTB no Rio .Ocupam juntos a mesma cadeira Gen Pondé

Cel Manoel Soriano Neto, produzindo bastante sobre a História Militar :Na RIHGDF, na A Defesa Nacional e divulgando trabalhos de companheiros da AHIMTB. Foi eleito sócio efetivo do Instituto de História e Tradições do RGS, para o qual produziu original interpretação sobre o Gaúcho .Veja-se neste número artigo de sus lavra .

Gen Jonas de Morais Correia Neto . Depondo sobre a Contra revolução de 1964 para Comissão criada pelo Exército para este fim.

Ten Cel Antônio Carlos Esteves. Atualmente Diretor da Faculdade de Filosofia da AEB em substituição ao falecido acadêmico Cel Cecil Wall Barbosa de Carvalho e desenvolvendo Biblioteca da AEDB

Cel Carlos José Sampaio Malan .Deixou a Delegacia da AHIMTB no Rio Grande do Sul e foi cursar a ESG depois de participar do projeto História da 6a DE , como co-autor .

Cel Antônio Gonçalves Meira, presença marcante nas colunas de Ombro a Ombro com os seus oportunos artigos. Foi eleito sócio efetivo do Instituto de História e Tradições do RGS. Colhendo o merecido sucesso de seu livro sobre bandas e música militar .em parceria com o Cel Pedro Shirmer. Produziu valioso trabalho estatístico da evolução do quadro social do Clube Militar .

Gen João Carlos Rota, viajando para os EUA em férias e desenvolvendo no CMS as histórias orais da FEB e Contra Revolução de 64. Aguardem sua estréia em livro romance.

Prof. Antônio Pimentel Winz Faleceu no Rio .Foi homenageado pela AHIMTB em sessão na ECEME e ,no IHGRJ, onde foi enfatizada a sua contribuição a História Militar Terrestre do Brasil com sua alentada obra A Casa do Trem e com a biografia de seu avô o Marechal Antônio Pimentel cujo precioso arquivo conservou com todo o carinho .

Cel Manoel Cândido de Andrade Neto, com originais artigos históricos em Ombro a Ombro.

Cel João Ribeiro da Silva, presença constante nas reuniões da AHIMTB e em eventos culturais internacionais no Rio. Tomou posse em 12 dez 2000 como sócio do IHG Paraná e acaba de ser agraciado com medalha pela Sociedade Geográfica Brasileira

Cel Luiz Carlos Carneiro de Paula, atento na seleção de matérias de interesse da AHIMTB na Internet e as enviando por e-mail. Acaba de publicar interessante artigo na Revista do Clube Militar .Sempre prestigiando as promoções da AHIMTB no Rio .

Cel Luiz Castelliano de Lucena, tomou posse como acadêmico no IME inaugurando a cadeira Gen Moacyr Lopes de Resende, historiador da AMAN em 1955. Fez exelente resgate histórico .

Cel Paulo Dartagnham Marques de Amorim, levou o Arquivo Histórico do Exército a participar na Fundação Casa de Rui Barbosa. Arquivo Virtual - cartografia urbana produções.

Cel José Fernando Maia Pedrosa. Preparando sua posse no CMR na cadeira Gen João Pereira de Oliveira e enviando a AHIMTB texto de sua palestra O Enigma dos Submarinos(nordeste do Brasil-1942) pronunciada em 11 dez 2000 ,em Maceió.

Gen Edival Ponciano de Carvalho. Inaugurou a cadeira Gen Edmundo de Macedo Soares em sessão no IME onde abordou a História da Siderúrgica no Brasil e fez o elogio a seu patrono de cadeira.

Cadeiras Especiais

Cel PMRS José Luis Silveira .Completou 91 anos e continua produzindo e publicando trabalhos. O último foi sobre a Maçonaria.

Cel Pedro Paulo Estigarríbia .Seus belos quadros históricos alegóricos ornamentam os hall da 3ª RM ,6ª DE e AD/6 e acaba de ilustrar a Revista Verde Oliva com uma série de suas expressivas pinturas. É presença constante com suas charges castrenses no Ombro a Ombro.

Almirante Arlindo Vianna Filho. Enviou a AHIMTB e a seus confrades expressivo cartão de Boas Festas.

Cel PMRS Vidal da S. Barros sempre prestigiando as promoções da AHIMTB no Rio de Janeiro.

CMG Dino Willy Cozza .Esteve doente .Voltou a luta !.Bom trabalho !

Cap Aroldo Medina lançou valiosa contribuição à divulgação da memória gaúcha a obra Museus do Rio Grande do Sul, onde aborda 3 museus militares do RGS

Cel PMSP Edilberto de Oliveira Mello, reeleito para a presidência da Associação de Oficiais da Reserva da Polícia Militar de São Paulo(AORPM/SP) e publicando no Jornal Clarinadas da Tabatinguera a sua coluna Nosso Corredor Histórico Operacional da PMSP. Promete dinamizar a Delegacia Cel Pedro Dias de Campos para breve . Em carta a AHIMTB reafirmou seu propósito de dinamizar a Delegacia da AHIMTB Cel Pedro Dias de Campos, iniciativa que encontrou apoio de toda a AORPM.

Cel Humberto Correia . Tomará posse na cadeira especial Eletrônica Militar do Exército e está preparando-se para editar seus preciosos livros sobre a História da Eletrônica no Exército.

Maj Elza Cansanção Medeiros. preparando mais um livro e irá ocupar como acadêmica a cadeira especial Historiadora Militar Terrestre Brasileira ,em sessão a ser realizada na Escola de Saúde do Exército .Será a primeira mulher a ocupar cadeira na AHIMTB.

Sócios Correspondentes

Gen Nialdo de Oliveira Bastos, tomou posse como correspondente da AHIMTB em Campinas onde assumiu a Delegacia da AHIMTB General Mário Travassos.

Gen José Mauro Moreira Cupertino tomará posse como correspondente em Juiz de Fora onde assumirá a Delegacia da AHIMTB a ser oportunamente denominada.

Cel Walter Albano Fressatti editando a sua preciosa Revista da SASDE onde vem divulgando a AHIMTB na série Patronos do Exército.

Ten Cel Antônio Cláudio Belém de Oliveira participando ativamente da História da 6ª DE a cargo da AHIMTB.

Ten Cel Alberto Quintão aperfeiçoando o magnífico Museu do CFN que dirige e colaborando em publicações do CFN.

Prof. Odilon Nogueira de Mattos, ativo na coordenação e colaboração no seu precioso Notícia Bibliográfica.

Cel Roberto Augusto de Caracas Filho e Maj Robson Papandrea coordenadores da Delegacia Cel José Aurélio Saraiva Câmara no Ceará instalada em 21 nov 2000 ,sob a orientação do Delegado Cel Paulo Ayrton de Araújo.

Marcelo Peixoto divulgando a AHIMTB no CPOR/RJ e prestigiando as promoções da AHIMTB no Rio de Janeiro. Foi homenageado por entidade histórica de Angra dos Reis e enviando para o arquivo da AHIMTB, coleção da publicação NOTANF do CFN.

Acyr Vaz Guimarães .Enviou a AHIMTB exemplares de sua esclarecedora obra ,onde responde a diversas mentiras sobre a Guerra do Paraguai.


 

ARCOLE VERSUS ITORORÓ

Pelo acadêmico emérito Ten Cel Celso Rosa Vet da FEB

Costuma-se dizer que Caxias em Itororó apenas repetiu, após 72 anos, o feito de Napoleão em Arcole. Aos menos avisados pode parecer que a bravura de Caxias ao transpor a famosa ponte, nada teve de ineditismo.

Se isto é uma verdade cronológica, os episódios, porém, têm características peculiares. Não se nega a grandiosidade da ação de Napoleão; pelo contrário. O grande corso foi magnifico, deu ímpeto aos seus homens, encorajou-os valentemente e esteve, ele próprio, na iminência de ser capturado pelo inimigo ou morto pelo bombardeio. A travessia de Adige em Arcole foi um episódio épico da Campanha da Itália em 1796, na qual Napoleão teve oportunidade de demonstrar à Europa que um dos maiores gênios militares de todos os tempos nascia para as páginas da História. A vitória de Arcole se deveu sobremaneira à presença física e aos planos táticos desenvolvidos por Bonaparte. A famosa ponte foi atacada durante 4 dias e só no último, graças a um singular estratagema napoleônico, foi transposta, sob a influência do magnetismo do grande condutor. A ponte de Arcole consagrou Napoleão e a História o retrata transpondo-a resolutamente, empunhando a bandeira francesa.

Itororó também glorificou Caxias. "Sigam-me os que forem brasileiros". A batalha estava claudicante, o inimigo defendia ferrenhamente a ponte estreita sobre o até então ignoto Itororó, com 5.000 soldados e 12 canhões. Por três vezes a ponte é tomada, mas imediatamente retomada pelos paraguaios. Há o perigo do pânico nas hostes brasileiras, com o fracasso geral das operações militares. Só um grande exemplo restituiria aos nossos o ânimo e a fé para uma nova investida. Então, no momento psicológico exato, surge a figura varonil e majestática de Caxias, arrastando atrás de si os companheiros, encorajando, dando alma nova aos fracos e aos amedrontados. "Sigam-me os que forem brasileiros". E a ponte foi novamente transposta e o inimigo escorraçado para longe fragosamente batido.

Assim, tanto Napoleão em Arcole, como Caxias em Itororó foram heróicos e espetaculares, mas há um singular fator que não pode ser esquecido: a diferença das idades.

Enquanto o herói francês era um jovem general de apenas 27 anos de idade, o nosso ínclito Caxias era um general de 65 primaveras!

Em Caxias , a maturidade experimentada; o acaso da carreira militar, após ter percorrido todos os degraus da hierarquia; o físico combalido e extenuado sob o peso de meio século de lutas e refregas; a desambição, enfim.

Em Napoleão: o arrojo da mocidade, a bravura quase inconsciente.

Em Caxias: a maturidade calejada e surrada, a coragem consciente e calculada.

Neste aspecto, não se pode equiparar os dois feitos: o de Caxias tem muito mais valor. É mais expressivo!


 

150 ANOS DA CRIAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR E DO MILITAR ACADÊMICO NO RIO GRANDE DO SUL

Claudio Moreira Bento

Em 20 de setembro de 1851, no 16 o aniversário do inicio da Revolução Farroupilha e no 6o ano de seu término, foi criada por Dec n o, 634 de 20 set 1951 a Escola Militar de Porto Alegre, que deveria observar o Regulamento para a Escola Militar da Corte de 1 o de março de 1845 ,( ato coincidente com o dia da Paz de Ponche Verde ) aprovado pelo Dec.404 e que reorganizou o ensino militar no Exército.

Evento que teve lugar ,por empenho do Barão de Caxias junto a Corte e no momento imediatamente anterior a derrota de Manoel Oribe do Uruguai e quando se Caxias se preparava para combater o ditador argentino D.Manoel Rosas .

A criação desta Escola Militar se projeta como o marco inicial do ensino superior e o do militar acadêmico no Rio Grande do Sul . Vale lembrar que por ocasião de seu primeiro governo do Rio Grande do Sul , o barão de Caxias havia lançado a pedra fundamental, em Porto Alegre , em 1 o fev 1846 e,em presença do Imperador D.Pedro II, do Liceu .D Afonso ,com curso de duração de 6 anos e com 7 horas de aulas por dia .Iniciativa de Caxias que julgo tenha alicerçado todo o edifício educacional do Rio Grande do Sul.

A primeira Escola Militar no Rio Grande do Sul foi instalada na Praia de Belas em prédio em local hoje ocupada pelo 9 o Batalhão de Polícia Militar da Brigada Militar .

O curso iniciou em 2 de abril de 1953 com 54 alunos .E sofreu transformações registradas pelo acadêmico Cel Luiz Ernani Giorgis Caminha em Cronografia da Legislação oficial original do CMPA. Porto Alegre : AHIMTB/IHTRGS,2001.

Foi seu primeiro comandante o Capitão José Jaques da Costa Ouriques .Autoridade que junto com os alunos da Escola foram em Comitiva, em 4 de julho de 1853 ,ao Palácio Episcopal para beijarem o anel do 1o bispo do Rio Grande do Sul , D. Feliciano Rodrigues Prates ,antigo capelão militar na Fronteira do Rio Pardo .Lamentavelmente o 1 o comandante Capitão Jaques Ouriques foi vítima de uma explosão em 13 de julho no laboratório de Química da Escola , quando preparava hidrogênio num balão que explodiu causando-lhe graves ferimentos por todo o corpo , vindo a falecer no dia seguinte .A referida Escola Militar passou a funcionar depois de 34 anos , no atual prédio do Colégio Militar de Porto Alegre , o Casarão da Várzea .Esta . instalação recordista em serviços contínuos ao Ensino no Exército ,como Escola Militar, Escola Preparatória e Colégio Militar .E para ali fora mandada pelo mais ilustre oficial dela egresso o Capitão José Antônio Correia da Câmara que ali estudara de 15 fev 1855 a mai de 1856 , vindo do 5o de Cavalaria Ligeira de São Gabriel onde era o sub comandante(fiscal).Depois do curso foi servir em São Borja no 2o de Cavalaria Ligeira ,ao comando do então Coronel Manoel Luiz Osório .que o classificou de "chefe popular ,integérrimo e digno que se ufana o Exército de possuir ."

Constava o curso de Infantaria e cavalaria de 3 anos: Parte Fundamental :1º ano: aritmética, álgebra, geometria e trigonometria plana, desenho; 2º ano: álgebra superior, geometria analítica, cálculo diferencial e integral, geometria descritiva e suas aplicações e estereotomia e a perspectiva, desenho. Parte Profissional : 3º ano: topografia, tática, fortificação passageira, história militar, princípios de direito natural aplicáveis aos usos da guerra e as capitulações e desenho.

Como se pode concluir ,o Duque de Caxias patrono do Exército e da Academia de História Militar Terrestre do Brasil e duas vezes presidente, o pacificador e senador por 30 anos pelo Rio Grande do Sul liga-se a fundação do ensino médio e superior do Rio Grande do Sul .


 

NOTICIAS DIVERSAS

  • Registramos o falecimento em Minas Gerais do patrono de cadeira na AHIMTB .Gen Moacyr Lopes de Resende autor de História da AMAN publicada na Revista Agulhas Negras em 1951 .Pouco antes de falecer sua vida e obra foram resgatadas pelo acadêmico Luiz Castteliano de Lucena .Foi-lhe feita justiça na voz da História .
  • Foram homenageados na ECEME em 1 o de março com um minuto de silêncio os seguintes membros da AHIMTB falecidos : Patronos de cadeiras generais Aurélio de Lira
  • Tavares,Jonas Correia e Severino Sombra .Acadêmicos coronéis Geraldo Levasseur França ,Cecil Wall Barbosa de Carvalho, Reginaldo Miranda e Professor Antônio
  • Pimenmte Winz .Correspondentes Ivo Caggiani e Arnaldo Cassol .Presidente do Conselho Fiscal Gen Ex Luiz Pires Ururai Neto .
  • O Delegado da Delegacia Marechal José Pessoa de Brasília e 2o vice presidente Gen Arnaldo Serafim remeteu-nos correspondência dando conta dos na casa do acadêmico Gen Hans G.Haltenburg de seus pujante Delegacia que um dia devera sediar a AHIMTB .

Página da AHIMTB : http://www.resenet.com.br/users/ahimtb. Já se aproxima de 5000 visitas e a sua presença na Internet se deve a quem a gerencia, o Capitão-de-Fragata Carlos Norberto Stumpf Bento e a Resenet que a hospeda gratuitamente.

A página possui os livros Caxias e a Unidade Nacional. As batalhas dos Guararapes análise e descrição militar. Escolas de Formação de Oficiais das Forças Armadas. Patronos nas Forças Armadas(Exército, Marinha e Aeronáutica). Fortificação Brasil(Fortificações Brasileiras). Moedas de Honra(Condecorações brasileiras). Amazônia e os seus desafios. Rondon, o guerreiro da paz e História Militar Terrestre do Rio Grande do Sul no século passado e os últimos 6 números do Informativo O Guararapes. A página possui links em vários outros sites e em especial no http://www.militar.com.br para onde estamos encaminhando artigos de membros da AHIMTB que nos chegam por disquete ou E-mail . Se habilite!!!

SITE MILITAR: O site http://www.militar.com.br cujo E-mail é master@militar.com.br é iniciativa de 4 irmãos dos quais 3 ligados a Marinha e sendo tocado pelo CC Alfredo vem divulgando assuntos de interesse militar e publicando artigos de militares das 3 armas.

Consultado concordou em desenvolver uma revista eletrônica Revista AHIMTB ,com base em artigos enviados a AHIMTB por E-mail ou disquete em fonte 14 ,Arial. E a página abrigará todos os artigos publicamos que podem a qualquer momento serem consultados.

É uma grande oportunidade que se oferece aos confrades da AHIMTB.

Assim aguardamos as reações dos confrades que mesmo desconhecendo as técnicas de digitação e correio eletrônico podem recorrer à familiares mais jovens ou à digitação por profissionais. Aguardamos a reação, pois já havíamos conseguido em biblioteca civil que funciona dentro da AMAN reservar uma estante para livros de membros da AHIMTB o qual foi usado pelo acadêmico TC Waldir Jansen de Mello. A Internet é o futuro da comunicação!!! E a AHIMTB não pode perder este bonde da História .

Posses de acadêmicos no Rio de Janeiro: Estão programadas as seguintes posses no Rio de Janeiro em 2001. Do Cel Celso Pires, na cadeira Barão do Rio Branco ,em vaga, por elevação a acadêmico emérito, do Cel J. V. Portella Ferreira Alves; da Major Elza Cansação Medeiros na cadeira especial Historiadora Militar Terrestre Brasileira; do Cel Germano Seidl Vidal, na cadeira Marechal J. B. Mascarenhas de Morais, vaga por elevação a acadêmico emérito do General Carlos de Meira Mattos e a do primeiro acadêmico Júnior Luiz Felipe D’Ávila ,na cadeira General Francisco de Paula Azevedo Pondé, junto com o seu pai Eng Christóvão de Ávila Pires Júnior, dinâmico coordenador da Delegacia da AHIMTB no Rio.

Posses em Resende na AMAN: Em 23 de abril ,aniversário da AMAN, posse como 3º presidente de Honra do comandande da AMAN Gen Bda Reinaldo Cayres Minati e posse como acadêmico do Cel Professor Alceu Paiva, na cadeira General Liberato Bitencourt vaga por morte do Cel Professor Geraldo Levasseur França.

Na ocasião serão prestadas homenagens póstumas ao Gen Ex Luiz Pires Ururaí Neto, primeiro presidente do Conselho Fiscal e ao patrono de Cadeira Gen Moacyr Lopes de Resende , o 1º historiador da AMAN em 1951.

Em 8 de maio – Dia da Vitória, posse do acadêmico Cel Nei Paulo Panizzutti na cadeira General Adailton Pirassinunga, vaga por elevação a acadêmico emérito do Ten Cel Celso Rosa, veterano da FEB.

Apelo aos membros da AHIMTB: Como os confrades tem acompanhado ,a AHIMTB em 5 anos muito realizou com parcos recursos financeiros. Aqui vale lembrar Napoleão que dizia que um empreendimento de sucesso dependia de 4 condições 1 –Um bom projeto.

2- Dinheiro.3 - Dinheiro e 4 - Dinheiro. E lamentavelmente dele depende a continuação da AHIMTB. Assim apelamos aos confrades para que ajudem a AHIMTB com uma contribuição financeira que é registrada no Livro de Ouro ,documento histórico que registra as contribuições financeiras destinadas ao custeio das atividades da AHIMTB. Se puder ajude a AHIMTB ou consiga que alguma pessoa jurídica o faça .

VISITE NOSSO SITE http://www.resenet.com.br/users/ahimtb E O DIVULGUE!!!

 

"Para alimentar o cérebro de um Exército na paz, para prepará-lo para a eventualidade indesejável de uma guerra, não existe livro mais fecundo em meditações e lições do que o da História Militar."