INFORMATIVO GUARARAPES

 

 

O GUARARAPES

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES DA

ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL

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ESPECIAL AMAZÔNIA 2

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Fundada em 1o de março de 1996

ANO: 2000                 MÊS:   ABR/JUN                       No 25

 


A AHIMTB NO SEMINÁRIO AMAZÔNIA DA ESG

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

- A MÍDIA E A AMAZÔNIA ( A VULNERABILIDADE)

- AS AMEAÇAS POTENCIAIS REAIS

- AS RESPOSTAS ÀS AMEAÇAS OU RECEIOS

- Do SIVAM/SIPAM

- Da Presidência da República

- Do Ministério da Defesa Institucional

- Do Ministério do Desenvolvimento (SUFRAMA )

- Do Ministério do Meio Ambiente

- Do Ministério da Defesa

- Do painel Amazônia e a interferência externa

- Do Itamarati (Pacto Amazônico)

- Do painel a Amazônia e a dissuasão

- Do painel sobre o Avança Brasil e PPA

Conclusões

COMPLEMENTOS DIVERSOS

A Defesa Terrestre

A conquista brasileira da Amazônia

Pensamento de Samuel Benchimol sobre a cobiça estrangeira

Enio Silveira e a AMAZÔNIA A GUERRA NA FLORESTA de Samuel Benchimol

As pressões sobre a Amazônia segundo o Cel Jarbas Passarinho

A cobiça estrangeira imutável sobre o território brasileiro

Os militares e a defesa da Amazônia pelo Cel Av.Manuel Cambesis Junior

A cobiça estrangeira e o jornal PUBLICO jan 2.000 em entrevista com O CEBRES

ECO Ditadura anglo americana( segundo publicação do EIR no Seminário)

A AMAZÔNIA no Jornal do Grupo Inconfidência n os 27 e 28 de dez 1999 e fev 2.000

 


Introdução

A ESG promoveu de 13 a 16 de dezembro 1999 ,no Centro de Treinamento do BNDES no Rio de Janeiro o Seminário AMAZÔNIA, com ativa participação do CEBRES.

A AHIMTB nele se fez presente através de seus acadêmicos generais Carlos Patrício de Freitas Pereira (diretor do Seminário), Carlos de Meira Mattos (painelista ), coronéis Amerino Raposo Filho (painelista com variadas participações), Nilton Freixinho, João Ribeiro da Silva , Paulo Darthagnhan M. Amorim, Christóvão de Ávila Pires Jr., o Professor Antônio Pimentel Winz e seu presidente Cel Cláudio Moreira Bento .

A AHIMTB contribuiu com 100 exemplares de O Guararapes 22 contendo o ensaio AMAZÔNIA E SEUS DESAFIOS NO 3º MILÊNIO, distribuído a diversos grupos de trabalho. Ensaio que traduziu diversos estudos recentes e com a opinião da AHIMTB sobre os itens A DEFESA TERRESTRE, A NECESSIDADE DE UMA HISTÓRIA MILITAR CRÍTICA DA AMAZÔNIA E RETROSPECTO DE SUA CONQUISTA.O Seminário serviu para a AHIMTB tentar obter respostas , constantes de perguntas feitas nas conclusões de O Guararapes 22, pois a atuação do Governo não vem sendo transmitida com fidelidade pela Mídia Nacional, a qual , em parte reflete o que a Mídia Internacional propaga, a serviço do poder econômico mundial no G/7. Mídia que consagrou na opinião pública mundial esta inverdade satânica contra o Brasil :

"O Brasil está desmatando e queimando a floresta amazônica e massacrando a população indígena. Por via de conseqüência, não possui condições de integrar e desenvolver a Amazônia com preservação ambiental e desenvolvimento sustentável ".

Esta opinião contaminou a Mídia Nacional e grande parte da opinião pública brasileira, que julga que há muito o Brasil perdeu a soberania sobre a Amazônia e de que o governo está conivente e inativo no problema.

Por relevante e revelador abordaremos inicialmente os debates travados em Painel sobre a Mídia e a Amazônia interpretada por conhecidos jornalistas brasileiros.

Assim espera que o leitor entenda os silêncios ou deformações da Mídia sobre a nossa História e a atuação de nossas Forças Armadas, visando a confundir o Povo Brasileiro.

 

A Amazônia e a Mídia

Em mesa redonda coordenada pelo jornalista Fernando Corrêa Sá Benevides e participação dos jornalistas Audálio Dantas (líder sindical) e mais outro foi assim definida a Mídia:

"Constitui-se um mito e ingenuidade julgar a Mídia Internacional democrática. Ela é um subsistema do qual, a partir de 1950, o Poder Econômico Mundial dela se apoderou. Ela objetiva a Conformação e a Formação da Opinião Pública. E, para tal, lança todo o seu poder a serviço do Sistema Econômico de que é subsistema.

Hoje, nos EUA, 3 grupos concentram 90% do processo comunicativo. Que a parte mais poderosa da Mídia Brasileira é associada a grupos da Mídia Internacional. E nossa Mídia usa mecanismos psicológicos, guerra psicológica para mudar o modo de pensar das pessoas.

E para tal usa no Brasil duas estratégias:

  1. A do Silêncio: Silenciar sobre fatos relevantes de uma instituição que contraria os objetivos da Mídia a serviço do" Deus Mercado ".
  2. A Deformação: Transmitir e potencializar inverdades ou meia verdades Veja-se o caso do Contrabando pela Marinha, de drogas pela Aeronáutica , o Clube Militar, protegendo o tráfego de armas e o Colégio Militar de Porto Alegre, escola de formação de nazistas etc.

 

A Estratégia do silêncio - relativamente à Amazônia foi caracterizada por haver a Mídia ocultado em 20 anos o processo de ocupação estrangeira da Amazônia a serviço dos interesses dos donos do Poder Econômico no Mundo, situados no G/7. E , mais não provocar ou dar guarida ao debates em torno da ameaça de internacionalização da Amazônia e de sua declaração como patrimônio da Humanidade .

 

A Estratégia de Deformação - relativamente a Amazônia ,foi caracterizada por haver parte da Mídia Nacional dado veracidade ao que se diz de inverdades e meias verdades nos países ricos sobre a Amazônia ao invés de patrioticamente suprir deficiências de fiscalização do Governo.

No Curso do Seminário, a Mídia do Brasil o ignorou por completo e seus noticiários insistiam em apresentar programas focalizando o desmatamento, queimadas da Amazônia etc.

Uma forma de manipulação de mentes foi o uso do Robocop apagando incêndios na Amazônia. Outra deformação muito explorada foi o incêndio da floresta em Roraima, "quando ali a rigor não existem florestas" ,mencionou um painelista.

Enfim, tudo para convencer que a AMAZÔNIA está sendo devastada, queimada e massacrada sua população índigena e o Brasil impotente por incapaz de fazer frente a questão .

Isto daria respaldo ético a uma intervenção militar na Amazônia para proteger interesses coletivos mundiais."

Outro jornalista assim interpretou a Mídia:"A Nova Ordem Mundial, sustentada pelo poder econômico mundial é que determina o comportamento de seu subsistema a Mídia.

A Mídia, embora se apresente com independente e democrática ela, em realidade, depende do poder econômico a que serve. É antidemocrática, pois esta a serviço de corporações econômicas que dominam o mundo e a usam com seu instrumento de dominação para impor a sua ordem. Controlam os Silêncios e Deformações a nível mundial. A Mídia no Brasil, em tese, se coloca a reboque dos centros de dominação econômica mundial, sem possuir informações próprias e ser mera repetidora. Ela atua na forma de uma 5ª Coluna, minando a auto estima, o nacionalismo, a idéia de soberania, a coesão nacional e a identidade e perspectiva históricas dos brasileiros .Isto a serviço de transformar o Brasil num elefante, confuso, desorientado e insensível, pronto a ser caçado, ou mesmo abatido pelo primeiro aventureiro internacional que assim o desejar, em nome de interesses coletivos, colocados acima da soberania e autodeterminação dos povos .Isto explica o silêncio e deformações sobre as nossas Forças Armadas ,sem que seus integrantes alcancem a razão. A razão é esta segundo um jornalista painelista que aconselhou que era tese de facil confirmação pelo leitor atento , no dia a dia .

E contra nossas Forças Armadas ( o braço armado do povo brasileiro)na Amazônia verifica-se ora a estratégias do silêncio, sobre coisas relevantes, ora da deformação de fatos.

E o SILÊNCIO e a DEFORMAÇÃO são escandalosos relativamente ao SIVAM, como se poderá constatar do que foi exposto no Seminário e anotado pela AHIMTB .

Assim o historiador brasileiro não deve se preocupar com o Silêncio da Mídia sobre assuntos de História e Civismo, pois eles se ligam ao desenvolvimento da identidade e perspectiva histórica do Brasil. A deformação confunde e aliena o Povo Brasileiro, o elefante e ser caçado sem reação.

Sugeriram que a Mídia historiográfica e a castrense, partam para a luta e façam crescer a Mídia Alternativa , ou Mídia Nanica ou Guerrilheira ,para enfrentar o gigante pinóchio .E isto vem acontecendo , para compensar o vazio que parte expressiva da Mídia Nacional deixa, ao não cumprir sua função social numa Democracia ,de informar com isenção e fidedignidade, além de negar sistematicamente o direito de resposta e apresentar somente um lado das questões sem promover um projeto Verdade. E como confessou Audálio Dantas, líder sindical e ex deputado, após admitir que não conseguiu vitórias para o comportamento democrático e independente dos meios noticiosos no Brasil e ,de fazer a nossa Mídia ,Ter a cabeça no Brasil! Informação é liberdade de escolha ! Faça a sua escolha !

Este entendimento é vital para continuarmos. Disto ficamos convencidos por queixas várias no Seminário de diversas entidades que não tem apoio da Mídia Brasileira para a causa sagrada de ajudar a mobilizar a vontade nacional em prol da Integração, Desenvolvimento sustentável e Segurança da Amazônia. E pelo contrário, silenciam sobre os esforços desenvolvidos neste particular. Conferir a obra de simples raciocínio e verificação.

Ex.: Em data recente o Jornal O Globo lançou caderno O DEVER DE CASA, sobre a Proclamação da República, no qual diz "que feito com todo o rigor e editorial, e destinado a "ajudar "alunos das 1ª e 8ª séries." A certa altura, esta criminosa manipulação psicológica de fundo ideológico, afirma para seus inocentes leitores:

"Desde Tiradentes até a Guerra dos Farrapos as revoltas populares no Brasil foram reprimidas. Por haver massacrado rebeldes de norte a sul do Brasil, "o herói "foi premiado com o título de barão e depois duque - Luiz Alves de Lima e Silva - ele é o patrono do Exército Brasileiro".

Historiador militar, leio a toda hora outras interpretações e deformidades de historicidas de plantão, sem contestação ,fazendo com que as mentiras se tornem "verdades." E estimula a Mídia até um clima de perigoso estímulo ao crescimento do extremismo de direita ,pelo abuso de poder que sistematicamente ela pratica ,caluniando e negando o direito de resposta .Como uma Mídia assim pode construir uma Democracia e inclusive estimulando uma anistia política unilateral ??

As ameaças potenciais reais

Ao longo do Seminário elas foram enfatizadas e traduzidas por declarações bastante divulgadas e constantes de O Guararapes 22 feitas por líderes mundiais.

Do Conselho Mundial de Igrejas ;de Margareth Tatcher ;de Algore ,Vice Presidênte dos EUA, de Milterrand, de Gorbachow , do inglês Major e do Gen Hugles dos EUA. Ninguém negou estas ameaças, apenas alguns mencionaram estarem as mesmas sobre controle e que poderiam ser desencadeadas caso o Brasil e vizinhos da Amazônia se mostrem "incapazes" de fazer o seu dever de casa. Não pode ser esquecido que a Doutrina Militar Americana, segundo o general Lessa, "prevê operações militares em defesa do Meio Ambiente."

E mais, que os países ricos com apoio na Mídia Internacional e a revelia da ONU e alegando a defesa de interesses coletivos poderiam intervir na Amazônia sob o falso pretexto de destruição por queimadas e desflorestamento da Amazônia com massacre das populações indígenas etc

Por via de conseqüência, o Brasil deve eliminar estes argumentos e, creio que está empenhado nesta tarefa, em que pese a Mídia não apoiá-lo ou ao menos criticar construtivamente e suprir a deficiente fiscalização governamental sempre alegada em quase todos os setores e grande estímulo à impunidade. Áo final abordaremos apresentação do livro de Samuel Benchimol, Amazônia a guerra na floresta ,grande autoridade em assuntos da Amazônia

 

RESPOSTAS ÀS AMEAÇAS À AMAZÔNIA

DO SIVAM/SIPAM

Na abertura do Seminário, mensagem presidencial mencionou que," a defesa da Soberania na Amazônia é o seu desenvolvimento sustentável".

Segundo Samuel Benchimol citado ,o desenvolvimento sustentável deve atender 4 paradigmas : Ser economicamente viável , ecologicamente adequado ,politicamente equilibrado e socialmente justo .Conceito que se opõe ao radicalismo ecológico de preservar a natureza sem considerar o homem e a sociedade.

No contexto das respostas positivas e concretas as ameaças à Amazônia ,merece destaque as medias efetivas traduzidas pelo Projeto SIVAM e transmitidas por um brigadeiro com conhecimento de causa e de modo didático, cujo pensamento assim tentamos traduzir:

"Uma preocupação no 3º milênio é como alimentar 6 milhões de habitantes da Terra. E a Amazônia logo aparece com um vazio demográfico rico, onde sobressai a sua riqueza aquática como a maior bacia de água doce do planeta. No final dos anos 80, o Brasil foi sentado no banco dos réus mundial e "satanizado" perante a opinião pública mundial pela Mídia".

Este conceito , a serviço de grupos econômicos, por propagarem de o Brasil ser incapaz de cuidar da Amazônia que estava sendo devastada, queimada e massacrada a população indígena.

"E para o Brasil a grande síntese do desafio amazônico era a falta efetiva ali da presença do Estado Brasileiro para explotar (e não explorar )a Amazônia no sentido de desenvolvimento sustentável da mesma". E prossegue : "E para tal não havia coordenação dos esforços governamentais, por vezes discordantes e até conflitantes."

Daí a idéia do SIVAM para monitorar e vigiar a região. Como ferramenta o SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia), como Cabeça o SIPAM( Sistema de Proteção da Amazônia ) para integrar órgãos diversos e desenvolver ações de governos globais e coordenadas".A semelhança de um jogo de vôlei, o SIVAM seria o levantador e o SIPAM o cortador. Ou quem solucionaria o problema, ou o encarregado de proteger a Amazônia, com vistas ao seu desenvolvimento sustentável , direcionando todos os esforços para esta meta.

"O SIVAM reunirá dados disponíveis em todo o governo e os colocará à disposição das ações do mesmo através do SIPAM, e levantará permanentemente outros para enriquecer seu Banco de Dados. ( Vide O SIVAM e a Amazônia ,de Humberto José Lourenco .DN,784,p93/105)

Na prática o SIVAM utilizará 4 satélites , entre os quais o Landsat 7; 300 rádios determinantes de coordenadas, 940 equipamentos - Usuário remoto, espalhados na Amazônia para remeter e receber dados de interesse, 25 radares para controle e vigilância do tráfego aéreo a serviço, inclusive do combate ao ilícito aéreo, usando aeronaves Super Tucano.

Será composto por 70 estações meteorológicas 13 estações de altitude e 19 detetores de raios. Terá capacidade de monitorar e localizar fontes de comunicações de bandidos, rádios clandestinas, radares, apoiar a navegação fluvial e controle do desmatamento etc.

"As vedetes do projeto serão 3 aviões fabricados pela EMBRAER e equipados com radares suecos. Já existe um operando. Poderá detectar aeronaves em voo rasante.

Equipamento que poderá ser fornecido pelo Brasil a outros clientes. Possuirá aeronaves EMBRAER/R998,para controle do Meio Ambiente e equipados com Radar Canadense.

Estes definirão a qualquer momento a situação de um desmatamento ou queimada.

O SIVAM terá seus centros em Manaus, Belém, Porto Velho e o Centro de Coordenação em Brasília, que se ligará via satélite a 1000 unidades do SIVAM.

Cada centro possui células especializadas num tipo : Defesa Ambiental, Defesa Aérea etc, cujos programas estão sendo desenvolvidos nos EUA em parceria de firma brasileira com americana. Este projeto é considerado o maior projeto ambiental do mundo em quantidade e qualidade sensorial. Iniciou em 27 jul 97, com final previsto para 27 jul 2002. Seu maior financiador é o Exibank dos EUA. Seu cronograma físico em atraso da ordem de 8 % . O Ministério da Aeronáutica também o socorre com suas verbas."

Esta é a grande resposta concreta as ameaças a Amazônia e desconhecida do Povo Brasileiro, que dele tem conhecimento como algo suspeito pelo desserviço da Mídia que o liga e explora como escândalo de corrupção governamental, satanizando o Brasil relativamente a Amazônia, fazendo coro a Mídia Internacional de o Brasil estar desmatando, queimando e massacrando as populações indígenas por incapaz seu governo e Povo de promoverem soberanamente o desenvolvimento sustentável da Amazônia e silenciando sobre o que de positivo lá de se faz. Deve, com isenção, fiscalizar , divulgando o positivo e denunciando o que há de errado e estimulando um debate pensando nos interesses do Brasil .E mais, quando autoridades do SIVAM se propõem a explicar o projeto à Mídia ,grandes jornais, segundo o brigadeiro se recusam, sob o argumento "Não é possível. Não está na pauta. "

Liberdade de Empresa ao invés de liberdade de Imprensa. Onde ficam os jornalistas brasileiros patriotas como Carlos Chagas na Revista do Clube Militar janeiro 2.000? Como eles poderiam ajudar, divulgando os êxitos , apontando os erros e sugerindo novos rumos .Daí ser ao que tudo parece indicar a Mídia a vulnerabilidade do esforço do Brasil sobre a Amazônia . É possível que eles tenham uma explicação .

A julgar pelo Senador Saturnino Braga, no âmbito do Congresso, os parlamentares tratam o SIVAM em alto nível. Distoa pois a Mídia, cujas características foram antes definidas por profissionais respeitados, desencantados por ela não ter a. A CABEÇA NO BRASIL e se constituir no elo fraco da cruzada de defesa da Soberania do Brasil na Amazônia .

Para não se dizer que tudo são flores, no debate, um delegado da Polícia Federal perguntou ao expositor: "Como irá a Polícia Federal dar combate aos ilícitos na Amazônia se só dispõem de 6 homens em Tabatinga?" A resposta foi sugerida que ele encaminhasse sua legítima questão ao Ministério de Justiça. Aliás, órgão que ao que parece não foi representado no Seminário.

E a mesma pergunta alguém fez em relação a capacidade efetiva do IBAMA de fiscalizar e reprimir o desflorestamento, queimadas, caça e pesca ilegal e biopirataria com a fauna e flora etc. Não se conhece a real capacidade de a PF ,IBAMA e FUNAI de ali desempenharem suas missões .O que predomina é a visão da Mídia de incapacidade destes órgãos fiscalizarem e reprimirem ? É comum a Mídia apresentar a incapacidade confessa de eles bem fiscalizarem !

Da Presidência da República

Em mensagem lida, o Presidente da República declarou "ser a Amazônia prioridade no Programa Avança Brasil é de que o Desenvolvimento é o penhor da soberania". Mencionou programas de desenvolvimento de Biotecnologia e Ecoturismo na Amazônia.

Do Ministério da Defesa Institucional

Seu títular referiu que esta pasta se" destina a fazer frente as ameaças a Soberania do Brasil na Amazônia e a combater desafios a autoridade de parte de funcionários cooptados pelo terror, omissão e corrupção."

E como ilícitos transnacionais que atingem a Amazônia, mencionou o tráfego de drogas e de reagentes químicos, extração de madeiras e caça ilegais e biopirataria (o contrabando de vegetais e da fauna Amazônica para pesquisa e a fabricação de farmacos nos países ricos)."

Considerou o N de algumas ONGs como o significando de NEO GOVERNAMENTAIS ,ao invés de NÃO GOVERNAMENTAIS por a serviço de governos estrangeiros. Classificação sugerida em várias intervenções no Seminário .

Declarou ser a Amazônia herança brasileira cuja defesa está a cargo do Ministério da Defesa. Especialmente ,através dos projetos SIVAM/SIPAM e CALHA NORTE. Apresentou como grande inimiga a política desenvolvida pela Mídia Internacional, a serviço do poder econômico mundial ,por "Satanizar "o Brasil junto a opinião política mundial .Isto ,segundo Carlos Chagas ,ao ponto de holandeses, ingleses e belgas portando milhares de adesivos em seus carros contendo esta pergunta à população : "Já matou o seu brasileiro esta manhã ? "

Ministério do Desenvolvimento(SUFRAMA)

Foi representado pelo dirigente da SUFRAMA (Zona Franca de Manaus). Referiu que a Amazônia representa 57 % do Brasil, e conforme a Agenda 21 do Rio ,a SUFRAMA deve cooperar para o desenvolvimento sustentável da Amazônia , a qual dividiu em Ocidental e Oriental.

A missão da SUFRAMA é desenvolver pólos Industrial, Comercial e Agropecuário.

Que ela foi estabelecida, com apoio em grandes incentivos fiscais à empresas com Coca Cola, Honda, Xerox, Sony, Noki, etc.

Que até então a SUFRAMA sofrera dois choques: O 1º traduzido em dificuldade de competir com a Indústria estrangeira e, o 2º e atual, a dificuldade de importar ,em decorrência da Política Cambial vigente . O polo mais atuante era o industrial, mas que importa mais do que exporta. O polo comercial outrora pujante, decaiu e gerou grande desemprego. Que o polo industrial produz bens de consumo com tecnologia externa, mas não produz tecnologia. O principal concorrente da SUFRAMA, cujo prazo expira em 2013, seria o México. Em resumo o seu desafio é exportar mais do que importa e adensar tecnologia produzida na Amazônia.

Este desejável adensamento tecnológico seria realizado pelo Centro de Biotecnologia da Amazônia previsto para Manaus. Enfatizou a necessidade de ligar com diversas alternativas o Atlântico e o Pacífico, a construção de oleodutos é a privatização do Porto de Manaus e levar a Amazônia a auto-suficiência em petróleo. Vários de seus programas teriam sido contemplados no Avança Brasil.

Ministério do Meio Ambiente

Na palavra de seu titular apresentou a Amazônia em Brasileira e a Continental. Esta a parte não brasileira .Mencionou que nações capitalistas possuem informações sobre Amazônia. As ameaças potenciais a Amazônia classificou de Receios.

Receio de comunidades indígenas, pleitearem Soberania; de reações internacionais ao narcotráfico ; de atuação de ONGs e da propalada incapacidade de o Brasil administrar a Amazônia.

Falou haver preferido manter diálogo com as ONGs Green Peace, Amigos da Terra e Mata Atlântica em alto nível e de que o Brasil deve ser capaz de impedir a destruição da Amazônia.Como resposta aos receios, o Ministério do Meio Ambiente estaria fazendo parcerias com órgãos de governo ,com apoio no Programa Avança Brasil, para ,segundo uma piada que circulou no Seminário "O Avança Brasil, para não avançarem no Brasil," no caso a Amazônia."A Amazônia foi dividida em Micro regiões onde será planejado o uso econômico do que foi devastado e impedir de devastar o que não o foi .A prioridade será prevenir para não remediar." Assinalou a diminuição focos de queimadas e o fechamento de 30% das madeireiras. Mencionou Plano Piloto criado com o apoio de 250 milhões de dólares do G/7, coordenado pelo Banco Mundial. Plano , "que era conduzido pelos doadores, mas atualmente o Brasil acolhe a doação e lidera e estabelece prioridades". E prosseguiu :

"Se tivermos altivez, combateremos a biopirataria com a bioproteção, pois quando o Brasil não sabe o que fazer na Amazônia, alguém de fora diz o que fazer".

Mencionou o Instituto de Biotecnologia a ser instalado em Manaus como uma grande solução; ser a Amazônia a maior floresta intocada e teceu considerações sobre os graves reflexos mundiais que acarretariam a sua destruição. E conclui com esta afirmação que motivou discordâncias no auditório. " A AMAZÔNIA É PATRIMÔNIO DO MUNDO ",uma variante da afirmação- A AMAZÔNIA É PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE ,que agride a nossa Soberania !

Ministério da Defesa

Seu titular mencionou que em 10 de junho 1999 foi criado o Projeto Amazonas para substituir o Calha Norte, cujo comando estará a cargo do Ministério do Meio Ambiente.

Mostrou grande esperança nos projetos SIVAM/SIPAM, que marcariam a História da Amazônia em duas fases distintas: Antes e depois do SIVAM, projeto que foi contemplado no Plano Pluri anual (PPA - Avança Brasil) generosamente.

Mencionou que está em desenvolvimento a criação da consciência de defender a Amazônia, cujos maiores instrumentos seriam a revitalização do Projeto Calha Norte e a implementação do SIVAM. Mencionou que "a Amazônia figura na agenda internacional, como sendo impositivo o seu congelamento para ser explorada como reserva futura dos poderosos." Reflitam nisto brasileiros, em especial os formadores de opinião !

Que a política de defesa da Amazônia deve respaldar-se no apoio da Sociedade Brasileira (como a Mídia Brasileira é claro) e a valorização ali da presença militar.

Mencionou pressões internacionais como as da ONG, Fundo Mundial para a Natureza com 40 sócios . E de que a palavra de ordem é - Desenvolvimento sustentáavel da Amazônia .Ou seja "economicamente viável ; ecologicamente adequado ;politicamente equilibrado e socialmente justo" segundo repetimos definição de Samuel Benchimol em ,Amazônia a guerra na floresta: Rio de Janeiro: Civilização Brasileira 1992

Mencionou os tratados TCA, a Carta de Terra e Agenda 2000 e "como a resposta as ameaças:

"A Amazônia é questão nacional, incorpora-se a variável ambiental , busca ação integrada e a participação das Forças Armadas."

Considerou a questão Indígena como delicada e que os Ianomamis, habitam a Venezuela e o Brasil. E que com surpresa constatou em um Pelotão de Fronteira do Exército "que o índio é o soldado brasileiro que guarnece a fronteira. " Os soldados são mais de 90% do efetivo !.

Elogiou o patriotismo dos militares brasileiros sob seu comando e enfatizou que "não haverá Democracia forte sem forças armadas fortes"(moral e material é claro).

Mencionou ser o Projeto Calha Norte uma unanimidade no Congresso.

Sobre os objetivos do Ministério da Defesa : "Desenvolver a Cultura da Defesa Nacional; utilizar a pleno a capacidade de Defesa; Interfaciar com Forças Armadas de outros países; Atualizar documentos de Defesa; criar mentalidade de Mobilização Nacional; gerenciar a Defesa Nacional em nível elevado e, a obtenção de recursos para as FFAA etc.

"O presidente delegou ao Ministério da Defesa o SIVAM/SIPAM e o CALHA NORTE que está sendo revitalizado e se constitui em 14% do território, e 1/3 de nossas fronteiras .Que as Forças Armadas não são destinadas a combater o narcotráfico e não há idéia de mudar a Constituição. "E declarou :

"A prioridade do Ministério da Defesa é a Amazônia".

Mencionou as seguintes disposições do governo do Brasil:

"O Brasil não está livre de riscos, pode ser compelido a envolver-se em conflitos gerados externamente como conseqüência de ameaças ao seu patrimônio".

E concluiu com esta afirmação presidencial:

"O Brasil considera a Amazônia brasileira nossa e indelegável !"Esta pois é a palavra do Presidente sobre a Soberania e a Autodeterminação brasileiras

E o SIVAM e o CALHA NORTE são vitais para a firmação de nossa Soberania sobre a Amazônia e acredita O GUARARAPES , que igualmente, o projetado Instituto de Biotecnologia da Amazônia em Manaus. Isto, ,para o Brasil poder dominar ao máximo a tecnologia da biodiversidade brasileira ,um caminho do Brasil potência no 3 o milênio .Dever de casa que o Brasil tem de cumprir e não postergá - lo .

A Amazônia e a influência externa

Manifestou seu pensamento o Gen Ex Leônidas Pires Gonçalves ,ex Ministro da Guerra e Comandante Militar da Amazônia que liderou o projeto Força Terrestre 1990 (FT 90) de modernizacão do Exercito .Mencionou que o problema Amazônia resulta de conflitos de interesses políticos e estratégicos.

E colocou as seguintes perguntas :

"- Há em verdade uma cobiça internacional sobre a Amazônia? - Está nossa Soberania em perigo na Amazônia?- Caso positivo, o que estamos fazendo e o que fazer? " E prosseguiu : "Que a cobiça internacional foi exacerbada na década de 80, através de informações de satélites espiões. E que o G/7 e, em especial os E.U.A, conhecem a riqueza da Amazônia.A partir de 80 começaram as pressões e exigências com o objetivo de transformar8 a Amazônia em contencioso da Humanidade, através da orquestração internacional da devastação da floresta, por abatida e queimada etc. " Ação classificada antes como "Satanização do Brasil".

"No Texas mencionou, existe um clima de que a posse da Amazônia não é do Brasil. A propaganda visa congelar a exploração da Amazônia para o futuro dos E.U.A, e com falso apoio na proteção do Meio Ambiente ,dos índios e combate ao Narcotráfico. Isto faz lembrar a fábula do lobo e do cordeiro.

O cordeiro está tomando água a jusante (abaixo) do leão num córrego. E o leão é que está sujando efetivamente a água, mas ,em realidade ,pretendendo achar um motivo para comer o cordeiro, ao reclamar injustamente que o cordeiro é que estava poluindo a sua água.

Nota da redação :Um oficial brasileiro que estudou em Fort Knox no Exercito dos EUA lá sentiu esta impressão de que para eles a Amazônia não é nossa ,Cadete de Infantaria recebido por família alemã engoliu constrangido um almoço, em debate em que seus hospedeiros manifestavam o mesmo ponto de vista ,reflexo da pregação mentirosa da Mídia Internacional a serviço de interesses econômico o" Deus Mercado ".

A opinião pública mundial ,no âmbito do G/7 ,está pois convencida sobre as mentiras que a Mídia Internacional e a Nacional vinculam em defesa dos interesses dos grandes países ricos. Inclusive com a cabeça feita pela TV a caboque cobre os 5 continentes . Não possuem compromisso com a verdade , conforme jornalistas declararam em Amazônia e a Mídia. Sobre como o Brasil estaria defendendo a Amazônia informou o general Leônidas :

"Criação do Ministério do Meio Ambiente, do INPA, de leis contra crimes ambientais, SIVAM, Calha Norte, etc. Em 1943 existiam 1000 soldados de Exércíto na Amazônia, hoje são 23.000. Penso que devam chegar a 80.000 ou a 100.000.Penso que devamos acelerar a ocupação da Amazônia e inundá-la de civilização e aumentar lá o efetivo de nossas Forças Armadas, discutir a Amazônia com a Sociedade Brasileira para a causa e para que ela não ajude a divulgar o falso."( Nota da Redação :A Sociedade Civil ao que parece esta alheia a questão ?) . O general lembrou frase de Euclides da Cunha ao visitar a Amazônia:

"A imensidão da Amazônia é tão majestosa que de súbito a inteligência humana não lhe suporta o peso".

Talvez O GUARARAPES hoje aqui poderia afirmar que, a problemática da Amazônia é tão complexa que de súbito a inteligência humana tem imensa dificuldade em entendê-la e solucioná-la, pois está restrita ao Governo, ignorada pela Sociedade e silenciada em aspectos positivos pela Mídia que trombeteia impatrioticamente as suas vulnerabilidades.

E, salvo melhor juízo , o elo fraco ou podre da Defesa da Soberania do Brasil, conforme se conclui de jornalistas que debateram a Mídia e a Amazônia , é a Mídia Brasileira que consciente ou inconscientemente esta fora , salvo melhor juizo ,desta cruzada vital de defesa da Soberania do Brasil na Amazônia

Do Ministério das Relações Exteriores - Itamarati

Mencionou que o Pacto Amazônico entre nações com Soberania sobre a Amazônia é potencial e não real e que se encontra em fase de tentativa de revitalização. Vai com pouca vontade política. Trata-se de Cooperação Amazônica que até agora só o Peru, Brasil e Bolívia aderiram. É uma grande idéia de luta conjunta pela Integração ,Defesa e Desenvolvimento sustentável da Amazônia, mas atualmente em "Banho Maria "segundo foi entendido !. É uma pena! O Itamarati relativamente a Amazônia "objetiva promover e preservar o interesse do Brasil no Fórum Internacional. Na Rio 92 não negociou convenção sobre florestas e de igual forma a Malásia, Índia e Gabão. Que o Brasil se constitui na maior mega diversidade do mundo." A isto se soma ser também "a maior mega nação multiracial e multicultural "na definição do Presidente Fernando Henrique Cardoso e quem sabe a maior mega nação diversidade e tolerância religiosa, para não falar - se possuir a maior mega reserva de água doce do mundo , a qual segundo a revista Science ",25 milhões de habitantes da bacia amazônica não podem possuir 1/3 da água doce do mundo ."

O Itamarati afirmou que graças a sua vigilância na defesa dos interesses do Brasil não há riscos eminentes e concretos à Soberania do Brasil.

"Que a Mídia Internacional e a Nacional distorceram a realidade do Brasil na Amazônia, o que foi desmitificado pelo Itamarati na Rio 92 (ao menos entre os participantes). Mostrou e foi mostrado que os países ricos são os maiores poluidores."

A Comunicação Social no MRE desenvolve os seguintes programas para fazer frente às distorções da Mídia sobre a Amazônia:

- Opiniões no Exterior e formadores de opiniões, para os quais fornece anualmente Brasil em síntese que atinge líderes capazes de divulgar a verdade sobre o Brasil e a Amazônia (Edições em Francês, Inglês, Japonês, Espanhol).

- O Brasil nas Escolas dirigido a estudantes

- Publicações de governo dirigidas

- Monitoramento de Notícias (Conhece, as rebates e comunica ao exterior mobilizando por vezes o embaixador nos esclarecimentos.

A prioridades para MRE para o ano 2000. relativamente a Amazônia e revitalizar o TCA (Tratado de Cooperação Amazônica).

A Amazônia e a dissuasão

Falou o Gen Lessa ex - comandante militar da Amazônia, repetindo aspectos principais de sua esclarecedora palestra realizada em diversos locais e constantes, expressivamente ,em O GUARARAPES 22 e disponível na Revista do Clube Militar. Nov 1999.

Enfatizou que a" Globalização trouxe como fato perigoso a desconsideração do conceito de Soberania e Autodeterminação que poderiam ser deixados de lado em defesa de Interesses coletivos: Proteção de Direitos Humanos, preservação do Meio Ambiente e Combate ao crime organizado". Assim, as grandes nações ,com apoio na Mídia Internacional e silêncio da Nacional e convencendo a opinião pública mundial poderiam intervir em outras nações ,em nome do Narcotráfico, destruição de florestas tropicais, imigração ilegal, terrorismo internacional e proteção de comunidades indígenas.

E ,no Brasil, em especial, sob falso argumento de desmatamento e queimadas da Amazônia e direitos humanos das populações indígenas. Argumentos com os quais a Mídia Internacional tem "satanizado o Brasil", na expressão do Ministério de Defesa Institucional .

Continuou sem explicação o intrigante e mapa apresentado de superposição de áreas congeladas a exploração econômica e mencionada em O Guararapes 22.

Mencionou que a Doutrina Militar dos E.U.A prevê intervenções militares visando a proteção do Meio Ambiente. Da participação do Alte Fortuna, ex-comandante Naval na Amazônia ficaram estas idéias: "De que 50% do Brasil é Amazônia ou sofre a influência da Amazônia.

Que os contenciosos entre países sul-americanos desdobram-se na região amazônica, ou sejam , as potenciais conflitos entre nações com soberania sobre partes da Amazônia e de ela se constitui na maior província mineral mundial e com grande potencialidade do desenvolvimento de uma pisicultura tecnológica e de tornar-se uma grande potência hidroelétrica.

Mencionou que o SIVAM depende muito da EMBRATEL, ora privatizada, fato que poderá prejudicar o processamento de informações do SIVAM . O de ser favorável ao desenvolvimento da Amazônia com apoio em eixos telemáticos,de transportes,de energia etc, ao invés de pólos.

Nota da Redação :O Desenvolvimento em polos ,segundo o francês François Perroux ,guru desta idéia -"Concentram-se os recursos disponíveis num local e depois em círculos concêntricos viria o desenvolvimento ." Com a revolução nas comunicações cabos óticos, telamática ,energia e transportes isto proporcionaria o desenvolvimento por eixos ao longo dos quais se procuraria adensamento econômico autosustentável e por via de consequência o humano e político .Talvez a solução seja combinada.

Defendeu o Alte Fortuna investir-se num inventário sobre a Amazônia e na formulação de um Conceito Estratégico Nacional, ao que parece nunca encarado pelos sucessivos governos "e que teria o poder de orientar todo o esforço brasileiro na Amazônia."

Mencionou o bio - oceanidade do Brasil com as ligações Atlântico Brasil, circunstância fundamental para a Amazônia, mas ainda um sonho no papel , pois esbarraria "na pouca profundidade dos portos do Pacífico ,fazendo com que as rotas via Canal do Panamá e Estreito de Magalhães sejam mais vantajosas ,segundo o Presidente Fernando Henrique Cardoso, ao defender a necessidade de se repensar estratégicamente o Brasil ,em entrevista a Noêmio Spinola da Resenha BM&F em janeiro 2.000.

Sintetizando o Alte , o Brasil necessitaria formular -se o Conceito Estratégico Nacional e proceder um inventário da Amazônia.

O Cel Mafra da ESG fez um retrospecto histórico da projeção de interesses com base nos E.U.A, sobre a Amazônia e que remonta ao ano de 1853. Mencionou um projeto de uma base naval dos E.U.A na ilha de Marajó em 1857.A seguir entre outros fatos, a investida de Bolyvian Syndicate no Acre ,em 1901, e a tentativa de criação pela UNESCO do Instituto Internacional da Amazônia ,de que resultou o INPA em 1946. Recordou manifestação do Senado Americano de que a "destruição da Amazônia" significaria a destruição do mundo.

Como força de dissuasão da cobiça" que não é neurose, dos que a denunciaram ," ela se basearia na Tripé: Forças Armadas, Diplomacia e Mídia. A última problemática, o elo quebrado, conforme se concluiu de análise de jornalistas que abordaram o tema A Mídia e a Amazônia.

Mencionou a Diplomacia Repressiva traduzida nos E.U.A pelo uso de sua expressão militar baseado no binômio : Criar o motivo para a ameaça e a seguir executá-la . Mencionou proibições de venda ao Brasil de foguetes de pequeno e médio porte, contra aeronaves??

Representante do Itamarati enfatizou "ser os E.U.A potência hegemônica que não deseja conviver com um Brasil potência. E ser de interesse de grupos econômicos ligados ao G/7 de que o Brasil não cresça a se desenvolva."

Foi mencionada a existência de três Brasis, nos quais é difícil de distinguir-se o verdadeiro:

  • O Brasil da Mídia Internacional
  • O Brasil real e verdadeiro
  • O Brasil do Governo

Da Mídia Brasileira era de se esperar que ajudasse a revelar o Brasil verdadeiro real!!Mas ao contrário ,parece que repete a Mídia Internacional ? Sobre a França foi mostrado o forte dispositivo militar que mantém na área ,a serviço da proteção de seus interesses na Amazônia, no Atlântico e no Caribe.

Foi enfatizado a falta da formulação pelo governo de um Conceito Estratégico Nacional que traduza a vontade do Povo Brasileiro insistentemente preconizado pela Escola Superior de Guerra ,mas ao que parece nunca em realidade levado a efeito na prática .

"Conceito traduzido por uma política de formulação dos objetivos e uma estratégia decorrente para a conquista dos mesmos."

O Duque de Caxias fora do poder na Questão Christie com a Inglaterra "manifestou desejo de quebrar a sua espada, por ela não poder servir para responder a qualquer afronta a Soberania do Brasil".No entanto formulou um Plano de Defesa do Brasil, do qual são testemunhas até hoje as fortalezas de Santa Cruz e São João nas configurações que desde então apresentam, como resultado do apoio do Governo, da Mídia de então e do povo do Rio .

Seu plano o confiou ao seu compadre o visconde do Rio Branco para "dar uma limada, pois não me campo por escritor ". E isto antes de apresentá-lo ao Imperador.

Em Amazônia Espaço Sul-americano, o Cel Amerino Raposo Filho, também acadêmico da AHIMTB, pregou a semelhança da União Européia a organização de uma Confederação Sul-Americana de países com origens comuns na península Ibérica.

Sugeriu "que ao invés do Brasil voltar-se para o Caribe ,voltar-se para a Amazônia, e de que o sucesso de uma ESTRATÉGIA DE DISSUAÇÃO depende de todo o Governo a praticar e dentro do contexto de um Projeto Nacional que preserve e desenvolva a auto-estima e o entusiasmo do Povo Brasileiro". Talvez a formulação de um Conceito Estratégico Brasileiro ajude a orientar este esforço. Ou quem sabe o programa Avança Brasil e o PPA ( Programa Pluri Anual )que não foram abordados em detalhes no Seminário, atenda em parte esta necessidades.

"O Avança Brasil pretende estabelecer eixos de desenvolvimento no Brasil e eixos continentais ,mas necessita ter mais certeza de quais são eles ." segundo o Presidente FHC.

Amazônia e o PPA e Avança Brasil

O Senador Saturnino Braga mencionou que os olhos do mundo estão voltados para a Amazônia . Disse estar satisfeito com a idéia de planejamento retomada pelo PPA. E para induzir o desenvolvimento da Amazônia impõe-se uma forte presença nela de Estado; que falta investir-se no conhecimento dos recursos da Amazônia, pensar que deva ser estimulado o Projeto Calha Norte que fora abandonado. Referiu que a Amazônia possui 21 senadores no Senado e de que o Congresso está ligado na problemática da Amazônia.

O representante do governo defendeu o PPA das críticas ali recebidas, mostrando conhecimento de causa e afirmando de que o problema ambiental constitui-se em "A Amazônia vem sendo destruída pelas beiradas ", ou como se come um mingau, pela parte mais fria , ou a periferia.

Este foi em síntese o que nos foi dado assistir, presenciar e anotar sem precisão e do interesse da História Militar Terrestre da Amazônia , cujo pensamento a AHIMTB expressou no Guararapes 22 do qual reproduzimos a seguir : A defesa Terrestre, A conquista e A Necessidade de uma História Militar crítica da Amazônia e nela considerações sobre a tradição no Brasil de Portugal de utilizarem com resultados , a estratégia do fraco contra o forte - a guerrilha, para compensar suas deficiências e vulnerabilidades militares.

CONCLUSÕES

Do que foi abordado e pudemos anotar no Seminário Amazônia concluimos:

  1. Que a Amazônia seria prioridade do esforço estratégico brasileiro para seu desenvolvimento auto sustentável ,integração e defesa de nossa Soberania ,e na voz de autoridades que ali se manifestaram
  2. Que a grande ameaça parece se situar na Mídia Internacional ,com freqüência projetada na Mídia Nacional a ela atrelada, silenciar sobre as ações efetivas dos brasileiros e de "satanizar o Brasil" ao convencer a Opinião pública mundial, e em especial a dos países ricos e a serviço de interesses econômicos estratégicos ali localizados ,de que o Brasil está abatendo, queimando a Amazônia e massacrando indígenas e se mostrar incapaz de reverter este quadro aterrador!! E mais ,que a Mídia Nacional silencia sobre as ameaças a nossa Soberania
  3. Que o SIVAM é uma realidade palpável a orientar com o seu Banco de Dados a efetiva integração, proteção defesa e desenvolvimento auto sustentável (explotação e não exploração ) da Amazônia .Falta no entanto a sua cabeça o SIPAM ,a implementar .
  1. Que o Programa Calha Norte a ser retomado é vital para a proteção e defesa do Meio Ambiente e da Soberania do Brasil na área e que já contaria com o apoio do Executivo e Legislativo.
  2. Que os poderes Executivo e Legislativo estariam conscientes das ameaças à Amazônia e as iriam responder no Programa Avança Brasil e PPA ,faltando uma consciência Nacional sobre a gravidade da problemática amazônica sobre a qual a Mídia Brasileira silencia ou deforma a visão internacional equivocada sobre a Amazônia ,criada pela Mídia Internacional .
  3. Que os ministérios da Defesa e das Relações Exteriores estariam atentos e ativos na defesa da Soberania do Brasil na Amazônia e teriam a Amazônia como prioridade.
  4. Que ficaram dúvidas sobre a capacidade atual, por insuficiente presença da Polícia Federal, IBAMA e FUNAI, ausentes no Seminário, de cumprirem sua missão na repressão de ilícitos, como narcotráfico, destruição da floresta, da fauna , deficiente proteção aos povos indígenas e contrabando da fauna e flora .O que se ouve a toda a hora são confissões públicas de incapacidade de fiscalização por insuficiência de fiscais , o que estimula a impunidade.
  5. Que fica sem explicação o significado de mapa apresentado pelo gen Lessa em que aparecem superpostos corredores ecológicos, áreas de proteção ambiental, áreas de riquezas do subsolo e terras indígenas. Quem pode e deve explicar ?
  6. Que a implantação em Manaus do Instituto de Biotecnologia poderá ajudar a SUFRAMA a reverter seu quadro de não geradora de tecnologia e só importadora e com balança comercial deficitária.
  7. Que o sucesso na revitalização do Projeto Pacto Amazônico (PPA)teria positivos reflexos no desenvolvimento auto sustentável da Amazônia e na Soberania sobre ela dos países que a detém. Por enquanto é uma esperança tênue !.
  8. De que o Exército vem cumprindo ali a lição de casa através de suas 4 brigadas e unidades de construção e rede de pelotões de fronteiras. Estes preservam a Soberania do Brasil , protegem os seus vazios demográficos contínuos. E que o Exército considera ali a sua missão prioritária e esta ali adensando a sua presença qualitativa e quantitativa .
  9. A necessidade de ser divulgada em detalhes a atuação do Ministério do Meio Ambiente na Amazônia que não ficou clara no curto espaço de uma hora a ele reservado. Ficou no ar a dúvida sobre o real comportamento das ONGs, pelo Ministério do Meio Ambiente algumas julgadas cooperadoras em alto nível e por outros como a serviço de outras nações e classificadas como Organizações Neo Governamentais .Onde esta a verdade. ? Causou dúvida a expressão "Amazônia patrimônio do mundo" quando ela parece contrapor-se a idéia "Amazônia Brasileira patrimônio dos brasileiros".

13. Não foi possível conhecer a posição do Ministério da Justiça na questão amazônica e de que como ele vem cumprindo sua parte. A publicação Roraima no centro da Internacionalização da Amazônia nov1999 do EIR ali distribuída acusa os atuais titulares dos ministérios do Meio Ambiente e da Justiça "de estarem notoriamente vinculados ao aparato internacional das ONGs envolvidas na consolidação da Agenda Verde global e outros processos de engenharia social destinados a abrir o caminho para o pretendido governo global. Acusação que é estendida ao secretário da Amazônia legal, ao presidente da FUNAI e a Secretaria de Justiça". Informação é liberdade de escolha!! Aliás autoridades com pouco expressiva participação ou ausentes do Seminário Amazônia promovido pelo Ministério da Defesa através da ESG.

14- Que a Mídia Nacional salvo honrosas exeções ignorou o movimentado Seminário sobre a Amazônia onde era discutida ameaças à Soberania do Brasil na Amazônia e seu destino e numa promoção bastante anunciada .Aliás se registraram outras ausências de pessoas e entidades que se esperavam lá estivessem dada a relevância do tema .

15- Que a Amazônia é o único vazio demográfico mundial rico ;a maior província mineral mundial ;possui a maior mega reserva de água doce do mundo e incalculável potencialidade de desenvolvimento auto sustentável da indústria pesqueira fluvial ;possuir a maior biodiversidade mundial (30 %) de flora e fauna, 1/5 das florestas tropicais, se constituir no maior ecossistema mundial ;possuir 2/3 do potencial hidroéletrico do Brasil ,localizado nas cabeceiras de seus afluentes e estar ali em construção a usina de Tucurui a maior do Brasil ;possuir abundante petróleo, ricas reservas de minerais ,onde sobressai o nióbio que ali possui 90 % das reservas do mundo e usado em foguetes naves espaciais ; se constituir na maior floresta do mundo ,com 23 áreas com tipos diferentes de vegetação ‘; possuir o Amazonas 1.100 afluentes de ambos os hemisférios que lança no mar por segundo quantidade de água doce que daria para encher a baia de Guanabara em 3 horas .E que toda esta riqueza é o futuro é o prêmio do Brasil potência e das demais nações com território na Amazônia .Para o Brasil,prêmio pela árdua missão de conquistá-la , preservá-la e mantê-la nos últimos 361 anos .Temos pois que defendê-la a todo o custo ! E surpreende-nos a ausência da Imprensa Brasileira nesta batalha vital ? Como explicá-la ?

16 - Que o futuro da herança amazônica para nossos descendentes brasileiros residiria na Biotecnologia ,na explotação auto sustentável da biodiversidade ;no ecoturismo e turismo ,as indústrias sem chaminés e a sua integração por eixos etc

COMPLEMENTOS DIVERSOS PELA AHIMTB

A Defesa Terrestre

A estrutura de Defesa Terrestre tem sido bem desenvolvida. Ao ser criado o Comando Militar da Amazônia em 1956, críticos mordazes diziam. "Como criar-se um Comando Militar se lá não existe nenhum batalhão". Era um exagero! O Comando Militar transferido para Manaus em 1969, hoje possui articuladas em posições estratégicas, 4 Brigadas de Infantaria da Selva treinados na Doutrina da Resistência. "Esta a ser levada a efeito contra o poder incontestavelmente superior "Ou seja, a Estratégia do fraco contra o fraco, responsável ,no passado, com o nome de Guerra Brasílica, pela expulsão dos holandeses do Nordeste e no Sul, de 1763-77 com o nome de Guerra à Gaúcha , responsável pela definição do destino brasileiro do Rio Grande do Sul. Estratégia que encontra inspiração no pensamento militar português decorrente de seu ideal político de Dilatar a Fé e o Império. Princípio assim interpretado pelo historiador General Francisco Paula Cidade, ex comandante da Amazônia durante a 2ª Guerra Mundial.

"Julgada a causa justa pedir proteção divina e atuar ofensivamente mesmo em inferioridade de meios"

E a este pensamento muito se deve a atual configuração do Brasil Continente. Exemplo disto nos deu o Cel Ricardo Franco, que muito trabalhou na Amazônia, antes de construir o Forte de Coimbra e lá resistir a inimigo superior com esta resposta a um ultimato em 1801.

" A inferioridade numérica foi um estímulo que sempre animou os portugueses a não abandonarem os seus postos e a defendê-los até as últimas conseqüências. Ou repelir o inimigo, ou sepultarem-se debaixo das ruínas dos fortes cuja defesa lhes confiaram ."

Ela se baseia na firme vontade nacional de resistir anos e anos como se resistiu 30 anos, no passado às invasões holandesas e no Sul cerca de 13 anos as invasões espanholas até a expulsão dos invasores.

As Brigadas de Selva, o Centro de Instrução de Guerra na Selva e os batalhões de Engenharia de Construção tem em mente esta estratégia, e como grande aliado o conhecimento do General Terreno e neste da Selva . E a Guerra dos Cabanos no Pará tem muito a ensinar de como durar-se na ação . Desta capacidade potencial de dissuasão , espera-se que contra a vontade dos povos e parlamentos do G-7 ,lideranças imperialistas não repitam na Amazônia experiências dolorosas para seus povos como no Viet Nã ,Indochina e Argélia .

Estratégia semelhante repetimos, foi utilizada contra os EUA no Vietnã, como também contra a França ali e na Argélia, cobrando altíssimo imposto em vidas americanas e francesas. Um alto preço em que pese seus poderíos. Preço que acreditamos que hoje os seus povos não estariam dispostos a encarar. Como ,por exemplo, segundo o general Carlos de Meira Matos, "no Vietnã 55.000 mortos, 300.000 feridos e 1.800 desaparecidos, afora os dezenas de milhares de veteranos desajustados e neuróticos e vultosos recursos ali gastos . E os 150.000 mortos franceses na Argélia e Indonésia. Bombardear e incendiar a Amazônia, ou desfolhar a floresta com o agente laranja, afetando o meio ambiente mundial que eles desejam preservar seria um absurdo . E ocupar a área ,concordariam seus povos a enviarem suas tropas ?

Daí que a solução tem de ser diplomática que beneficie a Humanidade , com o desenvolvimento auto sustentável sem afetar as soberanías e autodeterminação do países detentores da Amazônia. Enfim ,diálogo, diálogo e diálogo sincero ,aberto e acessível aos povos interessados nos destinos da Amazônia e sobretudo a ajuda sincera dos ricos !

As operações militares na Amazônia se constituiriam segundo o Comandante Militar da Amazônia:

"No paraíso das pequenas unidades, em operações isoladas e descentralizadas (onde cada soldado deve ser um capitão) e levadas os feitos por tropas especializadas em Guerra na Selva Amazônica e os combates desenvolvidos em torno da posse, manutenção ou conquista de acidentes capitais."

As dificuldades logísticas serão enormes e há de se retirar o máximo proveito dos recursos locais, que os combatentes do Comando Militar da Amazônia identificam em cursos intensivos de Guerra na Selva. Hoje todos os pelotões de fronteira comunicam-se entre si e com todo o Brasil. Helicópteros do Exército atingem todos os pontos da Amazônia, possuindo postos de abastecimento espalhados na selva , garantindo a ação.

Criam problemas às comunicações o Espectro Eletromagnético existente na Amazônia, mas que em caso de confronto poderia favorecer a Estratégia da Resistência conduzida por pequenos escalões . Os corações de todos os soldados na Amazônia ali presentes em grande número e estrategicamente bem articulados ,estão conscientes do juramento cotidiano que fazem constante da canção do Exército Brasileiro !

A conquista brasileira da Amazônia

A Amazônia brasileira foi sendo conquistada aos poucos por Portugal ,no período de União das Duas Coroas Ibéricas 1580 - 1640 e em nome do rei comum de Espanha e Portugal.Em 1617 ,foi fundado o Forte do Presépio , origem da cidade de Belém. Durante as invasões holandesas, depois de o Capitão Pedro Teixeira haver expulso os estrangeiros da foz e Baixo Amazonas, organizou uma expedição na Amazônia que viajou de Belém a Quito. Esta,de retorno ,em Franciscana, na confluência dos rios Napo e Aguarico ,distante 1.200 léguas de Belém, em 16 ago 1639 ,tomou posse solene da Amazônia para Portugal em nome do rei comum. E foi lavrado Termo de Posse .Em 1750, pelo Tratado de Madri ,Portugal teve reconhecido seu direito à Amazônia. Em 1669 Portugal erigiu o Forte de São João da Barra do Rio Negro .

Durante a guerra entre Portugal e Espanha 1763-77 ,de que resultou a perda definitiva por Portugal para a Espanha ,de Colônia do Sacramento ,defronte a Buenos Aires e o domínio espanhol do rio da Prata, Portugal se apressou em construir os fortes de Tabatinga e Príncipe da Beira para assegurar o domínio da navegação do Amazonas por controlar seus afluentes e delta . Depois vieram outros fortes complementares .

A construção do Forte Príncipe da Beira foi feito épico e de grande projeção geopolítica . Guardadas a devidas proporções ,no tempo e no espaço, a sua construção se assemelhou à construção de Brasília. Ele cumpriu junto com o forte de Tabatinga a sua destinação geopolítica ,sem disparar um só tiro .E de lá para cá Portugal e, desde 1824, gerações e gerações de soldados brasileiros tem se dedicado a assegurar a inviolabilidade e soberania da área. E defendê-la é missão das novas gerações e tarefa menos árdua que antes .

Na frente de Roraima perdemos a única questão internacional - A Questão do Pirara. Pirara era brasileira ,mas recolhida de lá a guarnição avançada do Forte São Joaquim e ocupada por faiscadores de diamantes ingleses ,este argumento serviu de base para ganho de causa , por arbitramento ,pela Inglaterra. Recordo que ao visitar em caravana o Comando Militar da Amazônia em 1975 , na exposição foi mencionada a existência em nosso território de uma tribo falando inglês que se infiltrara a partir da Guiana Inglesa .Então , alertamos no debate ,do perigoso e custoso antecedente do Pirara ,que poderia repetir-se, Fui informado que na região onde havia se infiltrado a tribo foi bloqueada com um Pelotão de Fronteira.

A História Militar Terrestre da Amazônia - uma necessidade(por C. M.Bento)

Foi do Mar Ferdinand Foch, o comandante da vitória aliada na 1º Guerra Mundial esta afirmação como professor de História Militar da Escola Superior de Guerra da Franca , de onde saiu para comandar os aliados :

"Para alimentar o cérebro (Comando) de um Exército na paz, para prepará-lo para a eventualidade indesejável de uma guerra, não existe livro mais fecundo em meditações e lições do que o da História Militar."

Do pensador militar brasileiro Cel J.B Magalhães ,patrono de cadeira na AHIMTB, ao prefaciar o livro do acadêmico da AHIMTB ,Cel Amerino Raposo Filho .Caxias e os nossos problemas militares .(Rio de Janeiro: SGEx ,1969 -série subsídios doutrinários):

"‘Tudo o que existe deriva do que existiu antes .E isto que dá valor posi5tivo aos registros da História ,permitindo elaborar-se uma doutrina capaz de orientar com acerto as atividades humanas . "

E o livro da História Militar crítica da Amazônia não existe, como o do Sul, iniciado em 1922, patrono de cadeira na AHIMTB ,General Augusto Tasso Fragoso, ao estudar criticamente a batalha do Passo do Rosário, circunstância pelo qual tem sido considerado o Pai da História Militar crítica no Brasil.

Isto ,atendendo a conselhos da Missão Militar Francesa de que a Tática, a Logística e a Estratégia brasileiras possuíam seus fundamentos na História Militar Terrestre do Brasil. E, nestes últimos 77 anos a prioridade foi o Sul. E vários historiadores do Exército, hoje patronos de cadeiras ou acadêmicos da Academia de História Militar Terrestre se debruçaram sobre estes estudos.

A Amazônia é um deserto de estudos críticos de História Militar Terrestre do Brasil por historiadores militares. Dos civis que tem escrito sobre o tema descritivamente conheci os sócios do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro Artur César Ferreira Reis,( autor em 1960 de A Amazônia e a cobiça estrangeira que merece ser lido agora ) Silvio Meira e Leandro Góes Tocantins. Os dois primeiros falecidos e com valiosas obras a apoiarem estudos de História Militar Terrestre crítica da Amazônia , no Acre e no Amapá. E de todos ,suas obras constam do Dicionário de Historiadores Brasileiros ,editado em 5 volumes pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro Existem também "historicidas "da Amazônia segundo o Cel Passarinho. Estudo valioso se constitui o do General Carlos de Meira Mattos, "Uma geopolítica para a Amazônia ." Merece destaque indice resumido elaborado por Vicente Tapajoz dos assuntos sobre a Amazônia publicados na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e existente na Sala de Leituras do IHGB(exemplar único).

Em 1973 , produzimos plaqueta Centenário do libertador do Acre Plácido de Castro , que foi editada pela SUDAM e distribuída amplamente pela escolas da área a pedido do Cel Milton Câmara Sena ,superintendente da SUDAM .No mesmo ano ,como membro da Comissão de História do Exército Brasileiro , a convite do General Adauto Bezerra de Araujo, Brigadeiro Faria Lima e Governo do Acre lá pesquisamos por uma semana a campanha militar pela libertação do Acre por Plácido de Castro liderando cearenses .E constatamos muitas originalidades guerrilheiras ,ao entrevistarmos ex combatentes ,com o sargento Feitosa ,mateiro de Plácido ,ao qual ele deu sua bússola e o homem que cortou a corrente que barrava a navegação em Porto Acre .Enfim luta cheia de ensinamentos para a defesa da área .A mais singular era o navegar-se na selva, abrindo-se picadas novas para evitar-se os caminhos entre os seringais sujeitos a emboscadas etc. Nela Plácido de Castro liderou a resistência vitoriosa contra o Bolyvian Syndicate, formado por capitais privados americanos e ingleses, um autêntico Cavalo de Tróia , sedento para dominar as fontes de produção de borracha da Amazônia com apoio em força armada .Mas ficamos livres desta ameaça séria.

Julga-se que muitos fatos relacionados com a História Militar Terrestre da Amazônia tiveram seus registros perdidos .Estima-se que em torno de Tefé aconteceram fatos militares importantes .As lutas militares e diplomáticas que culminaram com a incorporação do Acre ao Brasil e fixação dos limites do Brasil no Amapá , no rio Oiapoque são ricos em meditações e lições a serem colhidas .A Revolta da Cabanagem e a impunidade de seus adeptos, motivada pela ausência do Estado na imensa área amazônica , a estimulava ,e poderia ter sido vitoriosa, com a interferência francesa a partir do Amapá ,se mais capacidade intelectual, militar e política tivessem suas lideranças .Mas ela ameaçou seriamente a Unidade do Brasil na Regência .A abordamos em Lutas internas no período monárquico e a ação de Caxias, elaborado para o ensino a distância para o Curso de Preparação à Escola de Estado Maior do Exército e o divulgaremos em Caxias e a Unidade Nacional , no prelo e na Internet .A reação vitoriosa liderada no Amapá em 1895, sob a liderança de Cabralzinho, em desrespeito a nossa Soberania ali, por uma Companhia de Infantaria Francesa transportada por uma canhoneira , a abordamos, no Noticiário do Exército ,n o 8430 de 1 o mai 1992 ,sob o título : "O combate da Vila Amapá de 15 mai 1895."A própria documentação relativa ao Forte Príncipe da Beira era desconhecida .E sobre ele em seu bicentenário conseguimos escrever só uma página no Letras em Marcha em setembro de 1976 . Abordagem que repetimos ampliada em 1982 no álbum a História do Brasil através de seus fortes, editada pelo GBOEX .Até então existiam dúvidas sobre de onde vieram as pedras para construção das muralhas .Forte só abordado em 1985 co6m o trabalho bilingüe Real Forte Príncipe da Beira ,patrocinado pela Odebrecht de autoria do acadêmico da AHIMTB Cel José Maria de Souza Nunes .Forte que de esquecido e abandonado foi redescoberto pelo Marechal Rondon coberto pela selva . E em suas ruínas estava esta placa testemunha do espírito que presidiu a epopéia de sua construção:

"A Soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um forte . E isto é obra e serviço dos homens de El - Rei de Portugal ,nosso Senhor e, como tal , por mais duro , por mais difícil e por mais trabalho que isso dê , é serviço de Portugal e tem de se cumprir ! "E assim foi tudo bem cumprido .E ele hoje ainda lá se encontra !

Resgatamos a história do Forte São Joaquim do Rio Branco, em Roraima na Revista Militar Brasileira .v.106,jan/jun 1975,p.51-54.

Os fortes da Amazônia constituíram um arco de proteção da Amazônia da cobiça estrangeira e colocados estrategicamente nos acessos fluviais aos rios da nossa Amazônia :No Guaporé , o Príncipe da Beira ;o Tabatinga ,no Solimões ; os Marabitanas (Cucuí) e São Gabriel, no Rio Negro; o São Joaquim , na confluência dos formadores do Rio Branco ; os do Presépio e Macapá na foz do Amazonas .E, aprofundando as defesas no interior do vale ,os fortes de Santarém , São João da Barra ,dos Óbidos, do Desterro e Toere .

Sendo a História Militar da Amazônia um Laboratório de Táticas ,da Logística e da Estratégia ,para a sua defesa ,impõe-se com urgência um estudo histórico militar crítico integrado de todos os conflitos internos e externos que a envolveram .Gostaríamos de conhecer proposta documentada que demonstre desnecessários os estudos que aqui sugerimos.

É do presidente Médici esta declaração feita no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro ao ser empossado seu Presidente de Honra em 3 jun 1970:

‘ Não se governa bem ,sem História e historiadores !

"Aqui podemos afirmar que não se governa bem sem História e historiadores .E nós brasileiros ,podemos dizê - lo melhor do que ninguém, pois, pacificamente , nenhum pais cresceu mais do que o Brasil ,pela pesquisa e análise de nossos historiadores ."Mas a esta necessidade se contrapõe o desprestígio da História Militar por haver sido ministrada de forma descritiva e não critica na Escola Militar .Inflexão que teve início efetivo com o General Álvaro Cardoso ,como chefe da cadeira de História .Visão dinamizada pelo Cel Francisco Ruas Santos e que acreditamos tenhamos ajudado a consolidar em 1978 com os livros textos bastante ampliados editados com apoio do EME ,graças ao então Cel Alberto dos Santos Lima Fajardo: História da Doutrina Militar ; História Militar do Brasil e ,de nossa autoria exclusiva ,o manual Como estudar e pesquisar a História do Exército Brasileiro ,ora em reeditado pelo Estado - Maior do Exército, sob a égide da Academia de História Militar Terrestre do Brasil .Mas o perigo do estudo da história descritiva, em detrimento do estudo crítico, à luz dos fundamentos da Arte do Soldado tem sido sempre uma ameaça por ser aquela a linha de menor resistência .

Pensamento de Samuel Benchimol sobre a cobiça estrangeira

‘ ‘Esses países( G/7) passaram a incorporar em suas políticas ,práticas ambientais para uso externo , enquanto que dentro de suas fronteiras graves problemas ecológicos se acumulam e causam grandes transtornos e ameaças a existência de todos os homens . Parece que muitos desses países , para não generalizar ,se cansaram de dar maus exemplos para agora começar a dar bons conselhos .No caso da Amazônia, em particular ,grande parte da celeuma levantada contem muito exagero e, pode muito bem estar servindo aos interesses geopolíticos da grandes nações para esconder ou desviar a atenção do mundo de seus gravíssimos problemas ambientais internos ,ou para deter o avanço do Brasil no caminho do desenvolvimento atual e futuro."

Enio Silveira e a AMAZÔNIA A GUERRA NA FLORESTA de Samuel Benchimol,

" E considerável a ressonância que os problemas ambientais causam hoje em todo o mundo civilizado, já que as nações industrializadas passaram a ter consciência tardiamente culposa dos danos que as exigências do seu progresso o desenvolvimento a qualquer custo, causaram a natureza. .. Todos eles, de um modo ou de outro elegeram como nova Terra Sagrada a última reserva natural contínua da Terra, que é a Amazônia — onde sua missão será de resgatar, pola ley e pola grey, o Santo Graal das mãos dos hereges (ou incompetentes) sul - americanos que a detêm. Ninguém em qualquer tempo, conhece mais a Amazônia brasileira em seus aspectos sócio - econômicos do que ele,(Samuel Benchimol) segundo afirmava, com razão, mestre Gilberto Freyre. Pois é exatamente isso que ele demonstra aqui: deixando de lado mitos e lendas, bem como arroubos românticos de nacionalismo demagógico, ele nos dá com admirável clareza uma análise científica e idônea da região e de seus problemas reais, uma sugestão prática sobre a melhor forma de torná-la socialmente útil sem que comprometa sua integridade ecológica e, criativamente, propõe a idéia de instauração de um imposto internacional ambiental que, sendo aprovada, universaliza responsabilidades conservacionistas( desenvolvimento auto sustentável ) sem qualquer comprometimento de soberania."‘

As pressões sobre a Amazônia segundo o Cel Jarbas Passarinho

(Patrono de cadeira da AHIMTB ,coronel de Artilharia da reserva, presidente da Fundação Milton Campos ,ex ministro do Trabalho ,da Educação, da Justiça ,governador do Pará e senador e natural da Amazônia ).

"Preservar a floresta amazônica e, antes de tudo ,nosso dever na defesa de

nosso patrimônio . Desmatar e queimar a mata irresponsavelmente é não só um crime ecológico , mas contra o Brasil .Quanto a paranóia estrangeira ,ou seja a sua cobiça mascarada de defesa do meio ambiente e de proteção de comunidades indígenas sob ameaça , mais indicado do que deblaterar é eliminarmos os pretextos ( fazer o dever de casa ) ,não devastando a ecologia e respeitando os direitos humanos em nosso pais ..."

A cobiça estrangeira imutável sobre o território brasileiro

O médico Ari Verissimo da Fonseca , do Instituto de História e Tradições do RGS em artigo O imutável , publicado em janeiro 2.000 na rede Jornal da Manhã do Rio Grande do Sul, escreve sobre as tentativas de ambições estrangeiras sobre o Brasil ontem, hoje, e sempre:

" No princípio os franceses tentaram tomar o sudeste e o meio norte; os irlandeses,ingleses e holandeses o vale do baixo Amazonas; os holandeses, o nordeste; os espanhóis, o sul. e o oeste : os americanos e ingleses o Acre ( via Bolyvian Sindicate), os franceses o Amapá. A cobiça sobre o território brasileiro permanece imutável ! "

Os militares e a defesa da Amazônia pelo Cel Av.Manuel Cambesis Junior

O Cel Aviador Cambesis ,do Corpo Permanente da ESG em artigo abordou o seguinte:

"O desmantelamento das FFAA do Brasil tornou-se evídente a partir da queda do Muro de Berlim. O Pentágono tenta desviar as FFAA dos países sul - americanos de suas nobres funcões protetoras de seus estados ..... No Brasil a redução drástica do papel das Forças Armadas atinge níveis altamente preocupantes .Além do que foi imposto pelo Nova Ordem Mundial, permanecem latentes ,ainda , algumas reminicências revanchistas relacionadas ao longo período que os militares ocuparam o poder ....Se necessário for vamos nos lembrar dos exemplos da guerras travadas na selva neste século ( China ,Pacífico e Viet Nam ) que não foram vencidas pelos que não dispunham do maior poder militar , mas sim pelos que conquistaram as mentes e os corações de seus habitantes .O reduzido potencial que ainda resta às nossas Forças Armadas deve permanecer alerta para a Frente Estratégica Amazônica ....."

A cobiça estrangeira e o jornal PUBLICO jan 2.000 em entrevista com O CEBRES

Em artigo do jornalista Achille Lollo ,do jornal PUBLICO do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal do Rio de janeiro ,SINTRASEF entrevistou o CENTRO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS BRASILEIROS( CEBRES) .E na introdução abordou os seguintes aspectos :

"Com a explosão da Guerra Fria (queda do Muro de Berlim) os EUA, Inglaterra e França começaram a definir no Mapa Mundi as suas áreas de influência estratégica e determinar regiões cujo potencial mineral ,hídrico e biológico fosse considerado de importância para o futuro do Ocidente .Neste contexto preferiu-se a Amazônia à África Central .....Desde então a cobiça internacional pela Amazônia aumentou , e sob o pretexto de preservação ecológico - ambiental esconde-se o projeto de preservá-la para a futura exploração das multinacionais ocidentais , em

particular as do setor petrolífero , que procuram encontrar novas áreas de produção antes de 2.010 , quando as reservas dos países do Golfo entrarão na fase de esgotamento progressivo.

O Jornal formulou a seguinte pergunta ao CEBRES : "A ECO -92 tornou pública a idéia ( de europeus e sobre tudo americanos ) de que a Amazônia deveria ser internacionalizada , de modo a garantir a sua preservação .Hoje os principais fóruns acadêmicos dos EUA e Grã - Bretanha pressionam os seus governos para que realizem a idéia da internacionalização da Amazônia .O que isso significa para o Brasil ? " Resposta do CEBRES "

"É fundamental que o Brasil identifique e reconheça a existência dessas pressões e não aceite , sob hipótese nenhuma , esta intromissão indevida. Para isso além de um aparato militar capaz de defender a região e dissuadir os possíveis aventureiros ,deve-se priorizá-la e privilegiá-la no planejamento e na execução das ações governamentais . O CEBRES definiu o que seria preservação da Amazônia que seria a tese radical de congelá-la intocável e conservação que seria explorar suas riquezas sem destruí-las e em benefício do povo e sociedade .Ou seria o desenvolvimento auto sustentável : Economicamente viável .Ecologicamente adequado .Politicamente equilibrado e, socialmente justo para o povo ."

ECO Ditadura anglo americana( segundo publicação do EIR no Seminário)

"Objetivos da Ecoditadura : manter a Amazônia despovoada e isolada, brecando o desenvolvimento e semear na Amazônia as sementes do separatismo e da desintegração territorial. Usam o Ambientalismo como arma Geopolítica, para manter grandes territórios ricos em recursos naturais sobre o controle dos países ricos. Instrumentos da Ofensiva as ONGs apoiadas pelo Fundo Mundial para a Natureza e União Internacional para Conservação da Natureza. Armas usadas na Mídia Internacional e parte da Nacional - O ambientalismo e o indigienismo. "

A AMAZÔNIA no Jornal do Grupo Inconfidência n os 27 e 28 de dez 1999 e fev 2.000

Trazem completa abordagem do Projeto Calha Norte feita por seu idealizador o Gen Ex Rubens Bayma Denys , quando Chefe da Casa Militar do Presidente Jose Sarney .Escreva para CP 3370 Belo Horizonte CEP 30.140-970 para obtê-los .Igualmente focaliza em Amazônia e nossa problemas da Amazônia e interessante artigo do CelAv RR Juarez de Deus Gomes da Silva que merece reflexão de todos nos brasileiros.

INFORMAÇÃO É LIBERDADE DE ESCOLHA ! O LEITOR QUE ESCOLHA COM SEU ESPÍRITO CRÍTICO A SUA VERDADE .OU A MÍDIA ESTA ATUANDO CONCIENTE OU INCONSCIETEMEMTE COMO 5A COLUNA DO MERCADO INTERNACIONAL COMO SEU SUBSISTEMA OU ,AS AMEAÇAS REAIS POTENCIAIS SERIAM FALSAS E UMA GRANDE ARMAÇÃO DO GOVERNO. ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO O GUARARAPES FICA COM A 1a HIPÓTESE ! MAS QUE NÓS BRASILEIROS FAÇAMOS O NOSSO DEVER DE CASA QUE AO QUE PARECE ESTAVA RELACHADO E QUE O AVANÇA BRASIL DIZ DINAMIZARÁ. AMEN !!! QUAL A POSIÇÃO DE NOSSA MÍDIA ? ?

 

PALAVRA DE ORDEM :DESENVOLVIMENTO AUTO SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA !!!

 

 

"Para alimentar o cérebro de um Exército na paz, para prepará-lo para a eventualidade indesejável de uma guerra, não existe livro mais fecundo em meditações e lições do que o da História Militar."