INFORMATIVO GUARARAPES

 

 

O GUARARAPES

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES DA

ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL

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Fundada em 1o de março de 1996

ANO: 2000                 MÊS:   JAN/MAR                       No 24

 


SUMÁRIO

 

Esposa de Soldado

Posse do Gen Ex Frederico Faria Sodré de Castro chefe do DEP como 2o Presidente de Honra da AHIMTB.

Comportamento adverso da Mídia face as FF.AA e a História - visões

Diversos

 


 

Tendo tido boa repercussão a homenagem prestada pelo O GUARARAPES 23 à esposa do militar terrestre brasileiro, reproduzimos o poema abaixo de Neyde Cabral ,na mesma linha de justiça histórica do anterior Esposa de Soldado

Será que você tem idéia

Sobre as chamas de luta e de epopéia

Que mantemos acesas em nossos lares?

Será que vocês sabem com justeza

Em que vivem as esposas militares?

A nossa vida é um misto emocionante

De cigana, guerreira, bandeirante

Sempre longe dos entes mais queridos

Companheiras das lutas dos maridos

A seguí-los por ásperos caminhos

Achando rosas onde houver espinhos

A nossa vida é feita de saudades

De renúncias, de sustos e de esperas

Pertencemos a todas as cidades

Conhecemos verões e primaveras

Dos rincões desta terra, os mais distantes

Nesta vida de errante menestrel

Nós vivemos em todos os quadrantes

Sendo sempre as figuras mais vibrantes

Onde houver a corneta de um quartel

Os nossos corações não tem raízes

E nossa alma não possui fronteiras

Trazemos no sotaque os mil matizes

De toda a nossa terra brasileira

Nos sentimos tranqüilas e felizes

Apesar do destino vagabundo

De vivermos um pouco em cada estado

Pois não há nada, nada neste mundo

Melhor que ser esposa de um soldado

 

 


 

POSSE DO EXMO SR GEN EX FREDERICO FARIA SODRÉ DE CASTRO COMO 2 o PRESIDENTE DE HONRA DA ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL, EM 23 NOV 1999 NA FUNDAÇÃO OSÓRIO.

 

ORAÇÃO DE RECEPÇÃO COMO 2º PRESIDENTE DE HONRA DA AHIMTB

É com grande satisfação que a Academia de História Militar Terrestre do Brasil acolhe em seu seio ,como seu 2º Presidente de Honra ,o Excelentíssimo Sr. Chefe do Departamento de Pesquisa do Exército, o General de Exército Frederico Faria Sodré de Castro.E ,de sua recepção ,espera a Academia extrair um exemplo para os jovens que nos assistem . Exemplo de fidelidade a um ideal e de aplicação e de devoção aos estudos de parte do nosso homenageado, por duas vezes laureado com a medalha Marechal Hermes de Aplicação e Estudos, com a qual o Exército distingue os seus oficiais que conquistam até três vezes o 1º lugar nos cursos regulares que mantém. E foi o caso do nosso homenageado ,condecorado por duas vezes, merecidamente , o qual, por esforço, valor pessoal e aplicação atingiu o posto máximo da carreira no Exército. Acresce que na Escola de Estado - Maior do Exército foi o 2 o classificado e com a maior média na parte intelectual.

O General Sodré é carioca, nascido em 8 de maio de 1938, data que 7 anos mais tarde deveria ser consagrada como o Dia da Vitória Aliada na 2ª Guerra Mundial ,da qual o Brasil participou em defesa da Democracia e da Liberdade Mundial ,cedendo bases aéreas em Belém e Natal e com o envio da FEB a Itália.

É filho do médico militar Adolfo Sodré de Castro, antigo e estimado médico que dirigiu o Hospital da Academia Militar das Agulhas Negras e de D. Maria Madalena, casal que destinou três filhos para a carreira das armas na Artilharia do Exército: Luiz Guilherme, Luiz Fernando e ele.

O general Sodré é casado com D. Nelva e possui um filho Ricardo e duas filhas: Luciana e Cristina. Estudou no Colégio D. Bosco em Resende em 1951/52 e no Colégio Militar do Rio de Janeiro 1953/54, tendo cursado a Academia Militar de 1955-57.

Sua vida de oficial em seu início foi dedicada por cerca de 8 anos às atividades de pára-quedista militar, tendo sido mestre de Salto e comandante do 8º Grupo de Artilharia Pára-quedista.

Cursou a Escola de Estado - Maior do Exército em 1965-71 e a ela ligou-se por cerca de 8 anos como aluno e instrutor, quando, para enriquecimento de seus conhecimentos logísticos tirou o curso de Administração de Empresas. Nesta época foi conferencista da Escola de Guerra Naval e do Curso Superior de Polícia da PMRJ.

Todas as suas promoções de oficial superior foram por merecimento. Como oficial de Estado - Maior serviu na 6ª Região Militar, em Salvador ,na Brigada Pára-quedista, no Centro de Avaliação do Exército, no Estado - Maior de Exército. Foi instrutor de Missão do Exército no Paraguai .Chefiou o Gabinete da Diretoria de Ensino Especializada .Foi assessor da secretaria do Conselho de Segurança Nacional

General de Brigada , em 28 nov. 1989, aos 51 anos ,decorridos poucos dias dos centenários da República e da Bandeira .Como general comandou a 18a Brigada de Infantaria de Fronteira , a Artilharia Divisionária da 1a Divisão de Exército aqui no Rio , a 4a Região Militar em Juiz de Fora , a 10 a Região Militar em Fortaleza. Foi subsecretário e secretário de Ciência e Tecnologia do Exército ,de onde saiu para o exercício da chefia do Departamento de Ensino e Pesquisa do Exército .

Possui artigos Carreira das Armas e Liderança nos baixos escalões na Revista A Defesa Nacional, e sobre Energia Nuclear em publicação da ECEME. Grande oficial do Mérito Militar, do Mérito Aeronáutico e do Mérito das Forças Armadas. Comendador do Mérito Naval e Oficial de Mérito Rio Branco, entre outras condecorações das 11 com que foi distinguido.

Este é em largos traços o perfil da vida vitoriosa e laboriosa de um soldado devotado e aplicado aos estudos e a sua profissão , exemplo que a Academia de História Militar Terrestre do Brasil aponta como exemplo aos jovens aqui presentes representando inclusive a Escola Naval,IME e PMRJ .

Ex.mo Sr. General FREDERICO FARIA SODRÉ DE CASTRO, seja benvindo como 2º Presidente de Honra à Academia de História Militar Terrestre do Brasil.

E para a construção de maior grandeza do nosso Exército, disponha de seu acervo em História Militar Terrestre do Brasil em seu Centro de Informações de História Militar Terrestre do Brasil em sua sede administrativa junto à AMAN. Acervo único, organizado em acordo com Sistema de Classificação de Assuntos de História Militar Terrestre do Estado - Maior de Exército . Acervo precioso resultado de pesquisas históricas realizadas por seus patronos de cadeiras, acadêmicos e correspondentes neste século. É talvez o maior acervo organizado do mundo sobre História Militar Terrestre do Brasil à disposição de nosso Exército para o desenvolvimento de sua doutrina com índices crescentes nacionalização, ,como a sonharam Caxias, os marechais Floriano Peixoto e Castelo Branco, e como convém a uma grande nação que aspira um lugar entre as potências mundiais no insondável 3 o Milênio ,no qual cientistas prevêem por volta do ano 2010 ,que 50 % do que estaremos usando ainda não foi inventado. Seja benvindo a Academia de História Militar Terrestre do Brasil e estimule a sua proposta cultural inédita ,entre a Academia e o sistema de ensino do Exército a que este utilize os seus conhecimentos a serviço da conquista do objetivo atual n o 1 do Exército relacionado com sua História, Tradições e Valores e da potencialização do ensino de História Militar Terrestre critica, para alimentar com reflexões e lições o cérebro do Exército Brasileiro ,para melhor prepará-lo para a eventualidade indesejável de uma guerra .Pois ,soldados de um pais pacifista que não alimenta sonhos de conquista ,não podemos perder um só minuto para nos prepararmos o melhor possível para esta indesejável possibilidade , ainda tão presente e viva no mundo a nossa volta . Pois o preço da liberdade é a eterna vigilância . E vigilância em nosso caso ,o melhor preparo profissional !

ORAÇÃO DE POSSE DO GEN EX FREDERICO FARIA SODRÉ DE CASTRO

Ilmº Sr Cel CLAUDIO MOREIRA BENTO – Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil. Ilmº Sr Cel ARIVALDO SILVEIRA FONTES – Vice-Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil

Ilustríssimos Senhores Acadêmicos e Correspondentes. Minhas Senhoras e meus Senhores

Honrado que fui com a distinção de minha designação para o cargo de 2º Presidente de Honra desta já consagrada Academia de História Militar Terrestre do Brasil, desejaria, inicialmente, agradecer a indicação de meu nome, o que reafirma mais uma vez, a consideração e o apreço que esta casa sempre dedicou ao Exército em geral e ao DEP em particular.

Esta Academia tem sua sede localizada em Resende, a cidade dos cadetes, em virtude de nossa AMAN ser o berço dos estudos de História Militar e desenvolver esta matéria, como uma de suas mais importantes disciplinas curriculares. O estudo de História Militar permite a compreensão de nosso passado, da profissão de soldado e ainda o conhecimento inicial da arte militar.A Academia de Historia Militar Terrestre do Brasil, como bem os senhores sabem, tem como Patrono LUIS ALVES DE LIMA E SILVA, o Duque de Caxias, que tantos serviços prestou à Pátria Brasileira, nas lutas pela manutenção da integridade de nosso território e cujos atributos de chefe e líder são tão elevados quanto seus predicados civis.

Duque de Caxias soube vencer e convencer, pois, a verdadeira vitória não consiste em subjugar o adversário, antes disto, é uma tarefa de persuasão, de conquista de uma paz justa, sem ressentimentos, em que os contendores buscam a concórdia e a pacificação.

Durante sua rica trajetória, inúmeras foram as ocasiões em que, por sua sugestão pessoal, o imperador D. Pedro II decretou a anistia para os políticos e religiosos envolvidos nos acontecimentos.

A Academia escolheu, ainda, como patronos de suas cadeiras, cincuenta historiadores militares, entre os quais encontram-se destacados chefes, como os Generais TASSO FRAGOSO, MASCARENHAS DE MORAES, CASTELO BRANCO e JOSÉ PESSOA.

Na história, em uma visão pragmática, não há passado, presente ou futuro, pois devemos aprender com o passado, na medida em que nos diz alguma coisa importante para um futuro melhor de nossa Pátria. O Órgão de Direção Setorial que ora chefio é o Departamento de Ensino e Pesquisa que está implantando em todos os Estabelecimentos de Ensino e Organizações Militares vinculadas ao "PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO" calcado nos seguintes pilares: estabelecimento do "CORE" (núcleo central de conhecimento), aprender a aprender, auto-aperfeiçoamento, valorização dos atributos da área afetiva, procedimentos didáticos centrados no aluno, predominância da avaliação formativa e o professor/instrutor como facilitador da aprendizagem. Para os Senhores terem uma idéia, são cerca de 90(noventa) escolas, ministrando anualmente, 360(trezentos e sessenta) cursos e estágios para aproximadamente 33 (trinta e três) mil alunos, qualificando-os com os princípios direcionados para o século XXI.

Para o Exército Brasileiro, a História Militar tem renovada importância no contexto do processo de Modernização do Ensino, um dos componentes do núcleo de modernidade que serve de embasamento para a modernização do próprio Exército. A Política Militar Terrestre, parte fundamental do Sistema de Planejamento do Exército Brasileiro, fixa objetivos gerais, um dos quais é a preservação e a divulgação das tradições, da memória histórica e dos valores morais, culturais e históricos. Objetivo fundamental num contexto internacional onde o predomínio econômico, político e militar da superpotência remanescente se traduz no campo cultural por uma avassaladora capacidade de produção de massa, literária e cinematográfica, em que utopias internacionalistas insistem em negar a nacionalidade. Objetivo que preserva o núcleo de identidade e de vontade do qual brotarão todas as demais ações políticas ou estratégicas.

A Diretriz de Ensino de História Militar para Oficiais e Sargentos do Exército Brasileiro, expedida pelo DEP em 1997, é um programa amplo que regula o ensino da História Militar em todos os estabelecimentos de ensino do Exército, cobrindo toda a carreira do Oficial e do Sargento. Presente em todos os currículos, na EsPCEx, na AMAN, na EsAO, nos Cursos de Comando e Estado-Maior e Política, Estratégia e Alta Administração do Exército da ECEME, na EsSA, no Cursos de Aperfeiçoamento de Sargentos e em todos os cursos de especialização e extensão, a História Militar é estudada de forma sistematizada, segundo objetivos particulares a cada estabelecimentos de ensino. Na formação e aperfeiçoamento do oficial o ensino da História Militar tem três escalas principais. Na AMAN a formação de uma base cognitiva geral e de uma atitude favorável ao auto - didatismo, na EsAO o estudo das operações militares no nível Unidade e Grande Unidade, centrado na tática, e na ECEME o estudo das operações estratégicas.

Além de contribuir diretamente para a consecução de um dos objetivos gerais da Política Militar Terrestre, a História Militar é um vetor importante para a Modernização do Ensino, pois indica o planejamento da atividade educacional segundo uma cogitação do futuro, privilegia a educação geral, particularmente nos ensinos de formação e altos estudos militares, e ainda, preconiza, no ensino de formação, a organização de um "core", ou seja, conhecimentos que devem servir de núcleo para entender as inovações, quando não temos condições de predizê-las e para elas antecipar um programa educacional.No ensino de formação do Oficial do Exército, de cuja maior parte se incumbe a Academia Militar das Agulhas Negras, a História Militar é, portanto, veículo de modernidade num processo educacional que estimula a pesquisa, a construção das soluções pelos alunos, o desenvolvimento de diversos tipos de trabalho em grupo, a participação ativa do aluno por meio de debates e apresentações, o gosto pela leitura, o desenvolvimento da expressão oral e escrita e o reforço do comprometimento com os valores centrais da instituição.

Muito agradecido e feliz com esta designação, coloco-me ao inteiro dispor da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, oferecendo meus modestos préstimos e do Departamento de Ensino e Pesquisa a esta novel Instituição, cujos estudos e trabalhos permitiram uma melhor compreensão de fatos notáveis de nossa história e por certo continuarão contribuindo para o engrandecimento do nosso Exército. Muito Obrigado !

Gen Ex FREDERICO FARIA SODRÉ DE CASTRO

Chefe do DEP

 


COMPORTAMENTO ADVERSO DE PARTE DA MÏDIA EM RELAÇÃO AS FORÇAS ARMADAS E A HISTÓRIA - ALGUMAS VISÕES ESCLARECEDORAS !

 

De Mesa Redonda Amazônia e a Mídia no Seminário Amazônia promovido pela Escola Superior de Guerra subordinada ao Ministério da Defesa

Em Mesa Redonda coordenada pelo jornalista Fernando Corrêa Sá e Benevides e participação dos jornalistas Audálio Dantas (líder sindical) e outro cujo nome nos escapou ,foi assim definida a Mídia:

"Constitui-se um mito e ingenuidade julgar a Mídia Internacional democrática. Ela é um subsistema do qual, a partir de 1950, o Poder Econômico Mundial dela se apoderou. Ela objetiva a Conformação e a Formação da Opinião Pública. E, para tal, lança todo o seu poder a serviço do Sistema Econômico de que é subsistema.

Hoje, nos EUA, 3 grupos concentram 90% do processo comunicativo. Que a parte mais poderosa da Mídia Brasileira é associada a grupos da Mídia Internacional. E nossa Mídia usa mecanismos psicológicos, (ação psicológica, manipulação psicológica ) para mudar o meio de pensar das pessoas.

E para tal usa no Brasil duas estratégias:

 

A do Silêncio: Silenciar sobre fatos relevantes de uma instituição que contraria os objetivos da Mídia

 

A Deformação: Transmitir e potencializar inverdades ou meia verdades ."( Veja-se o caso do Contrabando pela Marinha, de drogas pela Aeronáutica , o Clube Militar, protegendo o tráfego de armas e o Colégio Militar de Porto Alegre, Escola de nazistas etc)"

Usa de certa forma técnicas de manipulação psicológica preconizadas por Lenin :

 

O meio é complexo e a capacidade política do povo é simples .E fácil estabelecer uma ponte entre o meio complexo e pouca capacidade política popular . Ou .É possível transformar qualquer inverdade em "verdade.".

"A Estratégia do silêncio - Haver a Mídia ocultado há 20 anos o processo de ocupação estrangeira da Amazônia, a serviço dos interesses dos donos do Poder Econômico no Mundo, situados no G/7.

 

A Estratégia de Deformação - Transmitir e dar veracidade ao que se diz de inverdade nos países ricos sobre a Amazônia, o que em parte avalizado pela Mídia Nacional."

No Curso do Seminário, a Mídia do Brasil o ignorou e seus noticiários insistiam em apresentar programas focalizando o desmatamentos, e queimadas da Amazônia etc. Não são inverdades mas conduzem a generalizações perigosas .

"Uma forma de manipulação de mentes foi o uso do Robocop apagando incêndios na Amazônia.Enfim, tudo para convencimento da Opinião Pública internacional de que a AMAZÔNIA está sendo devastada, queimada e massacrada sua população e ser o Brasil incapaz de administrá-la.  Isto daria respaldo ético a uma intervenção para "proteger interesses coletivos mundiais." Outro jornalista assim interpretou a Mídia:

A Nova Ordem Mundial, sustentada pelo poder econômico mundial é que determina o comportamento de seu subsistema - a Mídia.

A Mídia, embora se apresente com independente e democrática ela, em realidade, depende do poder econômico a que serve. Ela é antidemocrática, pois ela esta a serviço de corporações econômicas que dominam o mundo e a usam como arma psicológica de dominação de mentes ,para impôr a sua ordem.

Controlam os Silêncios e Deformações a nível mundial. A Mídia no Brasil, em tese, se coloca a reboque dos centros de dominação econômica mundial, sem possuir informações próprias e ser mera repetidora.

Ela atua na forma de uma 5ª Coluna, minando a auto - estima, o nacionalismo, a soberania , a coesão nacional e a identidade e perspectiva histórica nacionais."

Isto a serviço de transformar o Brasil num elefante, confuso, desorientado e insensível, pronto a ser caçado, ou mesmo abatido pelo primeiro aventureiro internacional que assim o desejar, no 3 o Milênio, em nome de "interesses coletivos", colocados acima da Soberania e Autodeterminação dos países pobres. Isto parece explicar os Silêncios e Deformações sobre as nossas Forças Armadas sem que seus integrantes alcancem a razão. A razão é esta segundo os jornalistas participantes da Mesa Redonda .

Se verdade, os jornalistas que desenvolveram o tema explicaram as razões para muitas coisas absurdas e até inacreditáveis .O próprio presidente da República ao receber jovens brasileiros que se destacaram em cursos no exterior lamentou o Silêncio da Mídia sobre o fato positivo .

E contra nossas Forças Armadas e Amazônia verifica-se as estratégias ora do Silêncio, sobre coisas relevantes, ora da Deformação de fatos ,com vistas a colocar parcelas expressivas do Povo Brasileira contra elas .Confirme ou rebata a tese caro leitor, e , se concordar procure esclarecer outros brasileiros

E o SILÊNCIO e a DEFORMAÇÃO são escandalosos relativamente ao SIVAM, como se puderam constatar os que assistiram a apresentação do Projeto no Seminário Amazônia

Assim o historiador brasileiro não deve se preocupar com o Silêncio da Mídia sobre assuntos de História e Civismo e entender as Deformações que ela sistematicamente faz de nossa História , pois eles se ligam ao desenvolvimento da Identidade e perspectiva históricas do Brasil. A deformação confunde e aliena o Povo Brasileiro, o elefante , alvo da caça pelo Poder Econômico Mundial , a começar pela nossa Amazônia .

Assim só resta que a Mídia historiográfica e a militar , partam para a luta, criando seus informativos em edições dirigidas, rebatendo as deformações e divulgando fatos sobre os quais a Mídia silencia ou não apoie .Enfim faça crescer a MÍDIA ALTERNATIVA NANICA. Ou a MÍDIA GUERRILHEIRA .E lute para divulgá-los pela .através de sites , e mail .Aliás reação natural que vem se constando a casa dia, como estratégia do fraco contra o forte abusado.

Comportamento aliás sugerido por Audalio Dantas, líder sindical e deputado. Hoje desencantado ao admitir não haver conseguido vitórias em pról do comportamento democrático e independente dos meios noticiosos no Brasil e de fazer a Mídia "Ter a cabeça no Brasil."

Este entendimento é vital. Disto ficamos convencidos por queixas várias no Seminário de parte de diversas entidades de elas não contarem com o apoio da Mídia Brasileira para a causa sagrada de ajudar a mobilizar a vontade nacional em pról da Integração, Desenvolvimento sustentado e Segurança da Amazônia. E pelo contrário, silenciando sobre os esforços desenvolvidos neste particular. Conferir a obra de simples raciocínio e verificação de parte do leitor inteligente e ligado nos interesses do Brasil

Ex.: Em data recente o Jornal O Globo lançou caderno O DEVER DE CASA, sobre a Proclamação da República, "feito com todo o rigor e editorial, e destinado a ajudar pesquisas de alunos das 1ª e 8ª séries."

A certa altura, esta criminosa manipulação psicológica afirma para seus inocentes e traídos leitores brasileiros mirins :

 

"Desde Tiradentes até a Guerra dos Farrapos as revoltas populares foram reprimidas. Por haver massacrado rebeldes de norte a sul do Brasil, "o herói "foi premiado com o título de Barão e depois Duque - Luiz Alves de Lima e Silva - ele é o patrono do Exército Brasileiro ".

Este é um exemplo eloqüente entre os milhares de casos

Historiador brasileiro atento , leio ou escuto a toda hora outras interpretações absurdas de historicidas de plantão. Alguns inocentes úteis e outros a serviço da "Liberdade de Empresa e não de Imprensa ."Fique atento leitor .E o direito de resposta ? Ele existe na Mídia Brasileira ? E a idealista classe jornalista brasileira como vê este problema .Serão considerados um dia os calabares do Brasil ? A Verdade é filha dos tempos e não da autoridade ! Esta aqui segundo os jornalistas que analisaram a Mídia e a Amazônia se constitui no Poder Econômico Internacional que quer congelá-la e controlar de futuro as suas riquezas enormes .

A Midia e a Federação Mundial de Jornalistas - Temores

"Federação de jornalistas ataca fusão .Erro! A origem da referência não foi encontrada.São Paulo - A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), maior organização de jornalistas do mundo, emitiu hoje uma nota sobre a fusão entre America On Line e o grupo Time-Warner. A FIJ crê que a união das empresas cria "perigos para a Democracia" e "ameaça a independência editorial".

Esta fusão pode redefinir as esferas do entretenimento, da comunicação e do comércio", disse o secretário-geral da FIJ, Aidan White. "Mas também pode ameaçar a democracia, a pluralidade e a qualidade dos meios de comunicação", completa. "O que vemos agora", prossegue White, "é a dominação de um punhado de companhias, que controlam a informação e aspara a necessidade de "medidas que garantam a independência jornalística", para se evitar "uma perigosa ameaça à diversidade da mídia".

A FIJ acredita que o controle sobre o conteúdo da informação e a propriedade dos meios de divulgação deveriam ser objeto de regulamentações separadas. "Do contrário, teremos FILTROS CORPORATIVOS no fluxo da informação, que irão definir o conteúdo para servir a estratégias de mercado", disse White.

A FIJ denuncia que as companhias de comunicação estão apertando os orçamentos para a área editorial e reduzindo as garantias sociais para atingir metas financeiras corporativas: "Em toda parte, o tecido social do jornalismo está sob ataque. Postos de trabalho estão sendo degradados e as redações se vêem sob uma pressão comercial que afeta o trabalho cotidiano. A estabilidade e a independência dos meios de comunicação são ameaçadas no processo", afirma White.

O secretário da FIJ também levanta a preocupação de que a nova fusão virá a ampliar o fosso entre os "pobres" e os "ricos" em informação. "Agora temos uma empresa que pode levar a CNN a mais de um bilhão de pessoas, mas quase metade da população do planeta sequer tem acesso a um telefone", lembrou, dizendo que a lacuna entre ricos e pobres já é "intolerável", e que pode vir a se ampliar "com a concentração de tecnologia e informação nos países ricos. O que pensarão os jornalistas brasileiros que pensam Brasil ?

 

A Mídia e seus CONTRA VALORES em Discurso de Posse do Acadêmico da AHIMTB Prof Arno Wheling ao empossar-se Presidente do Instituto Histórico E Geográfico Brasileiro, em12 Janeiro 2.000

"O INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO ,que trabalha com a base física brasileira - A GEOGRAFIA - e a rede de relações sociais que nela se estabeleceu - A HISTÓRIA ,pode e deve dar a sua contribuição à inserção do Brasil na sociedade do conhecimento ,como sujeito ativo do processo produto e de saberes e interlocutor de diálogos frutíferos que estimulem o conhecimento especializado e o cultivo de valores como o respeito a ALTERALIDADE e a TOLERÂNCIA .E não como sujeito passivo de uma GLOBALIZAÇÃO da qual recebe apenas OS PRODUTOS MIDIÁTICOS (da MÍDIA) os quais, quase sempre transmitem CONTRA - VALORES, ao sabor dos interesses de um ente histórico - O MERCADO , ao qual alguns atribuem as virtudes do CRIADOR, radicalizando uma perspectiva que sequer se encontrava em Adam Smith ..".

 


DIVERSOS

NACIONALISMO EM ALTA NO MUNDO. Artigo do acadêmico Gen Carlos Meira Matos demonstra que o Nacionalismo esta presente e vivo no mundo ,em que pese a Globalização .

 

DIVULGAÇÃO DE VALORES MORAIS E HISTÓRICOS DAS FT .Os acadêmicos coronéis Antônio Gonçalves Meira e Manoel Cândido de Andrade Neto produziram em Ombro a Ombro jan 2.000 ,valiosas peças literárias e históricas sob os títulos "Toque de Silêncio -Hino de Saudade ,de homenagem aos corneteiros e clarins do Exército ,os de hoje e os do passado " e "Mamuda -Ana - Dona Ana ",heroina da guerra do Paraguai .Contribuíram ambos para preservar e divulgar valores morais e históricos do Exército .Parabéns !

MITO REPETIDO COLUNA PRESTES. Em que pese o cel Gay Cardoso Galvão haver exaustivamente comprovado em Coluna Prestes Por quê que o comandante da coluna foi Miguel Costa e não Luiz Carlos Prestes, o programa Testemunha da História, narrado por Boris Casoy repete o mito,bem como José Murilo de Carvalho em artigo "Juarez Távora e a modernização pelo alto "na Revista do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro n o 403,abr/jun 1999 ,p.503/506.Aliás artigo muito bom que faz justiça ao tenentismo .Parabéns!

O citado Cel Gay Cardoso Galvão acaba de produzir na Revista Destaque de Campo Grande artigo" Mais uma queda a vista :"O Mito da coluna Prestes" em que demonstra que o historiador comunista Leôncio Basbaum, em História Sincera da República, desconhece Prestes como líder condutor da Grande Marcha ,uma grande armação que todos embarcaram ,de igual modo que a reunião que nunca existiu no Clube Militar, em 22 jun 1922 ,que um tenente , que nunca esteve no Clube Militar e que no dia estava de Oficial de Dia em Ipameri- Goiás teria dirigido as maiores ofensas a oficiais generais presentes .Muita gente boa engoliu mais esta armação ,Como se um oficial formado pela sagrada Missão Indígena da Escola Militar pudesse ser capaz de tamanha indisciplina .Mas esta mentira pegou carona no livro A Noite das Grandes Fogueiras de Gilberto Meireles ,lançado no Forte de Copacabana , com pompa e circunstância ,fazendo os 18 do Forte se revolverem de decepção em seus túmulos .Guararapes não quer menosprezar Luiz Carlos Prestes que nunca se intitulou Comandante da Coluna .Procura apenas combater a manipulação da verdade e fazer justiça a Miguel Costa .

 

REAÇÕES A CALÚNIA CONTRA CAXIAS EM O GLOBO. Ao Caderno Dever de Casa de O Globo contento calúnia ao Duque de Caxias o responderam,ao que sabemos o general Fajardo na Revista do Clube Militar, o cel Jorge(Agulha ) em Ombro a Ombro e este Informativo em seu número anterior. Do acadêmico Cel Nilton Freixinho O GUARARAPES recebeu este estímulo ;Bravos , mil vezes bravos pelo exemplar 23 de O Guararapes .Destaco o oportuno ,substancial e apropiado protesto em defesa da memória do Duque de Caxias ,caluniado pelo O Globo .Reagir é preciso !...Do acadêmico cel Carneiro o Guararapes recebeu igual estímulo .O Guararapes os agradece .Protestar se impõe! Só indignação momentânea não leva a nada se não for acompanhada de protesto justo .Do contrário a versão se impõe sobre a verdade histórica .Aliás isto aconteceu com a História Contemporânea ! Quem cala consente !!! Recebemos outras solidariedades de peso que mantemos arquivadas .

A ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS E A HISTÓRIA ,segundo seu atual e ilustre presidente Tarcisio Padilha no IHGB."O ontem e o hoje se cruzam sempre que a História pede passagem. Pois ela será invariavelmente a ponte entre ambos ,a preludiar o porvir com que o horizonte nebuloso ou radioso do amanhã se entremostrará às nossas consciências ávidas de esperança. (Final de seu discurso de posse no IHGB em 18 jan 1998)

 

PREZADO CONFRADE DA AHIMTB ! SE POSSÍVEL ENVIE A SUA COLABORAÇÃO FINANCEIRA PARA QUE O GUARARAPES E A AHIMTB CONTINUEM ACESOS E VIVOS !