INFORMATIVO GUARARAPES

 

 

O GUARARAPES

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES DA

ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL

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(Comemorativo do 195 o aniversário de nascimento do Duque de caxias ,patrono da AHIMTB; dos 150 o aniversário da elevação de Resende a cidade e 66 o ano da 1a entrega do Espadim de Caxias ).

Fundada em 1o de março de 1996

ANO: 1998                 MÊS:  JUL/AGO                       No 17


SUMÁRIO

O ESPADIM DE CAXIAS 66 ANOS DA 1a ENTREGA

RESENDE 150 ANOS CIDADE

A AMAN E OS 150 ANOS DA CIDADE DE RESENDE

DIVERSOS

 


MAIS UMA ENTREGA DE ESPADINS AOS CADETES DO EXÉRCITO

 

Desde 15 dez 1932, inicialmente, na antiga Escola Militar do Realengo e a partir de 1944, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) em Resende, repete-se anualmente a mais significativa cerimônia da vida dos cadetes - a entrega dos espadins aos alunos do 1º ano agora no dia 22 ago 1998.

A grandiosidade do ato, a história dessa arma, seu simbolismo, as tradições que ela encerra, estão consubstanciados nas palavras que os jovens futuros oficiais proferirão em uníssono em 22 ago , como juramento:

"Recebo o sabre de Caxias, como o próprio símbolo da Honra Militar".

A origem do Espadim de Caxias

A 19 nov 1931, assumia o comando da Escola Militar do Realengo o então Coronel José Cavalcante de Albuquerque, oficial de escol, de cuja brilhante folha de serviços são destaques: Instrutor Militar da Escola de Direito do Largo de São Francisco - São Paulo (1916); estagiário da Escola Militar de Saint Cyr - França - (1917-1918); combatente voluntário do 4º Regimento de Dragões de Cavalaria - França e introdutor dos blindados no Brasil, ao organizar e comandar a Companhia de Carros de Assalto.

No comando da Escola Militar do Realengo promoveu profundas reformas na sua organização e no seu funcionamento. Imprimiu uma nova filosofia na seleção dos cadetes:

"A Escola não se destina a corrigir defeitos e vícios e, sim, a aprimorar qualidades e virtudes aprendidas nos lares de onde provêm os futuros cadetes".

Foi sua inspiração o posto de cadete atribuído aos alunos da Escola, vendo-se nessa denominação o sentido de companheiro mais novo dos oficiais e não aquela significação de nobreza prevalecente nos anos do Império.

Criou o Corpo de Cadetes, o Estandarte Escolar, o uniforme de gala, como simbolismo de ligação entre o Exército do Império e o da República.

Criados os uniformes históricos, julgou o Coronel José Pessoa que devessem eles ser complementados por uma arma privativa do posto de cadete. Idealizou então, com sua equipe, que esta arma seria uma fiel miniatura da espada usada em campanha pelo Duque de Caxias.

Desde então ficou decidido ser o cadete, o único integrante do Exército a ter a honra e o privilégio de cingir à cinta o espadim de Caxias,:

"Como a síntese e a expressão mais viva e sublime das virtudes militares do soldado brasileiro".

Tomada a decisão, o passo seguinte seria a localização da espada original para servir de modelo à miniatura. Encontrá-la foi um grande obstáculo, conforme as palavras do Marechal José l Pessoa:

"Porfiadas demarches foram então realizadas para concretizar a feliz idéia. Ignorávamos, até então, o paradeiro daquela relíquia histórica. Para isso recorreu-se em indagações a todos os lugares onde são destinados os troféus, sem ser encontrada. Afinal, com a preciosa colaboração do Dr. Max Fleiuss, fomos encontrá-la, entre outras armas gloriosas, nas coleções do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro(IHGB). E, ainda com o auxílio do Dr. Max Fleiuss, secretário perpétuo daquela nobre e benemérita instituição, conseguimos a licença necessária para ser copiada a arma que é a nossa mais preciosa relíquia militar. Assim, para ali foi mandado um hábil desenhista que copiou, em rigorosa escala, todos os detalhes daquele rico troféu, magnificamente artesanado em aço e bronze".

Das mãos de seu possuidor ao seu atual relicário no IHGB o histórico sabre de Caxias, percorreu interessantes caminhos. Foi doado em testamento pelo Duque de Caxias ,ao Brigadeiro João de Souza da Fonseca Costa que, como 1º Tenente, fora o Ajudante - de -Ordens de Caxias na guerra contra Oribe e Rosas e mais tarde, como coronel, fora Chefe do seu Estado-Maior na Campanha da Tríplice Aliança (1866-68).

Sobre esse oficial, assim se expressou o Duque, na Ordem do Dia, de 14 Jun 1869, antes de retornar ao Brasil:

"Prestou-me como chefe de meu Estado-Maior a mais dedicada cooperação em tudo quanto tem dependido de seu alto emprego, não só na condução regular de todos os negócios de meu serviço político a seu cargo, como nas batalhas e combates a que tem assistido sempre a meu lado, recebendo e transmitido as minhas ordens e expondo-se com sangue frio e abnegação aos riscos e perigos decorrentes".

Esta espada de campanha foi localizada em 1925 pelo Dr. Eugênio Vilhena de Moraes, o maior biógrafo de Caxias e encontrava-se ela em poder de descendente direto de Fonseca da Costa, o Capitão - de - Corveta Caetano Taylor da Fonseca Costa. Este oficial, em gesto que se reveste de nobreza e patriotismo, decidiu, em 1925, doar a valiosa relíqüia, através do Dr. Vilhena de Moraes, ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, onde se encontra há 73 anos e de onde saiu 3 vezes para cerimonias na Escola Militar

A primeira ocorreu em 1939 no Realengo e se deve à iniciativa do então Major Jonas Correia Neto. Foi a espada posicionada, em solenidade de rara grandiosidade, defronte do Corpo de Cadetes, formado, e ao lado da espada do General San Martin trazida pela representação da Escola Militar da Argentina em visita ao Brasil.

E do local onde hoje se encontra, segundo o Prof. Pedro Calmon em 1978 somente sairia em condições excepcionais de alto sentido cívico e com cerimonial condizente com a grandeza do símbolismo que ela traduz.

Posteriormente ela foi trazida na AMAN em 1978 em homenagem ao Presidente da República Gen João Figueiredo , o primeiro ex detentor do Espadim de Caxias a atingir a Presidência da República e ,e 1980, no centenário de morte do Duque de Caxias . E o professor Pedro Calmon impôs como condição ele ser levada a AMAN com toda a pompa e circunstância confiando o comandante da AMAN Gen Bda Iran Ribeiro Arnt e o presidente do IHGB ,professor Pedro Calmon que o ten cel Cláudio Moreira Bento ,instrutor de História Militar da AMAN e membro do IHGB que chefiasse uma Guarda de Honra e Segurança composta de cadetes .E assim foi feito !

 

A primeira cerimônia de entrega de espadins - 1932

Localizada a espada de campanha do Pacificador, o Projeto Espadim foi submetido à aprovação do Ministro da Guerra, General - de - Brigada José Fernandes Leite de Castro (1930-32).Desejaram aquele General e o Coronel José Pessoa:

"Que Caxias, o Duque da Vitória, pairasse no seio dos cadetes do Brasil, de igual forma que Napoleão no seio dos cadetes de Saint Cyr, na França".

O Ministro Leite de Castro aprovou a proposta e concedeu o crédito correspondente para a confecção dos espadins.Os projetos e os recursos foram remetidos ao Chefe da Missão Militar Brasileira na Europa, Coronel José Duarte Pinto. Este, com desvelo e entusiasmo, cumpriu a missão, encomendando a confecção das peças à firma Solingen da Alemanha.

Em outubro de 1932 os espadins chegaram ao Brasil tendo sido incluídos na carga da Escola Militar do Realengo pelo BI nº 288 daquele ano. A seguir foram organizadas as "Instruções para recebimento e uso do Espadim de Caxias", ao que se sabe, somente publicadas no BI nº 148 de 1938.

Nos dias 15 e 16 dez 32 teve lugar a primeira cerimônia de entrega de Espadins aos cadetes, desdobrada em duas fases. A primeira de âmbito interno e a segunda, uma solenidade pública realizada no dia 16 dez na Praça Duque de Caxias, atual Largo do Machado, defronte do Monumento do Patrono do Exército e que contou com a presença do Dr. Getúlio Vargas, Chefe do Governo Provisório do Brasil e de várias autoridades.

Segundo o General José Pessoa, em 1938 na Revista da Escola Militar :

A "cerimônia teve início com as bandas tocando o antigo toque de alvorada, o mesmo que, nos campos do Paraguai, despertava os nossos gloriosos regimentos. Toque que terminou com o de "Apresentar armas". Quando profundo era o silêncio da grande assistência, ouviu-se a voz de um oficial, lendo com vibração as palavras sacramentais do juramento, no que era acompanhado pelos cadetes, que tinham os olhos fixos nosemblante quase austero de seu Patrono e pareciam iluminados pela famosa estrela que guiou sempre aquele guerreiro de vitória em vitória, e que certamente há de guiar as novas gerações, através dos caminhos ásperos da vida. Neste instante ecoou o troar dos canhões e o rufar surdo dos tambores, anunciando a criação de uma nova arma, representativa das virtudes de nossos antigos combatentes. Seguiu-se a leitura do Boletim alusivo, do Comando da Escola, nº 297 de 16 Dez 1932...".

Sobre o evento assim se expressou o Comandante da Escola Militar do Realengo em sua ordem do dia, publicada no BI nº 297 daquele ano:

"Cadetes!

Defrontando a estátua do Marechal Luiz Alves de Lima e Silva, aquele que em vida foi o maior dos generais sul-americanos acabais de prestar o compromisso do recebimento do vosso espadim - arma distintivo que reproduz o sabre glorioso do invicto soldado, que com atos de sublimada grandeza esmaltou com refulgência inigualável as páginas gloriosas da história nacional, marcando-as de traços imperecíveis e assinalando o seu nome como o do cidadão que melhor serviu à Pátria e mais a estremeceu.

Vosso patrono e vosso guia, aqui não podieis faltar hoje a render-lhe as vossas homenagens, quando cingis pela primeira vez, ao vossos uniformes, o sabre glorioso que, em sua destra mão, mostrou, sempre aos nossos soldados intemeratos, o caminho da vitória!

Ante o bronze majestoso que a gratidão do povo erigiu em testemunho de reconhecimento a serviços que crescem de valor com o correr dos anos; vindes, cumprindo dever que ufana e dignifica, pagar o tributo de vossa admiração ao legendário soldado que, de cadete como vós, culminou a hierarquia militar e nas dignidades honorificas, integrado na sua profissão, por ela sempre enfeitiçado e, passo a passo, ascendeu na sua carreira, pelo seu valor, pela sua coragem e pelo seu acendrado patriotismo.

A espada que foi esteio de um regime, que em rudes prélios cimentou a unidade nacional e, em terras estranhas, acutilou bravamente os inimigos do Brasil, tendes hoje a honra e a rara fortuna de a cingirdes à cinta, outorgado ao Corpo de Cadetes o encargo de guardar aquele glorioso que reflete, no brilho espelhante do seu aço, a constância no dever e que nunca a ferrugem da deslealdade de leve sequer maculou, em meio século de intenso batalhar em prol da ordem e do prestígio desta terra estremecida, a que ele serviu com inexcedível dedicação e bem alto a elevou no conceito das nações!

Na homenagem que aqui prestais - vossos espadins em continência, não reverenciais somente o vulto homérico do general nunca vencido, que enriqueceu de imarcescíveis louros o Exército Brasileiro e iluminou de refulgências gloriosas uma época da vida nacional!

Saudais, também, esse passado venerado de glórias e de virtudes, que é o orgulho do nosso povo, escrínio precioso de lições de nobre civismo e onde o nome imortal do legendário Duque de Caxias esplende, aureolado, em meio de uma corte de gigantes, batalhadores devotados de um Brasil forte e generoso, que se alça, na plana maior das primeiras nações do mundo, pelo seu progresso e pela sua cultura.

E, particularmente para vós cadetes, que sois as ridentes esperanças do Exército do Brasil - as armas que abateis, apontadas para o solo sagrado da Pátria, rendendo preito sincero de admiração ao grande soldado que foi o símbolo augusto das nossas virtudes militares, juram pela vossa eterna fidelidade aos ditames da honra e do dever, e pela rigorosa observância aos exemplos que nos legou o primeiro dos generais de nossa Pátria, cuja vida será o vosso modelo e cujo nome venerando será o clarim vibrante a acender os vossos entusiasmos nas lutas sem tréguas pelo bem e pela grandeza do Brasil".

 

O simbolismo do Espadim

O Coronel José Pessoa mandou gravar, na lâmina dos espadins, as palavras Duque de Caxias e o Brazão de Armas da Escola Militar.

Pelas instruções baixadas na época:

"Os espadins dos cadetes, constituindo um conjunto de elevado teor moral, deveriam ficar ligados às vidas de seus detentores, através dos tempos, por uma ficha histórica com o número de cada uma dessas armas que deveria levar a assinatura de cada um de seus detentores. E, uma honrosa homenagem: sempre que um ex detentor do Espadim de Caxias, distinguir-se em sua vida pública, por um gesto de sacrifício ou serviço excepcional, de real valor para o Exército ou para o Brasil, ou em benefício da Humanidade, seu Espadim, com o respectivo número, dever ser retirado de circulação e recolhido ao Museu Escolar, com a ficha respectiva, nela inscrita, em letras vermelhas, o motivo que determinou sua retirada de circulação."

Foram retirados de circulação, como distinção aos gestos de sacrifício de real valor de seus ex detentores os seguintes espadins:

- Espadim n o 496, que pertenceu ao Asp Humberto Pinheiro de Vasconcelos. Justificou o ato, o exemplo de abnegação e coragem dado por aquele oficial ao ter sua mão despedaçada por uma granada, que manteve segura, com o braço para fora de uma janela, evitando destarte que não viesse a explodir na sala onde ministrava instrução ou atingir outros companheiros no pátio do quartel.

- Espadim n º 289, pertencente ao 1º Ten Alípio Napoleão Andrada Serpa em virtude de ato de bravura, por ele praticado, por ocasião do torpedeamento do navio "Itagiba" que transportava sua unidade de Artilharia para Olinda - PE.

- Espadim n º 1002, que pertenceu ao Aspirante Francisco Mega, morto heroicamente em combate, na Itália, integrando o Regimento Sampaio.

- Espadim n º 103, que pertenceu ao Gen - Bda Sinval Senra Martins General em 1977. Foi o primeiro cadete que cursou integralmente a AMAN, a galgar o posto de oficial general. 

O número do Espadim consta das alterações do seu ex detentor. Já é prática, os novos cadetes pleitearem e conseguirem e cingirem os espadins que foram usados por seus avós, pais ou irmãos.

 

O valor da História e da Tradição

Em 1939 o General José Pessoa, assíduo colaborador de nossas revistas militares em assuntos de História e Doutrina Militar, escrevia na Revista da Escola Militar :

"O Espadim de Caxias do Corpo de Cadetes, ainda quase sem história pela sua apoucada existência, nem por isso devemos olvidar-lhe fatos que hoje sabidos, mais tarde será difícil reconstituí-los. Haja vistas o exemplo histórico da nossa lendária Academia Real Militar da qual hoje ,mal se sabe ter sido fundada por D. João VI."

As sinceras homenagens ao Marechal José Pessoa patrono de cadeira na AHIMTB que além da obra magnífica ligada à idealização e construção da AMAN, o maior sonho de sua vida e na qual passou as suas últimas vinte e quatro horas na ativa, preocupou-se em preservar sua História e Tradições, ao documentá-las com depoimento em artigos em nossas revistas militares.

Estava convicto o Marechal José Pessoa de que a História "é a mestra das mestras, a mestra da vida" e a mãe da Tradição. E que sem documentação, não á história e nem tradição que resista à ação dos tempos. E, mais, que o povo ou grupo social sem tradição, ou que se a possui não a cultiva, é flor sem perfume, é espada sem têmpera, que quebra ao primeiro embate. É nau sem bússola, à deriva na tempestade, que não sabe de onde veio, onde está e para onde vai. Soube o Marechal José Pessoa construir e preservar, através dos cadetes do Exército, a tradição contida em seus Espadins, cópias fiéis da espada de rija têmpera moral e cívica, tal qual a do aço de que foi forjada - a espada de campanha de Caxias, o Pacificador - a maior espada do Brasil. Espada que figura com destaque, entre os maiores generais da História da Humanidade a qual a AHIMTB escolheu para figurar no seu Brazão como a mais representativa espada brasileira

A espada de Caxias esta no Museu do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro ,guardada em cofre doado pelo Exército , adaptado para este fim pelo Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro e próximo, num escrínio ,um Espadim de Caxias ,cópia fiel da mesma .


 

RESENDE -150 ANOS DE CIDADE

O dia 13 de julho assinala os 150 anos da elevação da vila de Resende a cidade por decreto do Presidente da então Província do Rio de Janeiro ,o Visconde de Barbacena Felisberto Caldeira Brandt Pontes .Este filho do Marquês de Barbacena que comandou os brasileiros ,em 20 fev 1827 ,na batalha do Passo do Rosário , a maior batalha campal travada em território brasileiro e contra argentinos e orientais (uruguaios) .

Artigo único .Fica elevada a categoria de cidade a Vila de Resende.

Este foi o teor do Decreto 438 de 13 julho de 1848 do Presidente da Província ao sancionar ato da Assembléia Provincial de 6 de julho .

O Visconde de Barbacena ,inicialmente militar de carreira, quando o seu pai enfrentava o exército argentino que invadira o Rio Grande do Sul ,exercia ele funções diplomáticas em Paris, Londres e Viena só retornando ao Brasil em 1830 .Em 1846 retornou a Europa para exercer função diplomática na Holanda

Em 1848 exerceu a Presidência do Rio de Janeiro quando elevou Resende a cidade. Com a experiência adquirida na Europa dedicou-se a liderança de grandes empreendimentos .Foi de sua iniciativa a idéia da ligação ferroviária Rio - São Paulo que integrou Resende ao restante do pais em 1873 ,via ferroviária .Ferrovia que ao chegar em Pirai tornou possível, por cerca de uma década, que o café resendense fosse escoado via fluvial até a ponta dos trilhos em Pirai ,ao invés de em lombo de mulas até Angra dos Reis, desde que em Resende havia tido início o Ciclo do Café com as mudas do padre Couto no final do século XVIII.

Lutaram por Resende cidade os vereadores Cel GN Fabiano Pereira Barreto ,filho de um gaúcho de Triunfo que fora o 1 o tabelião de Resende em 1801e da família Mena Barreto que tantos militares de destaque brindou o Exército ; o padre Joaquim Escobar ,gaúcho filho de Vacaria -RS e criador do Correio de Resende e ,o padre José Marques da Mota ,mineiro de Tiradentes -MG ,fundador da imprensa resendense em 1830 com o jornal o Gênio Brasileiro e 1 o Provedor da Santa Casa fundada em 1835 ,cuja história foi resgatada pelo presidente da AHIMTB em A Saga da Santa Casa de Misericórdia de Resende .Rio de Janeiro: SENAI,1992.E nesta obra, igualmente a vida e obra do padre Marques, um motor do progresso político e cultural de Resende .Santa Casa que foi copiada da de Porto Alegre.

O grande historiador de Resende, o gaúcho de Júlio de Castilhos Itamar Bopp fez justiça ao padre Marques em sua luta vitoriosa para elevar Resende a cidade ,na obra Resende 1oo anos de cidade 1848 -1948, a qual registra 1oo anos dos principais fatos acontecidos em Resende e entre eles ,desde 1931 a idéia e a concretização da Escola Militar de Resende e ,a partir de 1951, Academia Militar das Agulhas Negras o grande sonho realizado do Marechal José Pessoa ,o seu idealizador .A cidade de Resende foi instalada solenemente em 27 agosto.

Existem muitos gaúchos nesta História E a explicação de uma lenda é a seguinte;

"Deus ao fazer o Brasil ,na altura do rabo do cachorrinho que a forma do estado do Rio lembra e no qual hoje se situa a planície quartenária do Campo Alegre ,o Criador resolveu ali deixar um enorme lago .Ao terminar de modelar o Brasil ,justo onde fica Uruguaiana , sobrou um enorme naco de um lindo campo .Achando feia a configuração resultante, cortou um pedaço de campo deixando só uma orelhinha e o jogou o grande resto para cima .Pedaço que veio cair justo em cima do lago citado e que coincide com o citado rabinho do cachorrinho que a forma do Estado do Rio de Janeiro bem lembra . Reparem bem! .E aí estaria a explicação do amor e apreço que gaúchos ao longo dos tempos devotam a Resende e agora também a Itatiaia e Porto Real .Isto por lembrarem ,as terras do primitivo sertão do Campo Alegre ,as planícies e coxilhas gaúchas .Terras onde até o Quero Quero, a Sentinela dos Pampas ,marca a sua inconfundível presença ."Parabéns Resende pelos teus 150 anos de cidade!


 

A ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS(AMAN)

( NO SESQUICENTENÁRIO DA CIDADE DE RESENDE EM 1998)

A AMAN , no sesquicentenário de Resende cidade ,vem de completar 54 anos de existência oficial entre nós ,como formadora de oficiais do Exército Brasileiro.

Sua idéia resultou de um compromisso assumido pela Revolução de 30.Nesta, atuou em Resende a coluna revolucionária Contreiras ,um gaúcho fazendeiro em Monte Alegre que junto com um pugilo de empregados gaúchos que mobilizou e outros mais ,foi lutar em Minas. Quando a Revolução substituiu a República Velha em Resende ela retornou vitoriosa .Somente em jan 1931 seus remanescentes deixaram a cidade .No mês seguinte, em 16 fev ,um domingo, chegou a Resende o cel José Pessoa ,comandante da Escola Militar no Realengo e seu ajudante -de - ordens cap Mário Travassos para providências, do que resultou a escolha de Resende para sediar a nova Escola Militar prometida pela Revolução de 30.

Em 16 jul ,6 o dia da Revolução de 32 ,na Estação Ferroviária de Resende, o presidente Getúlio Vargas ,em presença de diversos oficiais integrantes do QG governista ali instalado ,prometeu que ainda em seu governo pretendia lançar a pedra fundamental da projetada Escola Militar de Resende .E não só lançou a pedra fundamental em 29 jun 1938, em data coincidente com o 43 o aniversário da morte do mal Floriano Peixoto, na fazenda Paraíso em Floriano atual ,como a construiu monumental e presidiu a sua inauguração em 20 mar 1944, conforme placa de bronze alusiva na entrada do antigo Conjunto Principal da AMAN.O início da atividade de formação de oficiais do Exército pela AMAN ocorreu em de 1 o mar 1944, em data coincidente com o 74 o aniversário da Guerra do Paraguai, na qual Resende se fizera representar por cerca de 250 Voluntários da Pátria, segundo e ex. prefeito de Resende, Joaquim Maia ,na Revista Cavalaria ano 1979.

A idéia inicial era construir a AMAN em terras que pertenciam a Fazenda do Castelo , no atual bairro do Paraíso .A partir de 37 ocorreu a idéia de erigi-la onde se encontra ,numa tradicional fazenda pertencente ao Governo Federal .

Em 28 out 1933, como coroamento de uma grande manobra da Escola Militar do Realengo ,o cel José Pessoa numa histórica excursão ao sopé das Agulhas Negras lá escolheu uma pedra para usar como pedra fundamental. Programou como fecho da manobra o lançamento da referida pedra em local da Fazenda do Castelo. Mensagem ministerial que recebeu fez-lhe desistir da idéia .Foi grande o pesar geral !A pedra teria sido enterrada na Fazenda do Castelo .Na época da construção da AMAN dominava a falsa idéia de que "não podia-se ligar a nova Escola ao nome do Conde de Resende que condenara e executara Tiradentes à morte na forca .".Assim ,teria se conseguido mudar o nome da estação ferroviária de Resende para Agulhas Negras e, o de Escola Militar de Resende para Academia Militar das Agulhas Negras em 1951 .

O atual presidente da AHIMTB se empenhou em resgatar esta injustiça histórica contra o Conde de Resende, que além de haver fundado Resende ,fundou em 1792 a Real Academia de Artilharia Fortificação e Desenho, fato que o consagra como Fundador do ensino militar acadêmico nas Américas e do ensino superior civil no Brasil .E mais, conduziu à vitória militar ,no mais alto nível estratégico ,a Guerra de 1801 em que foram incorporados em definitivo ao Brasil os Sete Povos das Missões ,o Sul de Mato Grosso etc ,com grande aumento do nosso território. Esforço de resgate que traduziu ,em especial ,na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.v.153,n.375,abr/jun 1992,p.32/42 ,alusiva ao bicentenário da Inconfidência Mineira .Estudo apresentado em síntese em sessão da Câmara de Resende, como orador convidado no 191 o aniversário da instalação da vila e município de Resende, criada pelo 13 o Vice Rei Conde de Resende ,Ten Gen D. José Luis de Castro Estudo em que a citada Câmara se baseou para criar a Comenda Conde de Resende, também o patrono de cadeira na Academia Resendense de História fundada em 1992 ,em cerimônia na ACIAR ,tendo como patrono da mesma o dr João Maia,o 1 o historiador de Resende.

A AMAN ,com sua construção monumental ,atraiu engenheiros, técnicos, operários de diversos locais .Criou muitos empregos diretos e indiretos. Assim ela se constituiria por longos anos num fermento ou âncora do desenvolvimento de Resende que se encontrava estagnada desde o esgotamento de suas terras pelo café , "O Átila do Vale do Paraíba "e mais privada de cérebros e capitais que migraram expressivamente para a região de Ribeirão Preto para plantarem café .

Com a vinda da AMAN ,Resende ganhou pelos padrões da época um exelente aeroporto destinado a formar pilotos da arma de Aviação do Exército. Idéia interrompida com a criação do Ministério da Aeronáutica em 1941.

Até então a Aviação Militar Brasileira havia tido a sua maior experiência operacional em Resende ,cujo campo de paradas da AMAN servira de base para a Aviação do Exército que combatera a Revolução de 32 no Vale do Paraíba e no Sul de Minas, ao comando do então major de Artilharia do Exército e observador aéreo Eduardo Gomes ,atual patrono da Força Aérea Brasileira .Então, Resende foi alvo do 1 o bombardeio noturno na América do Sul e no dia seguinte do 1 o pouso noturno em campo iluminado com holofotes e do qual participou como observador o major Eduardo Gomes .Resende abrigou a aviação governista que participou da primeira e única batalha aérea ocorrida no Brasil ,como é descrito no adiante citado A Presença Militar no Vale do Paraíba .A Santa Casa ,o maior edifício de Resende até a construção da AMAN, ganhou com apoio da Comissão Construtora da AMAN a sua 1a sala cirúrgica .O magistério militar deu grande impulso ao ensino em Resende .O comandante general Souza Dantas liga-se a fundação do 1 o ginásio público de Resende que foi um grande estímulo a alunos pobres que não podiam estudar em centros mais adiantados .

Engenheiros militares sob liderança do general Sá Affonseca contribuíram para delinear um Plano Diretor de Resende .A influência do magistério da AMAN contribuiu para a fundação da 1a Faculdade de Resende ,hoje traduzidas pelas Faculdades D.Bosco , já com 30 anos de século de serviços educacionais a Resende e idealizada por seu presidente cel Antônio Esteves ,4 o Presidente de Honra da AHIMTB .

E não se esgotam aqui as projeções em Resende da AMAN .Esta uma comunidade com cerca de 12.OOO integrantes inserida na comunidade resendense, sendo cerca de 1200 inativos ,definitivamente resendenses de coração ,.Parcela em acentuado aumento pela boa qualidade de vida local.

Estima-se por baixo que até hoje cerca de 25.000 oficias passaram de 3 a 4 anos em convívio com Resende ,A Cidade dos Cadetes .Muitos deles levando consigo em número crescente para os mais variados e distantes rincões do Brasil suas esposas resendenses .Este tem sido mais um fator de enraizamento e integração crescente das comunidades acadêmica e resendense .Integração que o comandante da AMAN 1992-93 general Rubens Augusto Taveira, seguindo diretriz do Ministro do Exército Gen Ex Zenildo de Lucena ,procurou intensificar através da criação da SORAAMAN(Sociedade Resendense de Amigos da AMAN) .Sociedade que produziu de autoria do presidente da AHIMTB a plaqueta : 1994-Academia Militar das Agulhas Negras -Jubileu de Ouro em Resende. Volta Redonda, Gazetilha ,1992.

Dá uma idéia da projeção expressiva da AMAN na comunidade resendense e do sul fluminense a pesquisa coletiva A Presença Militar no Vale do Paraíba que reúne diversos trabalhos do XIII Simpósio de História do Vale do Paraíba ,realizado sob os auspícios do Instituto de Estudos Valeparaibanos em julho de 1996 em Resende e Itatiaia, com a parceria das academias de História Militar Terrestre do Brasil, Resendense e Itatiaiense de História e apoio das Faculdades D.Bosco, AMAN e Centro Sargento Max Wolf do CRI do Exército, em Itatiaia.

Defendemos historicamente que a Real Academia de Artilharia e Desenho, criada em 1792 pelo Conde de Resende, também em 1801 o criador de Resende, é a raiz histórica da AMAN .E assim que as suas duas criações estão juntas há 54 anos como um capricho do destino. Em 27 fev 1988 ,no ano do 140 o aniversário da cidade de Resende foi inaugurada a duplicação de seu Conjunto Principal sendo Ministro do Exército o gen Ex Leônidas Pires Gonçalves ,.O início das obras de duplicação tiveram lugar em 15 jun de 1986(terraplenagem).


 

DIVERSOS

Atividades da AHIMTB

1-Por indicação do ten Cel R 1 Heitor de Souza ,candidato a deputado federal e assessor especial do senador José Sarney a AHIMTB pleiteou salas da antiga Residência Técnica da Estação Ferroviária que estavam desocupadas ,para nela instalar sua sede administrativa em local mais acessível aos cadetes que, a partir de 1999 terão 3 anos de estudo de História Militar .Enviou duas cartas por SEDEX ao também acadêmico de Letras Dr José Sarney e aos cuidados do citado assessor que sugeriu e prontificou-se que intermediaria pleito A surpresa foi terem salas destinadas a Prefeitura de Resende que teve melhor sorte .Será a História Militar Terrestre do Brasil importante em realidade ? .Até hoje não recebemos uma explicação da preterição .Quem é que sai perdendo no caso ?

2-A convite da ESAO a AHIMTB ,través de seu presidente ,proferiu para mais de 500 capitães ,palestra durante 3 tempos de aula ,incluindo animado debate, tendo por tema ;A Importãncia do Estudo da História Militar ,como preparatória à introdução, a partir de 1999,do estudo de História Militar naquela escola .

3-Em 26 jun , a noite, no Auditório General Médici, a AHIMTB realizou sessão solene que empossou S.Excia Gen Bda José Mauro Moreira Cupertino ,cmt da AMAN como o seu 3o Presidente de Honra .Então esta autoridade explanou o Plano de Modernização de Ensino de História Militar no Exército .Foram empossados acadêmicos os integrantes da AMAN, tenentes coronéis Paulo Sérgio Muniz Costa e Antônio Carlos Esteves .Este inaugurou a cadeira 35 que tem por patrono em vida o Gen Severino Sombra ,presente no ato e que proferiu palestra para mais de 200 cadetes presentes sobre a sua participação na Comissão Brasil -EUA 1944-45.

4-Por colaboração do Acadêmico Vet. FEB José Conrado de Souza ele fez chegar a todos os acadêmicos um adesivo com o Brazão da AHIMTB ,acompanhado de vibrante carta de apelo aos acadêmicos a que apoiem com mais fervor cívico e determinação a causa da AHIMTB.

5-Colaboração do acadêmico cel José Luis Silveira representante da Brigada Militar do RS tornou possível os sócios da AHIMTB disporem de uma carteira social a distribuir breve.

6-A AHIMTB agradece a solidariedade sempre presente a sua causa do acadêmico cel Nilton Freixinho autor do magnífico Os difícies caminhos da Integridade hoje figurando em lista bibliográfica internacional .Parabéns pela merecida distinção de sua obra !.

7- Sob a coordenação do acadêmico vice presidente cel Arivaldo Silveira Fontes esta sendo editada pelo SENAI Brasília obra com discursos de saudação e recepção de acadêmicos e respectivos elogios de seus patronos e tudo referente ao anos de 1996-97.Aguardemos !

7-A AHIMTB cumprimenta o seu confrade acadêmico vice presidente cel prof Arivaldo Silveira Fontes por haver sido condecorado com o Mérito Naval pela nossa Marinha por sua ação educacional na Fundação Osório em pról das orfas de militares daquela força. Parabéns !Que agora venham o Mérito Militar e o Aeronáutico ,são os ardentes votos da AHIMTB.

8- A AHIMTB agradece a solidariedade a sua causa de parte do cel José Spangenberg Chaves incansável em incentivá-la e a enviar-lhe subsídios de História Militar Terrestre do Brasil .

Insígnias e distintivos de lapela da AHIMTB

Estão a disposição dos acadêmicos e correspondentes empossados a Insígnia e Distintivo de Lapela da AHIMTB, ao preço de custo de R$ 40,00 com gravação nome do acadêmico ,n o de sua cadeira e nome de seu patrono .Solicita-se que os sócios consultados respondam se desejam ou não desejam adquiri-las ou se receberam ou não mensagem a respeito .

Próximas posses de acadêmicos

- Em 25 jul Sábado, no CPOR/SP, posse como acadêmicos do Dr Hernâni Donato, autor de Dicionário das batalhas brasileiras ;do cel PMSP Hermes Bitencourt Cruz e do correspondente Adilson Cezar ,com a participação de alunos do CPOR/SP e cadetes da Policia Militar de São Paulo .

--Em 27 ago. ou em 3 set (a determinar) no CM Brasília posses como acadêmicos dos generais Arnaldo Serafim e Alberto Martins e do cel Manoel Soriano Neto com a participação de alunos do CM Brasília..

- Em 26 set no CM/CPOR de Belo Horizonte posses como acadêmicos do Gen Div Carlos Patrício Freitas Pereira e do cel PMMG Carlos Alberto Carvalhaes e ,como correspondente, do dr Wilson Veado ,com a participação de alunos do CPOR e CM Belo Horizonte e cadetes da PMMG.

- Em 24 out no CM Campo Grande as posses como acadêmicos do cel José Maria de Souza Nunes comandante do CMCG e do cap PMMS Roberto Alves Gamarra ,com a participação de alunos de CMCG e cadetes da PMMS.

Palavras de incentivo do Ministro do Exército e 1 o Presidente de Honra da AHIMTB

"Caro Bento. Ao agradecer a gentileza da remessa do O GUARARAPES abr/mai e do Especial 19 de abril ,cumprimento-o pelo exelente trabalho que vem realizando na Presidência dessa Academia e, em particular ,pela também exelente iniciativa de divulgar a síntese As Guerras Holandesas 1624-54 ,no ensejo das comemorações dos 350 anos da 1a batalha dos Guararapes ,Berço da Nacionalidade e do Exército Brasileiro .Ass: Com o abraço do Zenildo . Gen Zenildo de Lucena Ministro do Exército "

- A Diretoria Executiva da AHIMTB registra o incentivo , solidariedade e confiança contidos nas correspondência a ela dirigidas pelos acadêmicos generais Tácito Theophilo Gaspar de Oliveira, Jonas Correia Neto ,Carlos Patrício Freitas Pereira, Plínio Pitaluga, Cel Nilton Freixinho, Osório Santana Figueiredo ,do correspondente Cel José Chaves e do colaborador Sírio Silva .Este mencionou "os esforços da AHIMTB para tentar aquecer os blocos de gelo da indiferença e desamor pela História do Brasil em especial ,de parte de autoridades que tem o poder e mais do que isto o dever de desenvolver a História do Brasil".

Publicações recebidas pela AHIMTB

Boletins ,Informativos ,Revistas e Jornais

Noticiários do IHGB 119 e 120;do IHGSC 2 e 3;do IHGSP 22 e 23 ;da Academia Paulista de História 45-48;o Clarim do CML 27;da Fundação Osório 3;Crônicas do prof Severino Sombra na Brasília Super Rádio FM; o Notime e a Revista o Melhor do Brasil do IME; Noticia Bibliográfica e Histórica 168 da PUC/Campinas;do IHGMT publicações avulsas 1,2,3,4,5,7,,8,10,11 e 12;Fascículos 3 e 28 da História da Paraíba da sua SEC;Anfíbio 17 e NOTAMF mai 98 do Corpo de Fuzileiros Navais ,Revista Unidade 33 da Brigada Militar RGS; RIHGPelotas dez 97 ;Letras em Marcha ;Ombro a Ombro ; Informativo do IEV e o Tradição MTG.

Livros e plaquetas

Notas taquigráficas do Simpósio Guerra de Canudos na Câmara Federal com a participação da AHIMTB ,com intervenção de seu presidente em palestra e debates em defesa da atuação das FTB no episódio,ali expressivamente deformada; Sume e Piabirú ,do acadêmico dr Hernâni Donato; Notícias Históricas do acadêmico representante da Brigada Militar cel José Luis Silveira e do mesmo autor Revelações da Maçonaria ;do TC professor do CMSM Olavo Bilac e o Sv Militar ,Conjuração Mineira e FEB;. do gen Raymundo Negrão Torres General de Pijama e, São Miguel das Missões ,dos professores Rafael Baloto e Júlio Quevedo, da faculdade de História da UF Santa Maria .

APELO A COLABORAÇÕES EM DINHEIRO PARA CUSTEAR A AHIMTB

A AHIMTB possui dois livros Ouro .O 1 o registra toda a forma de colaborações não em dinheiro .O 2 o as colaboracões em dinheiro de seus sócios e colaboradores que tem variado de r$30,00 a r$ 500,00.Esta se destina ao O GUARARAPES, encadernações ,xerox, correios ,material de expediente e outras despesas miúdas e tudo sob fiscalização do Presidente do Conselho Fiscal gen Ex Luiz Pires Ururay Neto .Para colaborar envie cheque nominal a ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL ,o qual será depositado em conta corrente da AHIMTB .Faça a sua doação para levar esta idéia avante, caso com ela concorde .Apelo especial aos acadêmicos que não tiveram a oportunidade de fazê-lo .Enviem para o endereço do presidente :Cláudio Moreira Bento rua Florença 266 ,Jardim das Rosas .27.580-000 Itatiaia -RJ. Desde já agradecidos pelo apoio !

End: O GUARARAPES , Caixa Postal 81 698 Resende ,A Cidade dos Cadetes- 27.501-570

 

Homenagem póstuma de saudades ao acadêmico falecido


 

"Para alimentar o cérebro de um Exército na paz, para prepará-lo para a eventualidade indesejável de uma guerra, não existe livro mais fecundo em meditações e lições do que o da História Militar."