CONCESSÃO
DA MEDALHA CERRO DA LIBERDADE EM 23 JUNHO 2006
No uso de minhas atribuições como presidente da Academia Canguçuense de História
(ACANDHIS) e na qualidade do Grão Mestre da medalha ou comenda do Cerro da
Liberdade e ouvido o Conselho de Concessão da referida Medalha ou Moeda de
Honra, com ela agracio uma entidade canguçuense cinqüentenária e 3 acadêmicas da
citada Academia, em reconhecimento as suas relevantes contribuições em Canguçu
ao seu desenvolvimento educacional, cultural (,em História e Tradicionalismo) ,
em Assistência Social e o da integração comunitária, por radiofonia, e o da
pesquisa, preservação, culto e divulgação da História e Tradições de Canguçu e
de seu povo.
RÁDIO LIBERDADE.
A Academia Canguçuense de História (ACANDHIS
) agracia com a sua Moeda de Honra, a Medalha Cerro da Liberdade, a Radio
Liberdade, como ato de justiça na voz da História comunitária e no transcurso de
Jubileu de Ouro, de sua pioneira transmissão radiofônica experimental em
Canguçu, em 22 de junho de 1956, a um ano do Centenário do Município Canguçu
Liberdade, .Radio emissora cujo nome se inspirou no Cerro da Liberdade,
monumento canguçuense natural do tão expressivo significado definido na
justificativa de criação da referida Medalha Cerro da Liberdade.e mais tarde
arrasado para servir de aterro do estratégico Super Porto de Rio Grande.
Arrasamento que nos entristeceu como historiador e que mereceu protestos de
Clovis Rocha Moreira, hoje patrono de cadeira na ACANDHIS e o primeiro gerente
da Radio Liberdade e “o grande artífice deste empreendimento” e de outras raras
vozes, como a acadêmica Marlene Barbosa Coelho denunciando lamentável
arrasamento do Cerco da Liberdade para servir de aterro no estratégico Super
Porto . Rádio Liberdade que marcou dois momentos na História de Canguçu, “o
antes e o depois de sua criação." Ela integrou Canguçu aproximando seus
habitantes do interior com os da cidade e colocou Canguçu, no mapa da
radiodifusão na Zona Sul, vinculando notícias e comunicações
históricas,políticas, esportivas, religiosas e sociais e alcançando e
interessando os municípios de Piratini no seu programa Tribuna Piratiniense e,
Morro Redondo no programa diário Alô Morro Redondo. Assim surgiu a introdução de
seus avisos de utilidade pública, com notícias do Hospital, sobre a saúde dos
seus doentes, animação de casamentos, batizados e aniversários, com dedicatórias
e mais o Programa Boa Viagem Motorista.
Merece destaque especial o incentivo com exemplos, a auto estima comunitária
promovida, pela Rádio Liberdade e que vem realizando todos os anos em seus
aniversários, concessões festivas do Mérito Comunitário a personalidades que se
destacaram em suas atividades para o desenvolvimento de Canguçu e, na forma que
hoje a Academia Canguçuense de História inaugura com a sua Medalha de Honra ou
do Cerro da Liberdade, da qual a Rádio Liberdade é a primeira instituição
canguçuense a ser com ela agraciada, por seu notável papel de pioneira na
integração radiofônica da comunidade, atividade que passou a ser reforçada 3
anos depois, pela Rádio Cultura. Cumpre destacar em seu inicio a sua
contribuição á preservação e divulgação da História Comunitária, com apoio em
dados que a nós solicitava o radialista Adão Jesus Marques Martins, hoje membro
efetivo da ACANDHIS, nos convidando para entrevistas sobre a História de
Canguçu, sempre que visitávamos Canguçu, motivo que nos levou a convidá-lo a
integra,r sob nossa orientação, a Delegacia Canguçuense da Academia Brasileira
de História, ao lado da Irmã Firmina Simon Marlene Barbosa Coelho e Laedi
Bachini Bosembecker E aqui a ACANDHIS agradece o apoio prestados pelas rádios
Liberdade e Cultura em algumas de suas sessões e o apoio que lhe deram em suas
sessões, a ajudando desde modo a contribuir para o progressivo fortalecimento da
identidade e da perspectiva históricas da comunidade canguçuenses. E espera que
estes apoios nunca faltem a História de Canguçu, tão descurada e desconhecida,
antes da criação da ACANDHIS, que em 18 anos de existência, sente grande e
justificado orgulho pelo muito que realizou em resgate, preservação, culto e
divulgação da História de Canguçu, que permanecia coberta por espessa camada da
patina dos tempos e com o apoio e solidariedade dos prefeitos de Canguçu seus
presidentes de Honra.
A seguir em ordem alfabética:
Professora ALIETE MARTINS RIBEIRO
Natural de São Lourenço do Sul, residindo
em Canguçu há 46 anos, foi consagrada pelo povo canguçuense em 1990, através de
seus representantes na Câmara Municipal, com o honroso e muito merecido título
de Cidadã Canguçuense, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados a
Educação e a Cultura local. É acadêmica da ACANDHIS, e ocupa a cadeira homenagem
ao ilustre filho de Canguçu, General Honorário do Exército Hipólito Pinto
Ribeiro, herói da Guerra Paraguai e vencedor da Batalha de Inhandui na Guerra
Civil na Região Sul 1893/95. Na ACANDHIS exerce há mais de seis anos , com muita
competência e zelo, a função de Secretária encarregada de documentar a ação
desta entidade cultural, através de atas elaboradas com muita correção, precisão
e objetividade tendo escrito na Revista da ACANDHIS dos 200 anos de Canguçu,
artigo Cultura popular –Clube Recreativo América sobre a saga em Canguçu dos
afro- descendentes Iniciou sua carreira no Magistério em 1963, como professora
municipal com exercício no interior durante 9 anos. Desde 1972 está na cidade de
Canguçu, onde formou -se em Letras em 1977 e pós os graduou-se, em 1992, como
Especialista em Educação.E sócia efetiva do Instituto de História e Tradições do
Rio Grande do Sul tendo representado o Prefeito de Canguçu na fundação desta
entidade, em 10 de setembro de 1986, no Sesquicentenário o do Combate de Seival,
que contou entre seus vitoriosos combatentes com ¼ de filhos de Canguçu.Foi uma
das fundadoras do GTG Sentinela da Armada, nome que imortalizou a passagem
sofrida do passo do Camaquâ do mesmo nome, da Armada(Exército) Espanhol ao
comando do mexicano D. Vertiz y Salcedo , Governador de Buenos Aires, em
retirada para Rio Grande, perseguido por guerrilheiros de Rafael Pinto Bandeira,
depois de derrotado em Santa Bárbara e Tabantigai, em 1774.Participou como
presidente da fundação, em 1970 da Associação de Professores Primários de
Canguçu, que hoje congrega os funcionários municipais –o SINCA. Integrou equipe
que instalou a Secretaria de Educação que dirigiria mais tarde por oito anos
tendo implantado o transporte escolar, plano de carreira de professores e
Conselho de Educação que hoje integra. Foi vice diretora e diretora da Escola
Estadual João de Deus Nunes por 10 anos . Participou da fundação da CIENA
Ciranda Estudantil, que tem revelado tantos novos talentos .Aposentou-se em 1994
. Foi destaque na Educação em 1980,1989 e 1994, Continua no exercício do
Magistério de Português e Literatura no Curso Norma do Colégio N.S Aparecida.É
casada com Antônio Carlos Ribeiro Filho de cujo consórcio nasceram Antônio
Carlos e Carlos Alberto, tendo adotado Jair, Susana e Dilza .
Professora LAIDI BACHINI BOSEMBECKER
Natural de Pelotas reside em Canguçu há 40
anos. Foi consagrada, pelo povo de Canguçu com o honroso e muito merecido título
de Cidadã Canguçuense, através de seus representantes na Câmara Municipal, em 20
de junho de 1988, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados a
Educação. É acadêmica da ACANDHIS, ocupante da cadeira Professor André Puente,
filho adotivo de Canguçu que se consagrou como um grande professor em Porto
Alegre, onde foi consagrado em monumento em sua memória na Praça da Matriz.
Chegou em Canguçu em 1966, já com larga experiência educacional em Pelotas,
tendo lecionado no Colégio N. S. Aparecida e, depois de formada em Pedagogia em
Bagé 1969, acumulou o Curso Normal desta Escola. Em 1972/74 foi orientadora
educacional do Ginásio de Canguçu e em 1974/77 foi Coordenadora Pedagógica do
mesmo ginásio. E a seguir foi Secretária de Educação e Cultura de Canguçu por
seis anos de 1977/1983. Aposentada em 1984 continuou lecionando no Colégio N. S.
Aparecida, junto ao Curso de Magistério, tendo escrito em 2000, na Revista dos
200 anos de Canguçu da ACANDHIS a síntese histórica deste Colégio. Em 1978,
integrou, em Canguçu, a Delegacia da Academia Brasileira de História por nós
fundada integrada pela hoje patrona de cadeira da ACANDHIS Irmã Firmina Simon
(Delegada), Professora Marlene Barbosa Coelho e o radialista Adão Jesus Marques
Pereira . Delegacia que teve atuação relevante na administração do hoje
acadêmico Gilberto Moreira Mussi no renascimento cultural de Canguçu em sua 1ª
Semana Cultural de Canguçu em 1978, há 28 anos passados. Delegacia que
desativada deu lugar em 13 de setembro de 1988 a fundação da ACANDHIS em 13 de
setembro de 1988
A professora Laedi foi destaque da Educação em 1988, pelo Clube Harmonia e é
autora de livro didático pedagógico sobre a História de Canguçu .
De 1ª de janeiro de 1993 a 31 de dezembro de 1996, foi novamente Secretária de
Educação. A professora Laedi é viúva do saudoso Waldemar Frederico Bosembecker
de cujo consórcio nasceram Regina, Renato e Raquel.
Professora YONNE MARIA SHERER BENTO
Natural de Venâncio Aires. reside em
Canguçu há 50 anos, desde 1956. Foi consagrada pelo povo de Canguçu, em 23 de
abril de 1977 com o honroso e muito merecido título de Cidadã Canguçuense,
através de seus representantes na Câmara Municipal, e em reconhecimento aos
serviços relevantes prestados a Educação Canguçuense. Foi destaque em Educação,
em 1979 e 1982. É acadêmica da ACANDHIS, ocupante da Cadeira Coronel da Guarda
Nacional Genes Gentil Bento, homenagem ao canguçuense intendente de Canguçu de
1905 a 1917 e sub chefe e chefe de Policia e Secretario do Presidente do Rio
Grande do Sul de 1918 e 1922 onde se destacou na pacificação de correntes do
Partido Republicano, como em Jaguarão. A acadêmica Professora Yonne Maria
formou-se professora no Colégio São José em São Leopoldo e em Filosofia em Bagé
1969/72 e exerce a vice-presidência da ACANDHIS, há 16 anos e no exercício quase
que continuo de sua Presidência, nos impedimentos do Presidente.
Desde 1980, ao aposentar-se tem exercido notável ação comunitária em Escolas de
Pais, Catequese de crianças, Curso de Batismo e de Noivos etc. Desde 1980 na
obra Damas de Caridade, que presidiu e hoje é 1ª secretária.Entidade inspirada
no lema “ Põe a semente na terra que não será em vão” que em 2000 possuía com 38
associados e 4 creches prestando a 320 crianças, assistência em alimentação,
vestuário, médica, odontológica e ao lazer, criando condições para o
desenvolvimento integral e amoroso das crianças assistidas Presidiu a Casa da
Amizade do Rotary onde liderou campanhas beneficentes para menores carentes. Foi
alfabetizadora durante 20 anos, de 1951/1971 no Grupo Escolar Irmão Andradas e
Orientadora Educacional, por 8 anos de 1972/1980 na Escola Estadual João de Deus
Nunes, tendo sido em 1965, orientadora do Ensino Municipal em Canguçu. Colaborou
em 2.000 com a Revista dos 200 anos de Canguçu da qual financiou expressiva
quantia para a sua edição, com os artigos Párocos da Igreja N.S da Conceição de
Canguçu, e Síntese histórica da ACANDHIS e Assistência Social em Canguçu
–evolução .A professora Yonne Maria e casada com José Moreira Bento, Tabelião de
Canguçu de cujo consórcio nasceram Mirian, Conrado Ernani Neto, Márcia,Marta
,Carla e Paula .
História é verdade e justiça! E assim hoje a Academia Canguçuense de História (ACANDHIS)
como ato de Justiça na voz da História, fez justiça a Rádio Liberdade entidade e
a três expressivas figura do magistério local professoras Alliete, Laedi e Yonne
Maria apontando o seus exemplos a inspirar outros canguçueses de nascimento, ou
de coração como as 3 professoras agraciadas, a trabalharem com destaque na
construção de nossa bicentenária comunidade e sesquicentenário município em
2007.
Canguçu, 23 de junho de 2006
No Plenário da Câmara de Vereadores
Cel Cláudio Moreira Bento
Presidente da ACANDHIS e Grão Mestre da Comenda Cerro da Liberdade