6a Aniversário da AHIMTB na Fundação Osório

Em 1o março de 2002

Palavras finais do Presidente

É com muita satisfação que a Academia de História Militar Terrestre do Brasil comemora o seu 6º aniversário nesta Fundação Osório , hoje superiormente presidida pelo educador e acadêmico emérito e vice presidente de nossa Academia de História Militar Terrestre Cel Professor Arivaldo Silveira Fontes que no passado aqui secretariou o então presidente da Fundação ,o Marechal Estevão Leitão de Carvalho. Este hoje , consagrado patrono de cadeira de nossa Academia de História , hoje ocupada pelo acadêmico General Paulo Cesar de Castro, comandante da ECEME e grande estimulador da Academia quando diretor da DEPA .Cadeira que hoje a dividirá com o acadêmico Junior Henrique Vasconcellos Cruz , promissor historiador já com obra publicada sobre a História desta benemérita instituição originariamente de amparo a jovens órfas de militares das nossas Forças Armadas .

Vale lembrar os relevantes trabalhos produzidos sobre e História Militar Terrestre Crítica do Brasil pelo Marechal Estevão , grande chefe militar , sobre cujos ombros pesaram gravíssimas responsabilidades funcionais para a vitoriosa participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial, como chefe do Missão Militar que nos Estados Unidos intermediou a participação do Brasil na 2a Guerra Mundial . Oficial que liderou os Jovens Turcos de A Defesa Nacional e da Missão Indigena da Escola Militar. Chefe que nos faz lembrar um grande almirante japonês que depois de brilhar na guerra em defesa de sua nação , pediu como recompensa ao Imperador o cargo de mestre escola de uma aldeia japonesa .E o Marechal Estevão grande chefe com assinalados serviços veio humildemente dirigir esta Fundação

Hoje aqui outro acadêmico Junior assumiu a cadeira do General Franscisco de Paula e Azevedo Pondé .Trata-se do jovem Luiz Felipe Resende de Avila Pires que passou a dividir a sua cadeira com seu pai, o acadêmico e Eng Militar Christovão de Avila Pires Junior , nosso dinâmico Delegado aqui no Rio ,da Delegacia Marechal João Batista de Mattos de nossa Academia .E pai e filho , um trineto e o outro tetraneto ,por linha varonil, do Visconde a Torre de Garcia D Ávila, heróico chefe militar que liderou forças brasileiras que consolidaram a Independência na Bahia e que foi o primeiro brasileiro a receber um título de nobreza no Brasil independente . Legado precioso que o acadêmico Christovão e filho Luiz Felipe honram , preservam, cultuam e divulgam, ao contrário do que hoje se ve na mini série Quintos dos Infernos em que a Família Real que estruturou o Brasil para a Independência é criminosamente vilependiada numa mini série da Globo .E em tudo lembrando a estratégia comunista de Lenin dirigida a inocentes úteis e em especial a juventude e constante de seu Decálogo que passo a enumerar para a reflexão dos presentes :

1.. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
2.. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;
3.. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;
4.. Destrua a confiança do povo em seus líderes;
5.. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo;
6.. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação;
7.. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;
8.. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;
9.. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista;
10.. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa...

Foram empossados hoje como correspondente aqui no Rio de Janeiro o Capitão de Corveta Guilherme Canellas , responsável pelo precioso Site Militar através do qual a AHIMTB tem divulgado muitas matérias de História Militar Terrestre do Brasil e que nos cedeu e implantou, em parceria com a nossa Academia, em seu site militar a Revista Eletrônica da Academia de História Militar Terrestre do Brasil sem dúvida uma grande conquista num mundo cada vez mais dependente do que a Internet oferece e que complementa site da Academia .Instrumento que contorna o a alternância das estratégias de Silêncio ou de e Deformação que a Mídia de modo geral submete os assuntos relacionados com as nossas Forças Armadas

Empossamos também como correspondente e pesquisador da Academia junto ao Palácio Duque de Caxias , o 2o Sargento Nelson Soares ,formado em História e já colaborador da Revista Eletrônica da AHIMTB com artigo sobre o Dia do Magistério e do qual muito espera a Academia e já colaborador da História da 3a Bda C Mec de Bagé ..

Hoje aqui a nossa Academia comparece para também assinalar o seu 6 o aniversário de resistência cultural e de superação de obstáculos , falta de recursos e de, indiferenças ,de poucos ,na prática ,para com o Objetivo atual n o 1 do Exército relacionados com sua História ,Tradições e seus valores morais ,culturais e históricos

Presença da Academia para fazer um balanço ,ou prestar contas de suas atividades , para que seja avaliada a sua utilidade social para as Forças Terrestres Brasileiras .

Fundada em 1º de março de 1996, no aniversário do término da Guerra do Paraguai e na cidade de Resende, A Cidade dos Cadetes. Ela possui sua sede administrativa e o seu Centro de Informações de História Militar Terrestre em dependências cedidas pelo Comando da AMAN ,junto a Casa do Laranjeira do 4 o ano Estabeleceu delegacias reverenciando ilustres historiadores militares terrestres brasileiros: no Rio de Janeiro(IME), em Brasília(no CMB), no Ceará(no Instituto do Ceará), em Porto Alegre(no CMPA), em Campinas(ancorada na ESPCEx), em Curitiba(ancorada no CMC).Em São Paulo ( Na Associação de Oficias da Reserva da PMSP inaugurada solenemente em 25 janeiro , aniversario de São Paulo

A Academia tem por patrono o Duque de Caxias, pioneiro em estudos de História Militar Crítica do Brasil ,ao analisar a Batalha do Passo do Rosário, em depoimento ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro de que era membro e em 28 ago 1854. E mais, por haver usado as lições de História Militar Terrestre do Brasil que colhera em 5 campanhas militares que comandara á vitória ,para adaptar ,como Ministro da Guerra, as Ordenanças de Portugal(leia-se Doutrina Militar) às realidades operacionais sul-americanas que vivenciara.

A Academia desenvolve a História Crítica Militar Terrestre, prioritariamente ,em duas dimensões marcadamente ligadas ao exercício da profissão Soldado .

A primeira, a clássica. Estuda a História Militar Terrestre do Brasil, para dela extrair subsídios táticos, estratégicos e logísticos, capazes de contribuírem para o desenvolvimento contínuo da Doutrina Militar Terrestre do Brasil, com progressivos índices de nacionalização , como acontece com as grandes nações, potências e grande potências mundiais . Dimensão que encontrou em Caxias o seu pioneiro, conforme abordado e depois enfatizada pelo Marechal Floriano Peixoto, ao mandar escrever a História da Guerra do Paraguai, para ser estudada a História Militar Terrestre do Brasil, em nossas 3 escolas militares, dentro das realidades operacionais sul-americanas.

Com a vinda da Missão Militar Francesa para o Brasil ,em 1920, a Escola de Estado - Maior do Exército tornou-se um centro de desenvolvimento da História Militar Terrestre Crítica do Brasil, com a orientação recebida daquela Missão, de que os fundamentos da Tática, da Logística e da Estratégia brasileiras e em conseqüência de uma Doutrina Militar Terrestre Brasileira estavam embutidos na História Militar Terrestre do Brasil de onde deveriam ser exumados, através do estudo crítico de nosso passado militar à luz dos fundamentos da Arte Militar, a Arte de Soldado.

E nisto, logo se aplicou o chefe do Estado - Maior General Tasso Fragoso, ao abordar, em 1922 ,a Batalha do Passo de Rosário de 20 fev 1827, à luz dos fundamentos da Arte da Guerra, razão de ser considerado o Pai da História Militar Terrestre Crítica do Brasil. Esforço notável complementado por outros trabalhos que hoje integram a sua Biblioteca pessoal, agora patrimônio da ECEME.

O Marechal Castelo Branco iniciou sua carreira neste tempo histórico. Foi um modelo de pensador militar e de historiador militar terrestre brasileiro crítico ,conforme o demonstra a obra O pensamento militar do Marechal Castelo Branco, mandada editar pela ECEME, que comandou superiormente e coordenado pelo hoje patrono de cadeira em vida na AHIMTB, Cel Francisco Ruas Santos e pelo acadêmico Cel Fernando Maia Pedrosa, que então não contaram com todo o arquivo do Marechal, hoje integrando o acervo da ECEME.

Não pode ser esquecido o legado cultural em História Militar Terrestre Crítica, do ponto de vista institucional, do Marechal Estevão Leitão de Carvalho, especialmente denunciando o grande equívoco porque passou o Ensino Militar no Exército de 1874-1905,por mais de 30 anos e caracterizado como bacharelismo militar e sob a influência do agnóstico Positivismo. E ambos contribuíram para o mais baixo índice de operacionalidade do Exército, evidenciado ao enfrentar a Guerra Civil 1893-95, no Sul combinado com a Revolta na Armada e depois a Guerra de Canudos em 1897.

Tasso Fragoso, Castelo Branco Estevão Leitão de Carvalho, foram seguidos por outros oficiais generais e superiores no esforço de resgatar o nosso passado militar e as lições militares que ele sugeria .E o editorial da BIBLIEx até 1972 refletiu este grande esforço que foi consolidado na História do Exército Brasileiro ,lançada no sesquicentenário da Independência, pelo Estado –Maior do Exército e coordenada por sua Comissão de História do Exército, então presidida pelo Cel Ruas do qual fomos adjunto .Mas foi obra predominantemente descritiva .A crítica seria o passo seguinte .

O ensino de História Militar Terrestre do Brasil em nossa Escola Militar foi por longo período basicamente descritivo, razão do desprestígio do assunto, por não corresponder ao que disse indignado o grande cabo de guerra Frederico o Grande, para o professor de História Militar de seu filho.

"Não faça meu filho decorar datas e textos. Faça-o raciocinar e retirar lições de Arte Militar das leituras. "

Aquele professor procedeu de igual forma que o nosso ensino de História Militar por longo tempo .Ambos ignoraram a forma definida pelo Marechal Foch, o comandante da Vitória Aliada na 1ª Guerra Mundial e professor de História Militar na Escola Superior de Guerra da França e nome do Porto Aviões Foch, que o Brasil adquiriu para ser o nosso São Paulo. Ou seja :

"Para alimentar o cérebro( entenda-se comando ) de um Exército na paz, para melhor prepará-lo para a eventualidade indesejável de uma guerra, não existe livro mais fecundo em lições e meditações do que o da História Militar."

A História Militar Terrestre Crítica na AMAN começou a ser ensinada mais tarde pelo acadêmico General Álvaro Cardoso. O citado Cel Ruas Santos deu-lhe bom desenvolvimento, no que foi seguido por seus sucessores, sendo que em 1978/80 foram editados na AMAN, com apoio do EME, os livros textos História da Doutrina Militar e História Militar do Brasil e Como estudar e pesquisar a História do Exército , este ora reeditado pelo EME. Então foram introduzidos outros temas :O estudo militar crítico das Batalhas dos Guararapes e seu contexto no qual despertou o espírito do Exército e de Nacionalidade e sob a égide de uma manifestação doutrinária brasileira genuína- Guerra Brasílica, uma estratégia do fraco contra o forte, baseada nas emboscadas. Batalhas que definiram o destino do Brasil "a sangue ,o de ser um só e não dois ou três hostis entre si, segundo o mestre Gilberto Freire .

Hoje com a modernização do ensino novos rumos parecem terem tomado o ensino de História Militar ,cujos detalhes ainda não conhecemos

Egressos da ECEME em 1970 e estagiando no IV Exército recebemos ordem do seu comandante Gen Ex Arthur Duarte Candal da Fonseca de produzirmos trabalho militar crítico sobre a Batalhas dos Guararapes .E o fizemos usando os fundamentos críticos de Arte Militar que havíamos absorvido aqui na ECEME como seu aluno .E o trabalho foi lançado na inauguração do Parque Histórico Nacional dos Guararapes em 1971 e ora se encontra na INTERNET e aguardando sua reedição pela BIBLIEx ,com prefácio do Exmo Sr Gen Ex Zenildo de Lucena que para lá o encaminhou em 1998.

Enfim um trabalho de um oficial de Estado - Maior possível de ser realizado por qualquer oficial, à luz dos fundamentos da Arte Militar e com apoio de trabalhos descritivos de historiadores civis acumulados em séculos .Trabalho que produzimos e que qualquer oficial conhecedor dos fundamentos da Arte da Guerra deve estar em condições de realizar lançando mão de reconstituições históricas trabalhosas feitas por historiadores civis com metodologia própia .O trabalho do historiador militar crítico ou de Estado –Maior é egoista e apropiador de trabalhos históricos descritivos feitos por historiadores com curso em faculdades .Tarefa que soldado profissional ,como historiador militar crítico e conhecedor da metodologia de produção de informações, em princípio pode mas não deve fazer ,para não desviar-se de seus deveres funcionais. O General Tasso Fragoso e outros chefes tiveram que fazer as duas partes em razão de não existirem reconstituições históricas disponíveis .Pensamos que o historiador civil com curso universitário é que faz as reconstituições históricas e que cada profissional como o militar, o jurista , o economista o engenheiro etc farão leituras críticas diferentes da mesma reconstituição e a luz dos fundamentos de critica de sua profissão .

E quantos foram os ramos profissionais ,a História descritiva se desdobrara em variadas versões históricas críticas .Enfim pensamos que a reconstituição histórica descritiva deva ser feita por historiadores com curso universitário e ,no caso ,que a história militar terrestre crítica deva ser desenvolvida por chefes ,pensadores e planejadores e historiadores de Estado- Maior que não podem se desviar de sua atividade ligada a operacionalidade , ao desenvolvimento da Doutrina e a retirada de ensinamentos militares da História para aplicação no combate.

Em 1978 também foi introduzida na AMAN , A Guerra da Restauração do Rio Grande do Sul 1774-77 onde despontou outra manifestação doutrinária brasileira genuína – A Guerra à gaúcha , baseada na estratégia do fraco contra o forte , e na qual se apoiariam muitas lutas internas e externas no Rio Grande do Sul .Doutrina Militar com suas origens na seguinte diretriz emanada do Rio de Janeiro, ao ser o Rio Grande invadido pelos espanhóis em 1763 e 1774 , do qual chegaram a controlar 2/3 por cerca de 13 anos:.

A guerra contra o invasor será feita com pequenas patrulhas ,localizadas em matas e nos passos dos rios e arroios. Deste locais sairão ao encontro dos invasores para surpreendê-los causar-lhes baixas , arruinar-lhes gados , cavalhadas e suprimentos e ainda trazer-lhes em constante e continua inquietação ."

Foi apropiando parte desta doutrina que o gaúcho e veterano federalista como major, Plácido de Castro, a utilizou no Acre, para livrar aquela área de interesses econômicos anglo- saxões que pretendiam controlar com apoio em força armada as fontes de produção de borracha da Amazônia .

E por falar-se em manifestações doutrinárias genuínas ,o estudo da resistência quase secular no século 17, do Reino de Palmares ,a investidas holandesas e depois portuguesas ,deveu-se ao desenvolvimento pelos quilombolas da Guerra do Mato , uma estratégia do fraco contra o forte , a guerra de guerrilha ,que tirava grande partido das matas onde construíram seus mocambos e a usaram como aliada .Guerra do mato só superada por bandeirantes paulistas que aprenderam a dominá-la em suas andanças pelos sertões no enfrentamento de índios .Guerra do Mato a que se referiu recorreria , o antigo guerrilheiro contra o domínio de Napoaleão , em Portugal , José Bonifácio de Andrade , o Patriarca da Independência, caso o Brasil fosse ameaçado de invasão por estrangeiros .

Outra dimensão da História que a Academia de História Militar Terrestre prioriza e que vem sendo muito usada nos EUA é a de estudar-se as guerras externas e internas para deste estudo isolar elementos determinantes destes conflitos para que colocados á disposição das lideranças civis estas procurem evitá-los com todo o seu rosário de conseqüências funestas para a nação .Neste particular o acadêmico e veterano da FEB Cel Germano Seidl Vidal produziu nesta dimensão a obra A Guerra proscrita em que analisa e quantifica o custo da 2a Guerra Mundial para o Povo Brasileiro .

A Academia possui 50 cadeiras que tem por patronos 50 historiadores militares terrestres brasileiros, dos quais 4 patronos em vida, Alte Hélio Leôncio Martins general Umberto Peregrino,e coronéis Jarbas Passarinho e Francisco Ruas Santos .Homenageia como patronos os civis Barão de Rio Branco, Gustavo Barroso, Pedro Calmon e Eugênio Vilhena de Morais que deram preciosas contribuições à História Militar Terrestre do Brasil. Estas cadeiras foram em maioria ocupadas por historiadores militares terrestres brasileiros contemporâneos e algumas já reocupadas com a elevação de 10 acadêmicos a acadêmicos eméritos, por serem em maioria veteranos da FEB. Possui já ocupadas 15 cadeiras especiais destinadas a acadêmicos dos Fuzileiros Navais, Infantaria da Aeronáutica, ao pintor militar, aos restauradores de Pernambuco, a Eletrônica do Exército, a Historiadora militar terrestre e ao Mestre de Música Militar. Possui 18 correspondentes espalhados pelo Brasil, 3 grandes colaboradores, 30 colaboradores eméritos, organizações militares e pessoas físicas que colaboraram expressivamente com as atividades da Academia e 30 colaboradores, cadetes, alunos dos CM e da Fundação Osório e órgãos da mídia castrense Grupo Inconfidência, Letras em Marcha, Ombro a Ombro, Revista da SASDE, Coluna Polainas e Charlateiras e o Jornal Tradição. Órgãos de imprensa que divulgam nossos trabalhos. A Academia por seus estatutos possui 4 presidentes de Honra: O Comandante do Exército, o Chefe do DEP, o Comandante da AMAN e o Presidente das Faculdades Dom Bosco em Resende. Possui um site pioneiro entre as entidades de História ,com 8500 visitas onde divulga seus trabalhos tais como os livros Caxias e a Unidade Nacional(o mais completo e atualizado estudo biográfico do patrono do Exército), As Batalhas dos Guararapes, análise e descrição militar, Os Patronos nas Forças Armadas, Moedas de Honra ou Condecorações Brasileiras. Escola de Formação de Oficiais das Forças Armadas do Brasil, Fortificação Brasil e Amazônia e seus desafios , Rondon – O guerreiro da Paz e os últimos números de seu Informativo O Guararapes.E possui links de seu site em outros como no Militar, no da AMAN, da ABORE e no Portal Região das Agulhas Negras etc.

Por intermédio de seu E-mail tem recebido consultas de História Militar e as respondido para alunos do Sistema de Ensino do Exército, da ESG, de jornalistas como do autor do livro sobre Anita Garibaldi e de produtores de Cinema

Seu informativo em número de 32 edições tem divulgado assuntos vários de interesse da História Militar Terrestre do Brasil. Seu Centro de Informações de História Militar Terrestre do Brasil junto a AMAN tem sido visitado por pesquisadores e em especial por cadetes da AMAN, sobre pesquisas que realizam e por alunos da ECEME sobre suas monografias e inclusive por um oficial que faz um Curso de Mestrado sobre o ensino militar , e que depois de percorrer vários locais ali encontrou surpreso tudo o que necessitava .Neste Centro fica nossa biblioteca especializada em História Militar Terrestre do Brasil, a qual reunimos em cerca de 40 anos onde se destacam índices de revistas, dicionários biográficos de militares e vários instrumentos de trabalho do historiador militar terrestre brasileiro . E o único índice da Revista da AMAN 1922-1962.

A Academia tem procurado levar suas mensagens por todo o Brasil e prioritariamente para a juventude estudando nos sistemas de ensino das Forças Armadas e auxiliares e em especial a dos Colégios Militares e Fundação Osório, celeiros de futuras lideranças civis. Isto para no seio dela procurar desfazer manipulações adversas contra as Forças Armadas e de nossa História bastante divulgadas e aceitas como se verdadeiras fossem na juventude do Brasil .Manipulação que alterna as estratégias adversas de SILÊNCIO ou DEFORMAÇÃO . Estratégias usadas por esquerdistas que tentaram incendiar o Brasil com a guerrilha rural e a urbana e que derrotados militarmente ,hoje se orgulham do seguinte .Perdemos a luta armada ,mas a ganhamos na nossa versão imposta a Opinião Publica ,conforme o demonstrou o acadêmico General Raimundo Maximiano Negrão Torres

Assim, a AHIMTB em Resende, na AMAN e nas Faculdades Dom Bosco com a presença de cadetes, já realizou palestras sobre História Militar, reuniões de posses, sendo até objeto de homenagem da AMAN, em formatura geral ,em 23 abril 2000, presidida pelo seu comandante e 3o Presidente de Honra da AHIMTB O Exmo Sr Gen Div Domingos Carlos Campos Curado , atual diretos da DFA .

Realizou 5 sessões no IME, com a presença de alunos abordando assuntos profissionais militares relevantes e ali foi estabelecido a sua Delegacia para o Rio Promoveu sessões de posses nos Colégios Militares: 2 em Porto Alegre, 1 em Santa Maria ,1 em Curitiba, 1 no Rio de Janeiro, 1 em Belo Horizonte com a participação da Escola de Oficiais de Polícia), 2 em Brasília,1 em Campo Grande , 1 em Fortaleza e 6 na Fundação Osório . Falta realizar sessões nos CM de Juiz de Fora, Recife, Salvador e Manaus. Realizou 1 sessão de posse na Escola Naval, com a participação do Corpo de Aspirantes e 1 no Comando do CFN. Na ESA já ocupou 6 tempos de aula ministrando instruções de História Militar. Promoveu sessão de posses no CPOR/SP com a participação de cadetes de Polícia e outra na sua Academia de Barro Branco.

Realizou 2 sessões na Caserna de Bravos em São Gabriel, na velha caserna construída por Mallet . tendo como porta vozes aspirantes estagiárias de Saúde

Na EsAO ,a AHIMTB inaugurou o assunto História Militar em palestra que ocupou 3 tempos de aula. Em Porto Alegre, em dezembro 2000 em palestra sobre a Amazônia, no GBOEX ,a AHIMTB teve contato com a Escola de Formação de Oficiais da Brigada Militar e com seu Colégio Tiradentes de Ensino Médio.

Na maioria das sessões os cadetes e alunos participaram ativamente na condução do cerimonial e na leitura de documentos na qualidade de seus porta-vozes.

Na AMAN, duas conferências sobre História Militar para cadetes em geral. E cerimônias de posse de acadêmicos, tanto na AMAN como nas Faculdades Dom Bosco com a presença de cadetes e uma sessão de posse na ESPCEX.

A AHIMTB participou ativamente das comemorações dos 350 anos da 1ª Batalha dos Guararapes através de seu site na Internet e conferências no CMNE, GEC, IME e ESA. E preparou ampliados com o concurso voluntário de cadetes e alunos da EsPCEx e da cadeira de Português da AMAN o obra As Batalhas dos Guararapes –analise de descrição militar ora na INTERNET ,com prefacio do Gen Ex Zenildo de Lucena e aguardando a sus publicação pela BIBLIEx. No Centenário da Guerra de Canudos indicado pelo Ministro do Exército participou de Seminário na Câmara Federal, rebatendo manipulações e distorções contra o Exército. Se fez presente no programa Globo News sobre Canudos, esclarecendo inverdades e defendendo a atuação do Exército e de suas 11 Polícias Militares no episódio. Deu entrevista esclarecedoras no jornal O Globo e Zero Hora, etc.

A partir das palestras sobre a Amazônia pelo General Lessa a Academia se empenhou na campanha em prol de sua defesa. Abordou o assunto intensamente em seu informativo ,na Revista do Clube Militar e proferiu conferência no IHGB em parceria com outras entidades e inclusive o Clube Militar

Na falta de uma revista regular a AHIMTB tem divulgado os seus trabalhos em seu site, em revistas eletrônicas como nos portais Agulhas Negras Resende; no Militar. no INTRANET da AMAN .Enfim aproveita todas as oportunidade que a INTERNET se lhe oferece . É agressiva e guerreira no bom sentido .Não passa recibo. Não se limita a indignação pura e simples ,parte para o confronto educado em defesa de suas verdades ,o que tem inibido muitas agressões de parte ,dos que estavam convencidas da passividade dos agredidos .Tem usado os jornais castrenses Letras em Marcha, Zero Hora, Ombro a Ombro, Grupo Inconfidência e revistas do IHGB, a Defesa Nacional, do CIPEL, da SASDE. Enfim, aproveita todas as oportunidades para se fazer presente.

O acervo da Academia está dividido em 3 grandes blocos: Lutas internas e Lutas externas e Lutas diversas na Amazônia. Assunto que está desenvolvendo na forma para servir a ECEME e a outros estudos mais aprofundados de História Militar Terrestre do Brasil com apoio nas fontes históricas que relaciona ao final .

No seu acervo se destacam os 30 volumes encadernados que contém a biobliografia dos patronos historiadores militares empossados como acadêmicos. E última análise documentos que abrangem sobretudo quase toda a História Militar Terrestre do Brasil. Só este esforço justificaria a existência da Academia se hoje por falta de vontade cultural de seus integrantes ela tivesse de encerrar os seus trabalhos, por não demonstrarem seus membros a vontade cultural e a garra dos civis que fundaram e consagraram a Academia Brasileira de Letras, local onde raros militares tem sido acolhidos .Para contá-los sobram dedos de uma mão .

.Assim a Academia de História Militar Terrestre do Brasil tem procurado ser um f’órum cultural para reunir em todo o Brasil militares terrestres e amigos para debater assuntos militares relacionados com a operacionalidade crescente das Forças Terrestres com apoio também na análise crítica de seu passado operacional e institucional que não cabem nas instituições culturais civis na intensidade e profundidade que eles devem ser tratados para constituírem uma corrente do pensamento militar terrestre do Brasil ,em apoio as Forças Terrestres e de parte de militares na Reserva com grande potencial cultural para esta desejável contribuição aos companheiros da Ativa

Como destaques no ano que passou a Academia produziu a obras História da 8a Bda Infantaria Motorizada e História da 6a DE e atual mente trabalha nas histórias da 3a Bda C Mec ,6a Bda Inf Bld e AD/6 dentro do Projeto História do Exército na Região Sul .Para a ECEME já elaborou os compêndios Brasil Lutas Externas 1500-2oo2 ,Brasil Lutas Internas 1500-1889 e no momento ultima Brasil Lutas Internas na República .Participou ativamente nas comemorações dos 200 anos de Resende ,inclusive com a obra Resende História Militar 1744/2001, além de diversas sessões de posses onde se destacam em Brasília sessões no EME de posse do Gen Ex Frederico Faria Sodré de Castro ,uma na Academia da Policia Militar DF ,outra na Academia de Bombeiros ,outra integrando a seus quadros um acadêmico da Infantaria da Aeronáutica e outra no IHGDF empossando seu presidente na cadeira especial Cel med PMMG Juscelino Kubischek , no contexto do centenário do construtor de Brasília.

Acaba de lançar plaqueta Em defesa da Memória do Duque de Caxias vítima de covardes manipulações de nossa História Militar e esta no prelo com prefacio do acadêmico emérito Gen Carlos de Meira Mattos a Plaqueta Inspirações Geopolíticas das ações de Portugal e do Brasil no Prata e sua repercussões no Rio Grande do Sul 1680 / 1900,com um retrospecto da guerras na região para a fixação da nossa fronteira Sul .

Este era em largos traços a prestação que se impunha fazer sobre a Academia de História Militar Terrestre do Brasil,no transcurso do seu 6 o aniversário e hoje comemorado nesta Fundação Osório e que será divulgada no todo no Guararapes 33 e por de consequência no site da Academia e no site militar

Parabens aos novos empossados os jovens acadêmico juniors Henrique Vasconcellos Cruz e Luiz Felipe Resende de Avila e aos novos correspondentes aqui no Rio Comandantte Guilherme Canellas e 2o Sargento Nelson Soares. Agradecimentos a Fundação Osório e ao seu presidente, hoje ausente por motivos de saúde e aqui representado pelo cel Murilo .Fundação hoje diplomada como Grande Colaborada da AHIMTB. Obrigado pela presença de todos quantos honraram com suas presenças este evento que esperamos histórico . Muito Obrigado

Detalhes da seção do 6 o aniversário

 

Compuseram a Mesa Diretora dos trabalhos : Cel Cláudio Moreira Bento ,presidente da AHIMTB , os generais membros da AHIMTB acadêmico Gen Paulo Cesar Castro ,presidente de Honra da sessão e comandante da ECEME, acadêmico emérito Gen Plínio Pitaluga , membro da Delegacia do Rio Gen Job Lorena de Santana ,o patrono de cadeira Cel Francisco Ruas Santos , a acadêmico Dekegado da AHMTB no Rio Eng Mil Christovão de Avila Pires Junior e o Cel Murilo representante da Fundação Osório .

Além dos membros da Academia acima citados compareceram os acadêmicos Cel Luiz Casteliano de Lucena ,Cel Germano Seidl Vidal ,Cel Andrade Neto , Cel Celso Pires e Cel PMRJ Vidal da Silveira Barros e a Srta Dhalila Miranda ,secretaria da AHIMTB. Não compareceram por atingidos pela epidemia de dengue o acadêmico Nilton Freixinho e o correspondente Marcelo Peixoto

Presentes D.Umbelina Sant’Äna filha do Marechal João Batista de Mattos , D. Maria de Lourdes e Vilena ,respectiivamente esposa e filha do acadêmico Cristovão ,Delegado da AHIMTB no Rio em mais o Sr J. G Pratti de Aguiar filho do general Pratti de Aguiar ex comandante da AMAN

A sessão contou com a presença de 40 alunas da 8 a série da Escola Reitora Cassilda Martins

Ó Correspondente 2o sgt Nelson Soares que se fez presente com esposa filho e sogros ,organizou quadro alusivo ao 6o aniversário da Academia contendo selos alusivos ao Duque de Caxias , patrono da mesma acompanhada e expressiva mensagem alusiva ao relevante papel que vem desempenhando nossa Academia de História.

Ajudaram no cerimonial o aluno Carlos Bianquine Dias dos Santos que representou a AHIMTB na saudação do Sgt Nelson e a aluna Eduarda Justino Silvério Polibiano que saudou o comandante Alfredo

O Cel Murilo Silva de Souza representando o Presidente da Fundação Osório ,Cel Arivaldo Silveira Fontes ,em recuperação de cirurgia , distribuiu aos integrantes da mesa O Legendário Revista da Fundação Osório ,comemorativo dos 80 anos da Fundação e o livro Pérolas da Poesia ,seleção de poesias dos alunos da Fundação comemorativa de seus 80 anos .Ao final foi servido aos presentes um coquetel